•CONTOS LITERÁRIOS •

4° Conto

            Aquela que não posso ter

Dedicado a Erick Vieira Prata.

Em seus olhos vejo luz , seu rosto sereno ,tranquilo quanto o vento.

Seus cabelos negros como o anoitecer, seus olhos com o brilho das estrelas.

Suas curvas arredondadas, como desejei tocar sua pele ,a maciez sempre esteve presente.

Seus lábios , encaixe perfeito aos meus.

Ah , aquela mulher mexia com minha mente, é a dona de meu coração.

Seu rosto volumado ,suas bochechas se ruborizavam ao um elogio meu.

Seu abraço caloroso, como se estivesse sobre os braços de um anjo , meu tronco se relaxavam quanto estão sobre o toque de sua pele.

Uma mulher sem medidas , aquela que não tens o corpo que a sociedade procura, mas mesmo assim , continua perfeita.

Como suas curvas me enlouquecem.

Seus lábios roçando aos meus meus , demonstravam o desejo carnal que ambos sentiam.

Ela era dona do meu bem , de meu coração, estava preso à ela, o ânseio de tocar aquele corpo ,observar cada ângulo de seu corpo nu.

A mulher que estavas á amar, não seria minha.

  Almeja-la para mim se tornou um ânseio.

Ela era o meu vínculo vicioso, era a mulher da minha vida.

A olhava , seu sorriso é vibrante, sua pele branca, era como a neve, macia de se tocar.

Ao tocar seu rosto, senti cada ângulo de meu corpo se eriçar.

Não tinha olhos para outra , a bela mulher que está em minha frente ,havia me ganhado por completo.

Ao tocar seus lábios, eles me transmitiam ardência como a lava de um vulcão, era sensual , forte e provocante.

Mais e mais poderia ficar à observa-la. Minhas mãos à tocando, meus lábios à beijando ,vendo seus olhos brilharem, a cada sorriso aberto pela felicidade da alma.

Ela é fascinante, seu coração maior que o universo.

O som de sua voz é tão calmo ,me fazem relaxar a cada palavra escapada de seus lábios.

Observa-la não era incomodo, sua voz tão doce quanto o mel , pois eu , tinha uma melomania por sua voz.

A enxergava com com outros olhos, olhos interiores.

Ela não precisaria mudar, amava desde de cada fio de seus cabelos , até a ponta de seus pés.

Suas mãos gesticulavam lentamente, entrelaçadas as minhas, eu poderia sentir o calor que elas me transmitiam,  o calor que me dominava.

A dona de meu coração, também era a dona da minha destruição.

Seu amor pertencia a outro,não seriam minhas mãos à toca -la, não seriam meus lábios à beija-la ,não seria eu , o motivo de seu sorriso brilhante se abrir.

Esse é o pesadelo que me atormenta ,esse seria o meu cruciar, pungente e doloroso destino.

A mulher que amava ,não poderia ser minha.

Nathália Silva

05.05.17