Capitulo 29

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Ross Lorenzo

-- Se um dos dois morrer, eu juro que...

-- Você não jura nada... eles não vão morrer. - Luan me corta.

-- Volto em poucas horas para saber deles.

Ele acena e entra no hospital, sigo para meu carro... vou matar o desgraçado responsável por isso. Escreve isso, VOU MATA-LO.

-- Como estão? - Jorge pergunta assim que me atende.

-- Não sei, Luan me assegurou que não é nada grave. Onde você  está?

-- No depósito.

-- O que faz aí?

-- Adivinha. - fala rindo. -- Você não achou que eu fosse deixar o responsável atirar e fugir né?

-- Estou indo para aí, Chame o Nick, preciso da ajuda dele.

-- Ok. - encerro a ligação.

Quando recebi a ligação de Laura, estava discando o número dela... não sei porque, mas senti algo de ruim, um aperto no peito, aquele pressentimento de pai.
No momento que ela falou que estava sendo seguida, meu sangue congelou.
Devo receber várias multas e pouco me importa, peguei a primeira moto que vi pela frente no estacionamento da casa do Jorge e sai.
Não poderia deixar minha pequena em perigo, ainda mais ouvindo sua voz amedrontada, ela nunca demonstra medo, e para isso acontecer é por que fugiu do seu controle.
Quando cheguei perto dele; pensei que seria algo só de perseguição, mas me enganei feio.
Senti medo pela primeira vez em minha vida como pai, quando apontaram um fuzil para o carro dela.
Aquilo dali foi meu fim... não sei exatamente o que fiz, fui para cima do carro e atirei em cima deles antes de atirarem nela.
Consegui fazer eles baterem na divisão da avenida, em vez de correr na direção deles... fui para o carro de Laura, virado de cabeça para baixo.
Não preciso dizer a dor que senti na hora né?!

-- Chefe. - um de meus homens, me recebe na porta do deposito. Usamos isso aqui, apenas quando temos que fazer tortura.

Por mais que eu ame fazer isso, hoje não quero... se fizer, mato sem antes ter a informação que preciso.

-- Nick. - vou ao meu sobrinho que está ao lado de Jorge, conversando. -- Quero saber quem é o responsável, o chefe... tire isso deles.

Ele apenas acena confirmando e vai para as duas cadeiras ocupadas no meio.
Além de mim, ele é o único que bate sem dó e sentimentos, pena que Rose não o quer trabalhando comigo, é um desperdício. Passado algum tempo tenho o nome do cara que assinou sua sentença de morte ao mecher com minha filha...

Nicollas Martins

Eu estava na academia quando tio Jorge me ligou falando que tinha alguém seguindo a Lau é que meu tio Ross tinha mandado ela vir pra cá. . Na hora avisei aos homens do meu tio que trabalham aqui pra ficarem a postos. .. Eu sou o cara mais carinhoso desse mundo.. mas quando alguém meche com a minha família o negocio muda de figura... Já fui fazer alguns serviços com meus tios e confesso que eu gostei da adrenalina...  Meu tio fala que eu seria um ótimo substituto mas mamãe me proibiu de trabalhar com ele.... mas ela não precisa saber de tudo não é...

Ficamos esperando e nada deles aparecerem, quando eu já estava pirando meu tio Jorge ligou e falou que os caras estavam muito perto eu não daria tempo. .. peguei a moto e fui ao encontro deles, no caminho recebo a notícia de que o  carro da Lau tinha capotado.. Na hora meu coração se apertou,  eu não posso perder a minha prima... Vou matar o desgraçado por trás disso tudo. ..

Assim que cheguei no lugar do acidente vi as ambulância saído com Christopher e a Laura. .. Meu tio Jorge me olhau de canto e faz sinal pra mim... entendi o recado na hora.... segui ele é mais alguns homens até o galpão. .. Quando descida moto vi três homens sendo arrastados para dentro, eu sigo para dentro e antes de que eles sejam amarrados as cadeiras pego um deles pelo pescoço e aperto com vontade até ele desmaiar...... olho para os outros dois que estão assustados... Acho que não esperavam e faço sinal para que o amarrem bem apertado. .. minha vontade é dar um tiro no meio da testa de cada um mas se eu fizer isso não saberemos quem está atrás da Lau, e meu tio vai me matar, e não é força de expressão....

