Difíceis Decisões! [seddie]

Tentando conversar.

(PV do Freddie)

F: “Não mãe... eu estou bem... não, eu estou sozinho... é claro que não trouxe ninguém pra casa... pode deixar eu sei me cuidar mãe, estou com quase 17 anos, sei me virar sozinho... Sim também te amo...também estou com saudade...Quando a senhora volta mesmo?! Então está bem até terça mãe... Beijos...”   

Odiava ter que mentir pra minha mãe, mais fazer o que?! Não podia de jeito nenhum contar o que tinha acontecido pra ela, ela iria pirar e me encher o saco então mentir era a única saída. Melhor seguir o conselho do meu amigo e preparar um belo café da manha e acordar a Sam, depois de comer a gente conversa, acho que não da pra deixar as coisas como estão, quase não dormi a noite pensando no que fazer e o melhor agora era conversar com ela e esclarecer as coisas. Depois de levantar de manhã ainda estava meio sem saber o que fazer e ver a Sam ali dormindo calma e serena como um anjo não tinha ajudado muito, minha vontade era abraçá-la e protegê-la e ao mesmo tempo acordá-la e brigar com ela por ser tão sem juízo, mas acho que no fim das contas ela não tinha culpa de nada assim como eu.

Depois de levantar havia tomado um bom banho e após vestir uma calça moletom preta, e novamente conferir se a Sam ainda dormia desci e fui ao quarto da minha mãe, dali liguei para meu amigo, precisava pedir conselho a alguém e ele me parecia à melhor pessoa no momento, depois de falar com ele liguei para minha mãe e agora estou aqui acabando de preparar nosso café da manha: café, torradas, bacon, ovos, frutas e chocolaté, realmente queria ter feito alguns sanduíches de presunto que a Sam adora e acho que ajudaria mais a acalmá-la mais estranhamente não consegui achar o presunto na geladeira embora tivesse quase certeza de que havia um belo pedaço ainda ontem à noite, bom deve ter sido impressão minha mesmo.   

Acabei de preparar a mesa do café bem calmamente e subi pra acordar a bela adormecida, eram apenas oito e meia da manha ainda achava muito cedo pra Sam acordar mais não agüentava mais precisava acabar logo com aquilo. Chegando perto do meu quarto estranhei o fato da porta dele estar aberta pelo que me lembrava tinha deixado ela fechada, será que a Sam tinha acordado e saído?! Impossível, se ela tivesse feito isso eu teria visto ela saindo... Entrei e levei um susto, ela realmente não estava no quarto, nem ela, nem suas roupas, nem meu lençol, procurei pelo quarto inteiro, no banheiro e depois pelo resto do apartamento... Aonde afinal de contas aquela louca se meteu?  Como ela saiu do apartamento sem eu perceber e por que levou meu lençol junto?! Por que ela fugiu, podia esperar uma surra, uma morte lenta e dolorosa mais  a última coisa que esperava da Sam era uma fuga.

Mas isso não ia ficar assim, precisava encontrá-la e conversar com ela de qualquer jeito, fui ao meu quarto, coloquei um jeans, uma camiseta preta e uma camisa xadrez por cima e meu velho All Star preto, desci tomei meu café da manha, peguei meu celular, minha carteira e as chaves do carro, que graças e deus ainda estavam lá e mais que rapidamente sai, já estava pegando o elevador e descendo quando me lembrei de uma coisa e voltei. Bati na porta dos Shay, demorou uns cinco minutos e a Carly aténdeu a porta, de pijama e com uma cara de sono.

C: “Há é você Freddie... tudo bem?!”

F: “Bom dia Shay, por acaso a Sam tá por ai?!”

C: “Não, por quê?! Perdeu a Sam foi?!”

Ela me olhava com uma cara maliciosa e piscava.

C: “Fiquei sabendo que vocês sairão juntos da festa ontem...”

F: “Saímos sim, ela bêbada e desmaiada no meu colo e você sabe-se lá onde, nem pra ajudar.”

C: “Digamos que eu estava ocupada... Mas o que aconteceu heim?! Me conta as novidades...”

F: “Não aconteceu nada Carly, simplesmente eu não tinha pra onde levá-la e acabei trazendo pra minha casa, antes que me pergunte não aconteceu nada, ela dormiu no meu quarto e eu no da minha mãe, e hoje de manhã quando fui acordá-la ela tinha sumido.”

