The One - Romance Gay

Último capítulo 16 - Amor e Ilusão

-Como assim está grávida? - perguntou o padre.

-Na noite de natal... Foi quando percebi que estava grávida. Por isso no baile aproximei-me de Jaysson. Para tentar contar-lhe. Mas como ele ficou indignado, bebeu algumas bebidas a mais e fumou certas substâncias que não devia, mas claro que só se apercebeu que não devia depois de ter acordado do hospital.

-Mentiras. Nunca dormi com essa mulher na minha vida.

-Ainda por cima não quer assumir o filho.

O silêncio instalou-se entre os convidados fazendo com que a atenção se focasse em Jenny.

-Se isto é algum tipo de piada podemos saltar à parte em que rimos e logo estão cá as câmaras.

-É a pura verdade. Nunca tive nada contra ti, simplesmente não queria que te magoasses. Afinal ele é a grande farsa desta noite.

-Chega! Isso é tudo mentira. Nunca aconteceu nada entre nós!

-Então é por isso que ficaste tão incomodado quando vi as mensagens!?

-Desculpem interromper, mas sempre haverá casamento? - perguntou o padre, receoso.

-Não!! - gritei juntamente com Jenny.

-Sim! Vai! Eu explico tudo! Jenny e eu éramos amigos de infância, mas ela confundiu as coisas e pensou que éramos mais que isso. No momento fiquei frustrado por não a querer magoar, mas também porque estava numa relação, com a única pessoa que quero na minha vida inteira. Ela só quis ficar comigo, não queria causar problemas a ninguém. Até ao momento. Ao perceber que nada mudaria entre nós, ela quis vingar-se. Por Isso está aqui esta noite. - disse Jaysson. - Eu amo-te e nunca deixarei de te amar, mas tens de acreditar em mim para que isto aconteça. Quero-te comigo para o resto da vida, mesmo que inclua montes de conflitos e pessoas tentando nos separar.

-Mentiroso! Não inventes! - gritou ela.

-Eu acredito em ti. Também te amo e te quero para o resto da minha vida e das futuras vidas à nossa frente...

-Não!! Ele é meu! Meeeuuuu!!!!

-Segurança, por favor. - disse eu apontando para ela.

-Não, não! Não fica assim!

-Vou ser pago à hora ainda? - perguntou o padre.

-Onde íamos?

-Oh, sim. Declaro-vos marido e marido. Podem beijar-se.

-Vem cá! - disse Jaysson colocando suas mãos nas minhas costas enquanto trocávamos um beijo apaixonado.

Ouvia-se o estouro de garrafas de champanhe sendo abertas, de repente estávamos completamente encharcados de champanhe.

-Ainda bem que não é arroz, detesto isso! - disse eu rindo.

-Viva aos noivos!!

Instalou-se uma enorme alegria e quando demos por nós estávamos nos secando na casa de banho, para podermos jantar.

-Que achas de uma rapidinha? - disse Jaysson segurando na cintura por detrás e contra a sua cintura.

-Estás louco? Deixamos isso para logo! Agora não! - disse eu voltando-me para morder o lábio de Jaysson. - Amo-te, amo-te, amo-te! Agora temos uma noite para aproveitar!

-Agora vais ter de me ajudar... Porque fazes isto? - disse Jaysson vermelho.

-Jay, não tenho culpa que te excites facilmente. - disse eu beijando-o.

-Agora vais ajudar-me. - disse ele puxando-me para o seu colo, este sentado na sanita.

-Fecha a porta!