It's Alright To Cry《Sherlolly》

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NA.: Oi, gente! Demorei, mas cheguei. Eu fiquei muito feliz com o resultado dessa one e espero que gostem. O shipp do dia é Sherlolly, mas quem é Johnlock também vai gostar, porque o John é a razão pra tudo nessa fic. Quem é Sherlolly vai se agradar também. Enfim, espero que gostem e não se esqueçam de votar.

"Não há problema em morrer
Porque essa é a única coisa que não tentou"

Sherlock estava tremendo, suando frio e à beira de ter um ataque de pânico. Começou a ter muitos desde que seu amigo se fora. Mas ele estava certo do que iria fazer. John era o único que o entendia, que sabia o pelo que Holmes estava passando. Este se culpava pela morte de seu amigo. Tudo aconteceu porque ele estava preocupado demais consigo mesmo para prestar atenção em John, de acordo com ele, e o pior aconteceu. Sherlock estava no terraço do Bart's e sabia o que iria fazer.

Molly estava indo para lá também, mas entrou depois de Sherlock. Lágrimas escorriam pelo seu rosto intensamente. A garota tremia também. Sabia que era uma decisão estúpida, mas acreditava que alguém tão inútil quanto ela não deveria ter o direito de viver. Ela já estava pronta para pular, até que ouviu o barulho de outra pessoa chorando. Resolveu procurar e lá encontrou um garoto pálido, magro e alto de lindos olhos azuis e cabelo cacheado prestes a pular.

- Você é retardado? - perguntou Molly.

- Meu Deus, que susto!

- Você ia mesmo pular, imbecil?

- E você ia fazer o quê, voar de asa delta? - perguntou irônico.

- Ah, vá se foder!

- Você também. Volte para casa, menina. O que você ia fazer não vale a pena.

- Caso não tenha notado, nós dois íamos fazer a mesma coisa.

- Tá bom então, garota. Tô indo. Tchau! - falou dando um passo à frente.

- Não, seu idiota! - exclamou Molly antes de puxá-lo para trás. - Eu não vou deixar você se matar!

- Digo o mesmo para você!

- E aí... O que acontece agora?

- Sei lá. Tava tudo certo até você estragar tudo.

- Einstein, caso não tenha notado, eu salvei sua vida!

Os dois ficaram de braços cruzados, sentados no chão com cara feia. Até Sherlock resolver abrir a boca:

- Já que nenhum dos dois vai deixar que o outro faça isso, sugiro irmos para algum lugar.

- Onde?

- Pode ser o Speedy's. A dona, Senhora Hudson, sempre me dá chocolate quente de graça.

Molly concordou com a cabeça e os dois saíram do hospital. Ela segurava as lágrimas e ele também, ainda incertos sobre o que acabara de acontecer. Os dois se entreolhavam e sentiam que já haviam se visto antes, mas não sabiam de onde.

Sherlock abriu a porta e fez um gesto para Molly entrar. Ela estava de braços cruzados e com a cabeça virada para baixo, mas parecia um pouco mais calma. Holmes, por outro lado, ainda estava se tremendo e se segurando para não ter um ataque de pânico.

- Meu amor, você por aqui? Faz tempo que não te vejo - disse Sra. Hudon o abraçando. - Você está melhor, querido? Você sabe que a culpa não é sua.

- Estou melhor. Obrigado.

O garçom já sabia qual seria o pedido de Sherlock, então trouxe antes mesmo dele pedir. Bolo de cenoura e chocolate quente. Molly fez seu pedido e os dois ficaram sem assunto por um tempo.

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