Popcorn Love (Haimila)

8. well-being

"Então, é isso," Hailee disse enquanto abria a porta do seu dormitório e esperava Camila passar. "Desculpe um ano de espera para a sua verificação lá em baixo. Eles são realmente rigorosos aqui."

Camila acenou uma mão desconsiderando e tomou passos lentos para o interior do dormitório, como se não estivesse certa do que estava fazendo lá. Três passos para dentro, parou e olhou para tudo. Não tinha certeza, mas sentia-se bastante segura assumindo que ao seu lado era de Hailee.

Pilhas de livros alinhados em uma pequena prateleira ao lado da cama. As paredes nuas, exceto por um pequeno coletor de sonhos. Os cobertores na cama eram todos verdes, incluindo o lençol e a fronha, e Camila pode ver o final de um case de guitarra saindo por debaixo da cama.

O outro lado da sala era muito mais escuro lotes de vermelho e preto. Posters de músicas e filmes, recortes de revista abrangiam as paredes. Os cobertores eram vermelhos, e havia várias pilhas de CDS, DVDs, e alguns livros.

Um grande quadro branco estava preso à parede entre às duas camas, acima de uma pequena televisão de tela plana apoiada bambeante velha cômoda de madeira. Camila riu quando leu a mensagem escrita na lousa.

"Ei," Hailee disse. "Eu sei que o quarto é pequeno, mas não precisa rir dele."

"Não! Estava rindo da mensagem." Disse, um pouco preocupada se Hailee tinha interpretado mal o seu riso e ficado ofendida, apesar do sorriso firmemente plantado no rosto dela. Apontou para o quadro branco, e Hailee olhou para ele.

"Oh, certo." Ela riu. "Sim, essa é a minha companheira de quarto."

Sorrindo, Camila leu o nome da menina na mensagem. "Bem, Taylor parece crer que há uma alta probabilidade de você cometer atos inadequados em sua cama. Já teve esse problema antes, não teve?"

As bochechas de Hailee foram lavadas por um vermelho brilhante assim como limpou sua garganta e balbuciou um pouco. "Não, não, é claro que não. Não, ela está apenas brincando. Eu realmente não... quero dizer, não é algo que eu-"

"Hailee. Relaxe. Estava só provocando."

Um riso um pouco embargado deixou seus lábios enquanto coçava a nuca novamente. "Bem, quero dizer, dã. É claro que estava."

Outro estranho silêncio se seguiu. Hailee estalou e bateu seus lábios, enquanto Camila continuou a observar seu ambiente. "Então," Hailee disse. "Provavelmente é seguro dar mais de três passos da porta."

Camila manteve-se ali firmemente assim como a olhou, não tinha certeza do que exatamente ela esperava dela. Não havia, obviamente, nenhum lugar para sentar-se, exceto a cama, e Camila não queria assumir que era bem-vinda ao fazê-lo. Estava inteiramente no espaço de Hailee, e isso a fez sentir como se alguém tivesse vindo, tirado fora sua pele, e aplicado de uma forma que não se encaixava. Pelo menos, ainda não.

"Para onde gostaria que eu fosse?"

"Oh, certo." Hailee riu. "Não há nenhum outro lugar para ir, hein? Eu só queria dizer que pode sentar se quiser. Fique confortável."

"Em sua cama?" Camila perguntou, só para ter certeza.

Hailee sentiu borboletas em seu estômago. "Sim."

Levando apenas cinco passos para atravessar o quarto, Camila sentou com muita cautela na borda da cama de Hailee com uma postura rígida. Descansou a carteira em seu colo com suas mãos sobre ela. Quando olhou Hailee abria um sorriso para ela.

"O quê?"

"Nada. Apenas, como é que soube que essa cama era a minha?"

"No dia em que nos conhecemos, você me disse que ama livros." As várias pilhas de livros em torno da cama de Hailee chamaram seu olhar.