Vamos conversar?! Parte I

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(PV do Freddie)

[... Decidido peguei meu carro agora arrumado e fui rumo a casa dela.].

Me perdi assim que entrei no bairro em que a Sam morra, como disse antes só vim até a casa dela umas duas vezes e sempre com os Shay, então logo que entrei no bairro peguei a rua errada e fui parar sabe-se lá aonde, não queria ligar pra casa da Carly pra pegar o endereço certo, já que não queria que ela soubesse que tinha vindo atrás da Sam, isso só ia dar em mais interrogatório e provavelmente eu ia acabar falando o que não devia, então fiquei dando voltas pelo bairro até que tive a ideia de ligar pro Gibby e perguntar se ele sabia onde a Sam morava e pra meu espanto ele não só sabia como já tinha ido lá muito mais vezes que eu, ele me passou o endereço e só então eu percebi que era exatamente na rua onde estava estacionado, a apenas umas três casas a frente de onde eu estava.

Quando estava olhando a casa de dentro do carro, vi a mãe da Sam saindo de casa e logo atrás vinha a Sam, de pijama e com uma cara inchada como se tivesse chorado por horas, mais como estava longe achei que fosse apenas impressão minha, as duas conversaram na varanda na frente da casa, se despediram com um abraço muito carinhoso (o que eu achei estranho, já que pensei que as duas não se davam bem) e eu vi a mãe da Sam saindo de carro e a Sam voltando pra dentro de casa. Já eram umas cinco e meia da tarde quando a mãe da Sam saiu e eu só tive coragem de sair do carro e ir bater na porta quando já era umas seis horas, fiquei todo esse tempo no carro pensando o que dizer e como abordar o assunto, confesso que estava com medo da Sam e da reação dela pro que eu tinha pra falar.

Com toda a coragem do mundo, desci do carro e me aproximei da casa da Sam, era uma típica casa de bairro, não era muito nova, nem muito cuidada, era pintada de salmão com branco e com o telhado e os detalhes das janelas e portas de um cinza claro, tinha uma varanda na frente e tinha uma cerca de madeira pintada de branca, o jardim era todo de grama com algumas arvores espalhadas e embora o jardim estivesse um pouco largado pelo menos a grama estava aparada. Abri o portão e me aproximei da casa subi na varanda e quanto mais me aproximava da porta da frente, mais nítido ficava o som da TV ligada, o cheiro de comida e o meu nervosismo.

Me aproximei da porta e deu pra ver que as luzes de dentro da casa estavam ligadas, como não achei uma campainha bati na porta, me afastei um pouco e esperei ela vir me atender, escutei passos e pude ver a sombra dela perto da porta, mas pra minha surpresa ela não abriu a porta, ao contrario se afastou dela, fui até a porta e bati de novo. E de novo. E de novo. E nada dela me atender. Fiquei uns cinco minutos batendo e acabei perdendo a paciência.

F: "Sam eu sei que você está ai, abre essa porta a gente precisa conversar."

Achei que com isso ela abriria a porta, mas ao invés disso ela apenas desligou a TV.

F: "Fala serio Sam, não adianta desligar a TV pra fingir que não está ai. Eu vi sua mãe saindo e você entrando pra dentro, eu sei que você está ai. Abre a porta, vamos conversar."

Então ela foi e desligou todas a s luzes da casa e eu perdi o resto da paciência que tinha com ela.

F: "SAM. ABRE LOGO. Eu já perdi minha paciência com você. Você simplesmente sumiu da minha casa hoje de manha sem dar nenhuma satisfação. Roubou meu lençol e minha grana da gasolina. Acabou com o meu carro, eu tive que pagar uma bolada pra arrumar e ainda ficar quase que o dia inteiro em uma borracharia. Estou cansado de te ligar e mandar mensagens e nada de você responder. Eu só quero conversar com você, a gente precisa esclarecer as coisas. ABRE POR FAVOR."

Demorou mais uns cinco minutos e então ela ligou as luzes da sala de novo e dessa vez abriu a porta. Ela estava com o rosto vermelho, não sei se de vergonha, de raiva ou de chorar, além de estar com os olhos inchados, ainda estava de pijama (do Bob Esponja) e apenas ficou parada me olhando. A gente ficou nisso de só se olhar por alguns minutos, eu não sabia o que tinha acontecido, foi só olhar pra ela que eu fiquei perdido, não sabia mais como começar a conversa e nem mais o que falar, e ela sinceramente não parecia realmente querer conversar comigo, demorou mais alguns minutos e eu percebi pela cara dela que ela já estava ficando impaciente, foi ai que ela disse.

S: "E ai vai ficar ai parado com cara de bobo me olhado pra sempre ou vai entrar? Achei que queria conversar, então vamos conversar."

Entrei meio sem jeito na sala da casa dela, que parecia tão bagunçada por dentro, quanto era por fora. Sentei no sofá que ela me apontou e fiquei de novo parado só olhando pra ela. Serio não sei o que me deu, já tinha ensaiado tudo que ia dizer e tal, mais simplesmente as palavras não saiam.

S: "Serio que você vai ficar ai só me olhando, fez um belo discurso pra eu deixar você entrar e a gente conversar não é?! E o que foi agora o gato comeu sua língua?! Vamos conversar?! Ou não?!"


*Estou editando o que posso, corrigindo erros de ortografia e acentuação, mas caso vejam algum por aí ainda relevem por favor.

Difíceis Decisões! [seddie]Onde histórias criam vida. Descubra agora