Prólogo

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ATENÇÃO!

ESTE CONTO NÃO SE ENCONTRA CORRIGIDO E IRÁ SOFRER ALTERAÇÕES!

AQUI SERÁ PUBLICADO APENAS O RASCUNHO DO CONTO

BOAS LEITURAS

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Há aquelas pessoas que não saem de casa sem o telemóvel ou maquilhadas, eu não saio de casa sem um livro. Porque sinceramente, é como sair completamente nua. Então, se por ventura existir um dia em que eu não tenha um livro nas mãos, na mala ou no colo, que chamem o INEM ou a PSP, quem sabe ambos.

Pois perdi ou fui assaltada. Das duas, uma! E se isso acontecer, será o fim do mundo, pelo menos para mim.

Sou uma viciada em leitura, vibro com ela, sonho e anseio-a. Afinal de contas um livro é um mundo com segredos escondidos, uma viagem sem retorno por caminhos desconhecidos. Não existe nada na vida que super o prazer da leitura, o êxtase de um novo mundo. E a prova disso é o meu segredo, poucos, que nem enche uma mão, o sabe.

Vejamos bem, desde cedo que comecei a trabalhar, inicialmente para juntar algum dinheiro para a universidade no entanto descartei essa ideia quando ao fim do mês via a recompensa do meu esforço. Sim, é verdade, eu podia ter continuado os meus estudos, ter-me formado e quem sabe, ter um trabalho em que fosse mais bem paga ou indo há realidade, eu poderia estar simplesmente desempregada.

Então, quando comecei a trabalhar num restaurante depois das aulas, decidi que iria manter aquilo que já tinha ou seja um contrato de trabalho um lugar fixo e garantido. Dez anos depois ainda me mantenho no mesmo sítio, no mesmo restaurante e sou gerente do mesmo. Vários foram aqueles que chegaram e saíram porque não tinha estofo para aturar os clientes, eu por outro lado vibro com isso, adoro estar atrás de um balcão a atender os clientes e apesar de a responsabilidade ter aumentado continuo amar o meu serviço exatamente como no meu primeiro dia, se não mais.

Hoje, tenho a minha própria casa, o meu trabalho que amo e a minha independência total. Sai de casa aos vinte e dois anos a contra gosto dos meus pais, o dinheiro que eles tinham posto de parte, como pé-de-meia para a minha formação na verdade foi usado para comprar a minha casa, juntando tudo o que tinha desde que comecei a trabalhar, foi uma boa soma.

Bem sei que é confuso, afinal de contas eu comecei a trabalhar para ir para a universidade e já tinha um pé-de-meia que os meus pais prepararam toda a minha vida. Mas vá-la, a vida universitária não se faz só de propinas e afins. Há alojamento, alimentação e noitadas, entre muito mais.

Quando comprei a minha casa, foi praticamente um achado, uma casa com dois quartos, sala, cozinha e um w.c por aquela pechincha, vamos lá. Não é algo que se encontre todos os dias.

No quarto extra da casa fiz a minha biblioteca, o meu cantinho de paz e sossego. Construí, com a ajuda do meu pai, uma poltrona literária, isso mesmo. É um sofazinho confortável e que nele existe vários espaços para colocar ainda mais livros. Fizemos também uma mesa redonda, que está ao lado da poltrona, que foi feita com uma bobine, e é claro que contém livros nas prateleiras improvisadas.

Existe alturas em que a falta de espaço é tanta que acabo por vender os meus livros, para os comprar em formato digital e quando quero, releio no meu Kobo, ou no Kindle. Devo ter por volta de uns dois mil e-books, se não mais, processem-me! Isto sem contar com o wattpad, a minha biblioteca até assusta!

No entanto, leitora que é leitora tem o seu crush literário, no meu caso...eu tenho vários. A realidade é que - e graças a Deus - nem todos temos os mesmos gostos. Vejamos bem... O Damon de Diários de um Vampiro, toda a gente ou a maioria das leitoras babam literalmente pelo Ian, eu acho que a única coisa que ele tem de lindo é os olhos...e é apenas a cor. Na... definitivamente esse vampirinho não se enquadra de todo no meu crush literário. E por falar em vampiros, oh Deus, há leitoras que vibram com o pobre Robert, o Edward Cullen, nada contra, até seria interessante...se eu tivesse uma veia para fazer de babysitter. Naaa!

Ou então o Christian Grey, oh please! NEVER! Até porque odiei o livro, no entanto fico feliz em saber que existe quem ame e ainda bem, afinal de contas os gostos não são iguais e graças a Deus por isso. A verdade é que gostos são gostos e ninguém pode fazer nada quanto a isso, mas eu posso dizer uma coisa, não precisei de um tarado rico para me comprar a minha biblioteca, isso é certo.

Muito provavelmente ninguém irá gostar dos meus crushs literários e se for preciso ninguém os verá como eu vejo. No entanto para mim eles são fantásticos mais ainda como a minha mente os vê. O meu primeiro Crush literário foi o Acheron Parthenopaeus, uma personagem criada pela minha Diva Sherrilyn Kenyon e como é que eu imagino o meu Acheron? Algo parecido a Travis Fimmel, contudo numa versão bem mais jovem. Delicia!

Depois, apareceu o meu segundo crush literário, Wrath, que homem! Meu Deus, que calor, que pecado, até passo mal só de imaginar este homem. E uma vez mais, imagino ele como algo parecido ao Jason Momoa. Acredito piamente que se a minha segunda Diva, J.R.Ward, escolhesse um homem, seria sem sombra para duvidas o Jason. Que homem!

E até há pouco tempo, esses seriam os meus dois e únicos crushs literários, até aparecer uma escritora Portuguesa que me fez babar e desejar ter aquele homem, melhor... aqueles homens! Trevor e Mikael, ai meus santinhos literários e Help me anjinhos das periquitas em brasa! Eu daria um dedo para ter 24horas a sós com um deles. Só de imaginar já fico on fire.

Infelizmente, eles só existem na mente da autora, e claro, na minha quando vou ler a história no wattpad.

Eu não vejo os meus olhos, óbvio, mas acredito que eles brilham tanto ou mais que o Sol quando os meus meninos aparecem. O meu ritmo cardíaco aumenta ainda mais, é quase como se tivesse prestes a ficar frente a frente com um deles, a boca seca e as minhas mãos tremem, acima de tudo a minha raiva e odio aumenta quando vejo uma das cadelas assanhadas que a autora cisma em empurrar para cima dos meus rapazes. Juro, dá-me vontade de arrancar os cabelos as personagens, espanca-las sem dó nem piedade.

Imagino que isto não seja saudável, mas que posso fazer? A realidade é que em menina, a Disney fez-me sonhar com príncipes, fez com que eu acreditasse que eles existem, quando cresci procurei o meu príncipe, mas só achei ogres. Agora? Com a leitura de romances e/ou fantasia, qualquer relacionamento sério com um homem foi por agua abaixo, culpa das minhas Divas! Porque tanto a S.K, Ward ou a Cátia fizeram-me ver que homens assim, só em livros e olha lá, porque por vezes até mesmo em livros eles são retardados, mas... eu amo eles mesmo assim!

Conto - Meu Crush LiterárioOnde histórias criam vida. Descubra agora