My Fake Brother - Kim Seokjin

Notícia

Seokjin

Acordo ainda no sofá e vejo as horas no celular. 6:00 da manhã. Eu havia dormido cedo demais ontem.

Decido aproveitar que já não estava com sono para correr um pouco e subo para tomar um banho e vestir uma roupa apropriada.

Visto uma calça preta com uma blusa de moletom branca depois do banho e vou para a cozinha preparar o café.

Faço um suco natural e algumas panquecas para comer e após limpar tudo saio de casa com o celular e as chaves no bolso.

Começo a andar pelo quarteirão e aos poucos vou aumentando a velocidade até realmente começar a correr. Após quase duas horas e meia meu celular toca.

— Alô? — falo e ouço a voz da recepcionista do hospital.

— Senhor Seokjin? É a Ae-cha do hospital Shiwna... Estou ligando a pedido do Dr  Woo-bin... 

— Aconteceu algo com S/N?— pergunto já me virando para voltar para casa.

— Na verdade sim... O doutor pediu para que o senhor viesse ao hospital o mais rápido possível. — ela fala e eu resmungo um sim desligando e correndo para casa.

Abro a porta desesperado e tomo um banho o mais rápido que consigo, coloco uma calça jeans preta, um moletom da mesma cor e tênis brancos. Corro para o carro e dirijo para o hospital no limite da velocidade.

Chego ao hospital e entro correndo na recepção, Ae-cha me olha surpresa e pede para que eu espere pelo Doutor Woo-bin.

— Sr Seokjin, me acompanhe até a minha sala — ele diz simplesmente assim que me vê e eu o sigo.

Andamos por um corredor diferente daquele que passamos para ver S/N e ao chegarmos à primeira porta Doutor Woo-bin abre e pede para que eu entre.

Ao entrarmos o doutor se senta atrás de uma mesa de madeira na qual havia um computador preto no canto e vários papéis mais para o centro, junto a algumas canetas soltas.

— Senhor Seokjin, eu o chamei aqui para dizer que infelizmente o senhor não pode receber qualquer informação sobre o estado de S/N, pois, apesar de não termos localizado qualquer parente próximo, o senhor não é autorizado legalmente para receber essas informações ou para visitá-la — o médico me informa sentado do outro lado da mesa.

— O-o quê? Mas eu...— tento falar, mas não consigo encontrar palavras.

— Sei que o senhor quer muito ficar ao lado de S/N nesse momento... Então eu tomei a liberdade de falar com o oficial Yi-jung sobre a sua situação...— o doutor faz uma pausa que me deixa apreensivo. — Ele me disse que se o senhor assinar um termo de responsabilidade por S/N, tornando-se o seu responsável legal por todo o período de seu tratamento e recuperação, poderá visitá-la e ser informado de qualquer situação relacionada ao seu estado de saúde.

Ao ouvir essas palavras fico em êxtase. Se isso acontecesse eu poderia cuidar de S/N até ter certeza de que ficará tudo bem com ela. E eu poderia conhecê-la melhor depois que ela se recuperasse.

— Mas o senhor deve estar ciente de que ao assinar esse termo o senhor se torna responsável por dar uma moradia e auxílio financeiro para S/N em um possível período de recuperação, já que ela não tem emprego ou familiares para a ajudar.

— Eu aceito — digo firme e o doutor me passa uns papéis.

— O senhor tem certeza? Tem condições de cuidar dela caso se recupere e tenha que sair do hospital?

— Sim. Tenho plena condição de cuidar dela e sei exatamente quais serão minhas responsabilidades ao assinar este termo. — digo confiante.

— Então o senhor deve assinar estes papéis e em poucos dias o oficial Yi-jung irá fazer uma inspeção em sua casa para saber se realmente pode cuidar da paciente e, obviamente, fará investigações sobre sua conduta — ele diz e eu assino a papelada.