Achei melhor mentir, não podia nem queria contar nada pra Carly, ainda mais agora, que nem ao menos sabia onde aquela maluca se meteu.

C: “Se é o que você diz... Bom se serve de consolo, ontem eu não fazia a mínima idéia de onde ela tinha se metido, então liguei pra ela umas dez vezes e mandei umas mensagens, depois  me disseram que vocês tinham saído juntos então fiquei mais tranqüila e parei de ligar, daí hoje de manha a Sam respondeu minha mensagem dizendo que estava em casa e bem... Então provavelmente ela acordou e foi pra casa...”

F: “MERDA...”

C: “O que foi Freddie? Aconteceu alguma coisa? Qual o problema? Nunca vi você  falando palavrão...”

F: “Nada não... eu só me lembrei que tenho que fazer algo... bom se você diz que ela está bem então tá bom... Preciso ir Carly... até depois...”

C: “Mas o que foi Freddie, o que você precisa fazer?... Droga ele se mandou, nem esperou o meu tchau... Sabe de uma coisa vou voltar a dormir que ganho mais...”

Mal esperei a resposta da Carly e desci correndo pelo elevador de serviço, pelo que me lembro tinha deixado a bolsa da Sam no meu carro e se ela tinha respondido do seu celular isso queria dizer que ela tinha dado um jeito de pegar ela e eu tinha até medo de pensar no que ela havia feito com o meu carro... Por sorte quando o avistei ele não parecia ter sido destruído, chegando perto percebi que a porta estava arrombada, e nada da bolsa dela lá dentro, olhei por fora e foi ai que percebi os quatro pneus furados e pelo que parecia por um canivete... Merda por que ela tinha feito isso? DROGA e agora como eu ia atrás dela, bom eu tenho o dinheiro pra gasolina que está no porta luvas, posso pegar um taxi... Merda cadê meu dinheiro?! Não acredito que a Sam tinha arrombado meu carro, furado os pneus e ainda por cima me roubado, o que eu ia fazer agora?!

Só tinha uma coisa a se fazer, subi e fui até o apartamento dos Shay novamente, toquei a campainha e dessa vez quem me atendeu foi o Spencer (SS), estranhamente vestido de padre, mais ainda assim melhor do que se fosse a Carly, não tava a fim de outro interrogatório.

F: “E ai Spencer tudo bem?! Será que da pra você me fazer um favor?! Pode me emprestar uma grana?! Algum engraçadinho furou os quatro pneus do meu carro e eu vou precisar dele pra fazer uma coisa muito importante...

SS: “E ai cara, quanto você vai precisar?!”

F: “Pior é que nem sei...”

SS: “Bom leva isso aqui e se não der me liga que arrumo mais pra ti...”

Ele falou isso e me passou em pequeno monte de notas, que eu contei e coquei na carteira.

F: “Acho que isso dá e sobra... mas sem querer ser chato, por que mesmo que você está vestido de padre...?!”

SS: “Há isso... é que... é que... sabe que eu não faço a mínima idéia...”

F: “Isso não me espanta, estranho seria se você soubesse... mas ai cara valeu pelo dinheiro depois te pago... agora tenho que ir...”

SS: “Beleza cara até mais...”

F: “Até!”

Aquele Spencer era mesmo uma figura. Desci até a garagem, liguei para um guincho e fiquei esperando, afinal ia precisar de um pra levar o carro até a borracharia, enquanto esperava resolvi ligar pra Sam, não custava tentar falar com ela, as primeiras três vezes que tentei, chamou até cair, depois começou a cair na caixa de mensagem o que provavelmente queria dizer que ela tinha desligado o telefone, então resolvi mandar uma mensagem perguntando onde ela estava, por que tinha fugido e se nós poderíamos conversar, mais como já imaginava ela não respondeu a mensagem também, mais eu não ia desistir tão fácil.

Após o guincho chegar, fui até uma borracharia para arrumar os pneus do carro, demorou um bocado e quando vi já passavam de duas da tarde, quando finalmente o borracheiro conseguiu terminar já eram três horas e lá se foi todo o dinheiro que o Spencer me emprestou. Da borracharia fui até em casa, almocei, tomei um bom banho frio e me vesti com uma jeans preta uma camiseta azul e meu All Star e sai, ia de novo atrás da Sam e dessa vez ela não ia me ignorar como fez com as minhas ligações e minhas mensagens e nem fugir a gente ia conversar e ia ter que ser hoje mesmo, decidido peguei meu carro agora arrumado e fui rumo a casa dela.