1. Aos oito anos

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"Nina,

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"Nina,

Hoje eu estava na praça com Ryan, e um gatinho passou por mim. Eu me lembrei do Juni, lembra-se dele também? Eu espero que sim. Não sei porque você não respondeu minhas mensagens ou atende meus telefonemas, então me sugeriram escrever uma carta. Lembro-me de como você acha romântico esse ato, então pensei ser uma boa ideia. Como está a faculdade? Você fez novos amigos? Está se dando bem com os professores? Me desculpe tantas perguntas, mas eu realmente sinto sua falta. Quando você estiver com um tempo livre, nem que seja apenas para me responder dizendo que está bem, pode me mandar uma mensagem, em qualquer hora, me deixará muito aliviado.

Com amor, Justin."

J U S T I N B I E B E R

"Às vezes penso em quando estávamos juntos

Como quando você disse que se sentia tão feliz que podia morrer

Disse a mim mesmo que você era certa para mim."

— Somebody That I Used To Know

Eu pedalo o mais rápido que posso. Minhas mãos apertam firme o guidom da bicicleta. Quando dobro a esquina da rua, de longe já posso avistar Nina parada em frente à calçada de sua casa. Ela me olha e acena euforicamente sorridente. Por que eu sinto essas coisas na barriga toda vez que ela sorri? É estranho. E isso me faz lembrar de perguntar ao papai quando chegar em casa.

Pulo da bicicleta largando-a no chão e Nina se aproxima.

— Você veio rápido! — coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Por que ela sempre mexe no cabelo quando me vê? É estranho! — Eu preciso te mostrar uma coisa, meus pais estão na cozinha, então não faz barulho — ela me puxa para dentro de sua casa, onde murmúrios podem ser ouvidos, provavelmente dos seus pais.

— O que você precisa me mostrar? — sussurro subindo as escadas. — Pode ser rápido? Mamãe vai fazer almondegas para o jantar.

— É rapidinho, Justin! — fala baixo entrando no seu quarto. — Pode entrar! — ela me dá espaço.

Eu entro e faço uma careta. É tudo tão organizado, livros na prateleira, a cama arrumada, um enorme pôster de um homem que provavelmente deve ser um ator, não sei o nome. 

, e o que você precisa me mostrar? — pergunto olhando ao redor ainda constrangido. Mamãe diz que no futuro talvez eu ganhe uma irmãzinha, se ela tiver o quarto como o de Nina não sei se dará muito certo.

Nina sorri caminhando até seu guarda roupa, ela se agacha enquanto pega algo. Estico o meu pescoço para olhar o que é, mas não consigo ver. Ela coloca uma caixa de sapato em cima da cama, e eu observo confuso.

Cacos Quebrados {j.b}Onde histórias criam vida. Descubra agora