Enquanto esperávamos pelo tio Ross fui me divertindo um pouquinho... Quando se aprende com o melhor tortura vira algo simples. ..

-- Vamos lá quem dos trens vai facilitar a minha vida e abrir o bico logo...

-- Pro inferno playboi.  - o moreno grandão bufa

-- Resposta errada meu caro,  Lucas trás pra mim a arma de choque ...

-- Idiota isso não faz nem cosca  ..- ri debochando de mim

-- Tem certeza? Lucas traz a mangueira também

Assim que Lucas volta jogo água nele e depois ligo os condutores de energia ao seu corpo.

-- E aí ainda acha que não fará coscas? - ligo a maquina e a corrente elétrica percorre o corpo dele. . Desligo e olho pra ele -- E aí temos um nome agora?

-- Não. ..- ligo a maquina de novo, os outros dois se entrem olhando sabem que serão os próximos -- E aí já temos um nome?

-- Eu não vou falar .

-- Então adeus - jogo mais água nele e ligo a maquina na última potência e me sento esperando pra ver o resultado. .. Logo ele para de respirar e um cheiro de carne queimada preenche o lugar. .. -- Lucas tira ele daqui. Ele fede...

Me levanto e vou ate próximo aos dois que sobraram... olho bem pra ver quem será a próxima vítima. .. Preciso ter cuidado pois preciso de um nome..

-- Então alguém mais vai tentar testar minha paciência ou vão facilitar meu trabalho?

-- Eu não quero morrer. .. - um baixinho com cara de novato está quase chorando.

-- Otimo também  não quero matar so preciso de um nome e pronto.

Meu tio aparece e pede para eu continuar. .. fico imaginando o que ele espera de mim...

-- Pode falar e seu fim será diferente do seu amigo...

-- Maxwell Schimit  .. concorrente da tal moça. ..

-- E por que? - olho pro meu tio que vai se afastando

-- Ele não disse o por que só pagou a gente pra fazer. .

-- Obrigado pela resposta. ..

-- O senhor vai me soltar não vai?

-- Eu não disse isso... - aponto a arma pra testa dele, um tiro certeiro  .. Antes que eu atire no outro cara, meu tio já tinha feito o serviço. .. estraga prazeres

Ross Lorenzo

 -- Vá atrás desse Maxwell e o mate, estou voltando para o hospital.

-- Tem certeza? - Jorge me olha curioso.

-- Por mais que queira ir atrás desse desgraçado, minha filha é a maior preocupação no momento... preciso vê-la. - confesso

-- De um beijo nela por mim.

-- Descarregue sua arma, em cima dele por mim. - rimos.

Cada um vai para seu carro, me sinto um invalido por não ter protegido minha primogênita como deveria.
Parece que estou vivendo o dobro que sofri quando Bea sofreu os atentados.

-- Ei, metade. - Rose me recebe assim que saio do carro, em frente ao hospital.

Não falo nada, apenas a abraço e choro. Mal sei o estado de minha pequena menina bonita, mas estou com medo do que vou ouvir.

-- Ela está na UTI. - Rose sussurra alisando minha costas. -- Esta tudo bem, ela só gosta de dormir demais, que nem a Bea fez.

-- Eu deveria...

-- Não começa com essas merdas de se culpar... descobriu algo?
Me afasto dela um pouco.

-- Sim... Jorge foi lidar com isso... Christopher, acordou?

-- Sim... fez uma cena por querer ver a Laura. - sorri. -- Me lembrou alguém que apontou uma arma, na cabeça de umas enfermeiras a um tempo atrás.

-- Estava apavorado, precisava ver ela. - encolho os ombros.

-- Sei. - me abraça mais uma vez.

-- Vou procurar o Luan, vá ver sua amada e depois seu genro.

-- Sim, senhor sargento.

-- Idiota.

Seguimos caminho diferente, vou atrás de minha menina bonita, minha esposa. Preciso conversar com ela antes de ir ao Christopher.

Dominada Por Um Submisso - Família Lorenzo Livro 4 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora