SURPRESAS DA VIDA

COINCIDÊNCIAS DA VIDA - Capítulo 1

Quando acordei naquele fatídico dia já era tarde, hora do almoço no mínimo. Mas eu não queria me levantar, a cama estava tão quentinha e meu amor dormia ali do meu lado. Porém tinha muita coisa para resolver ainda. Nos casaríamos em uma semana e precisava resolver os últimos detalhes.

Eu, no auge dos meus 20 anos iria me casar...ainda não estava acreditando, mas era real. Eu e André nos conhecíamos a pouco mais de um ano mas era algo que não se explicava,uma conexão sem sentido...a gente simplesmente se completava e não havia motivos para não estarmos juntos pra sempre. Ele era meu segundo namorado e eu já me sentia pronta para este passo.

Meu primeiro namorado veio da infância, Felipe, nos conhecemos no orfanato onde fomos criados e começamos a namorar quando criança. Até que ele com 18 anos conseguiu vaga em um curso fora do país e foi realizar seu sonho. Eu aos 16 anos achei que o mundo ia acabar...inocente que era. Hoje, 4 anos depois, somos amigos e eu sou madrinha do filho dele. Nos damos melhor que antes. A vida nos prega cada peça não é mesmo?

Depois disse confesso que não quis mais saber de namorar, aproveitei muito minha vida de solteira....e quando digo muito, eu digo MUITO MESMO. Não me arrependo de nada, tudo valeu a pena.

Pouco antes de fazer 19 anos eu conheci o André e a vida parecia ter mais sentido. Todas as festas e farras só tinham sentido se ele estivesse lá comigo. Eu sempre era mais louca que ele. Ele era medroso e eu sempre o encorajava. Lembro-me de uma vez que chegamos a uma festa na casa dos pais dele e, ao estacionarmos na garagem eu disse a ele que queria fazer sexo ali...na garagem dos pais dele com a festa rolando la em cima. Como sempre ele disse que eu era louca...não podia, alguém podia chegar. Mas antes que ele terminasse eu já estava no colo dele, me esfregando e beijando o pescoço dele. Senti ele resistente então cheguei no seu ouvido e sussurrei:

-tem certeza que você não quer? Olha só como estou...olha só como você me deixa

Dizendo isso levei a mão dele na minha boceta que estava molhada de tesao

- assim e ate covardia Nanda...eu nao sou de ferro ne meu amor

Parece ter sido o que faltava, o homem perdeu o controle e quando dei por mim já estava cavalgando nele e gozamos muito ouvindo a música alta e o povo conversando. E assim foram muitas outras aventuras.

Nos completávamos. A insanidade que tinha em mim era preenchida com o juízo dele. Nos amávamos e era possível sentir que nada mudaria aquilo...nunca.

Depois de quase dois anos de namoro, decidimos nos casar. Ele já vivia mais na minha casa do que na dele...esperar pra que não é mesmo?

Estava na cozinha arrumando café quando André apareceu me deu um beijo calmo de bom dia, como ele sempre faz. Mas a partir daquele beijo o café acabou ficando pra depois...sexo matinal e outro nível não é mesmo?

-André deixa eu terminar o café por favor (eu disse com aquela voz safada que ele adora)

-mas eu não pretendo levar você pro quarto não...senta na mesa e abre as pernas....eu vou "tomar meu café" agora.

Dizendo isso me colocou sobre a mesa e me deitou. Em poucos segundo senti sua língua dançando na minha boceta, do jeito que me enlouquece. Mesmo sem me fazer chegar ao orgasmo assim, eu gozava sempre e isso era maravilhoso. Suas mãos percorriam meu corpo e eu delirava com aquela sensação deliciosa. Subiu beijando meu corpo, chupando meus seios, mordendo meu pescoço e enquanto me beijava foi me penetrando devagar, centímetro por centímetro...me invadindo toda. Quando por fim estava todo dentro de mim ele começou aquele vai e vem gostoso, entrava e saia todo...devagar e forte...até no fundo. Nossa como aquilo era gostoso. Eu ficaria ali fodendo com ele o dia todo, a noite toda...afh a vida toda. Depois de um tempo ele começou a meter mais forte e rápido. Segurou meus seios e aumentou mais a velocidade. Não suportei muito mais tempo e gozei...gozei muito com ele dentro de mim. Logo em seguida senti seu gozo me invadindo também. Era delicioso aquilo tudo. Esquecemos até do café.

Depois do café fui fazer a ultima prova do vestido e o André foi provar seu traje também. Almoçamos e nos despedimos. Ele iria pra despedida de solteiro dele e eu para a minha...claro. Nem imaginava o que minhas amigas tinham preparado para mim, mas eu ia aproveitar muito...ah isso eu ia. Até porque sei que André não ia ficar pra trás ne...homens .....

Me arrumei a noite e saímos, fomos primeiro a uma boate e depois para a casa da Natália. Chegamos lá trêbadas e tinha uns gogoboys nos esperando, mais bebida e muita música. Meu Deus....me segura se não eu não caso.

Claro que eu aproveitei os gogoboys que estavam lá...até porque eu sabia que André não estva só com homens...eu duvido. Dei carta branca pra ele naquele dia e ele pra mim. Apenas combinamos que, se algo acontecesse, falaríamos a verdade um pro outro e usaríamos camisinha. Parece estranho, mas era melhor assim, do que mentirmos depois dizendo que "não houve nada demais". E assim foi...fui pra minha festa e ele para a dele. Fiz questão de fazer um boquete super especial pra ele antes da festa...pra ele não se esquecer de mim ne...e sempre bom marcar território.

Não me lembro muito bem da festa...acordei de manha com meu celular aos berros e com muita dor de cabeça. Consegui atender:

-eu: alô

-Alô, bom dia, eu poderia falar com Fernanda, por favor?

-eu: sou eu mesma, quem tá falando?

-Sra eu falo aqui do hospital municipal. A sra e parente de André Vargas?

Meu coração parece que parou por dois segundos

-Eu: sim, sou noiva dele.

-Srta seu noivo sofreu um grave acidente de carro e está internado. Não conseguimos contato com a família. A Srta poderia avisar a família e depois vir ao hospital, por favor.

Não me lembro se cheguei a responder a pessoa ao telefone. Me lembro de jogar água no rosto e sair de lá feito louca atrás de um taxi. No caminho liguei para o pai dele (Rodolfo) e pedi que fosse para o hospital. Chegamos lá junto. A mãe dele tinha viajado e retornaria so no meio da semana. Enquanto esperávamos os médicos chegaram alguns de nossos amigos. O pessoal que estava na despedida de solteiro disse que o André quis ir embora mais cedo e saiu sozinho. A polícia, que chegou logo em seguida, disse que o carro que vinha na outra pista perdeu o controle da direção e bateu de frente com André e como ele estava bêbado, não conseguiu desviar. A mulher que dirigia o outro carro infelizmente havia falecido no local. E pior, ela estava grávida de 3 meses. Era possível ouvir pessoas chorando em outra sala de espera. Eu me desesperava cada vez que ouvia eles chorando imaginando a dor do esposo que perdeu a mulher e o filho de uma só vez.

Quando por fim o médico chegou, corremos até ele para saber como estava o André.

-Eu: doutor por favor como ele está?

-Rodolfo: doutor não esconda nada, diga a real situação do meu filho, pelo amor de Deus. Ele está bem? Vai ficar bem?

CONTINUA...