Faith

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N/A: Acho que vou desistir da fic, não sei.

Boaleitura.

(***)

Harry estava paralisado, olhando para Louis. Louis estava estranhando o que Harry estava "fazendo", já que o menino de olhos verdes bonitos estava o encarando. Bem, Harry estava encarando Louis, mas sua mente estava em Louis. O menino que ele conheceu a vários anos atrás. Vários. Um menino que ele gostava, que ele achava que poderia ter algo com ele — quem sabe um futuro? — Tudo seria possível se o menino não tivesse sido tirado dele tão facilmente, e tão rápido. Nem um único beijo foi dado para Harry, e ele se arrependia o máximo possível por isso. Harry olhou novamente para Louis, ele nem tinha percebido que tinha desviado o olhar. O menino estava encarando Harry com a mesma intesidade. Será que ele se lembra de alguma coisa que aconteceu? Será que ele ainda se lembra de mim? Harry pensou, e um sorriso involuntario apareceu em seu rosto. Ele logo fechou o rosto. Não podia sorrir. Não podia se entregar tão facilmente, o menino não devia nem lembrar de Harry. Aquilo era outra época, outro momento. Aquele era outro Louis. Não era o seu Louis. Harry abaixou o olhar.

— Você está bem? — perguntou o menino, Louis. A voz dele é igual.

Harry não respondeu. Apenas virou as costas e foi para a biblioteca que havia ali na parte de baixo da casa. Ele não queria ficar encarando Louis, ele não podia. Algo sairia errado se ele continuasse olhando para o menino. Algo sairia completamente errado. Harry falaria alguma coisa, ou iria beijar Louis para ver qual é a sensação de beijar alguém o qual ele...amou? Ele não sabia bem. Ele não via uma pessoa fazia tempo, ele nunca via uma pessoa, na verdade. Mas o Louis era uma pessoa pela qual ele realmente gostou, não é mesmo? Ele realmente gostou. Mas ele queria saber o gosto dos lábios dele. Provavelmente eram doces igual a ele. Harry sorriu para si mesmo, e pegou seu livro. O livro era um qualquer de shakeapere, Hamlet o nome de ta livro. Era seu preferido. Pelo menos, era o melhor que havia ali naquele lugar. Ele bateu os olhos no livro, mas não leu uma mísera palavra. Ele percebeu que Louis estava na entrada da biblioteca, provavelmente boquiaberto com o tamanho do local, com a quantidade de livros. Mal sabe ele que aqueles livros mostram várias coisas ruins, ou boas, talvez. Ali existiam maldições. Harry sabia todas de cor. Ele ja tinha lido todos aqueles livros tantas vezes, mas tantas vezes que já estav cansado de ler. Ele poderia rogar uma praga naquela cidade toda naquele exato momento. 

— Eu tenho perguntas. — disse Louis. Harry percebeu que a voz do menino estava falhando, provavelmente ele estava com medo de Harry. Mas aquilo era normal, mas porincrível que pareça, Harry não queria que Louis tivesse medo dele. Ele realmente não queria isso.

— Por que eu me importaria com as suas perguntas? — Harry perguntou, se virando. Ele encarou Louis, e sorriu do modo mais debochado que ele conseguia. Talvez, se ele fizesse Louis ficar com raiva, Louis fosse m bora. 

— Por que todo mundo que entrou aqui, saiu louco? Ou, — Louis engoliu em seco — não saiu?

— Porque as pessoas são idiota, não? — Harry disse, enquanto colocava seu livro em cima da mesa e se levantava. Ele percebeu que Louis ficou tenso, Harry se segurou para não rir do menino. — Deixa eu te explicar algo, Louis. As pessoas criam a sua própria loucura. Eu não fiz ninguém ficar louco. Elas fizeram isso sozinhas. Elas entram aqui achando que vão achar a casa vazia, sem ninguém. Mas eu sempre estive aqui. E as pessoas tem medo disso, não é mesmo? Medo do desconhecido.

— Suponho que sim. — ele disse, reprimindo os lábios.

— Você está bem? — Harry repetiu a pergunta que Louis havia feito a ele há algum tempo atrás. Louis curvou seus lábios, Harry achou que aquilo era algum tipo de sorriso. Talvez um sorriso reprimido.

— Olha, eu vou sair daqui e vou deixar você sozinho. — disse Louis, se virando de costas.

— NÃO! — Harry gritou, fazendo as portas da biblioteca se fecharam em um grande baque, antes que Louis conseguisse sair dali. — Você não vai sair dessa casa. Você não pode.

— Harry, calma. Você não quer minha compania aqui. Você sabe... — Louis disse, quase em um sussuro.

— Ninguém sai daqui sem eu deixar, você está me ouvindo? — Harry disse, indo para mais perto de Louis. 

— Entendi. 

— Ótimo! — Harry disse, sorrindo para Louis.

Harry não sabia por que ele sempre se comportava desse jeito. Talvez fossem os vários anos que ele passou ali dentro sozinho, talvez fosse o jeito que tudo foi tirado brutamente dele mesmo. Talvez fosse o jeito dele, mesmo. Ele não sabia, apenas sabia que a vida dele nunca seria facíl. Ele estava preso ali, e qualquer pessoa que entrava ali — o que demorava uma década — eram as suas únicas companhias. Ele se sentia solitário, sim. Mas as pessoas que entravam ali ficavam doidas. E quando Harry via que elas estavam assim, ele as deixavam sair. Deixava sair. As vezes ele via que a pessoa tinha algo importante do lado de fora dali, e não fazia nada demais com a pessoa. Mas, ver a pessoa sofrendo ali dentro não era o que ele queria. Ele não era mau. Ele era imcompreendido. 

— Eu vou deixar você ficar dentro dessa casa. Livre, porém dentro dessa casa. Entendeu? Se você tentar sair daqui, verá as consequências. — Harry disse, passando as mãos no rosto de Louis. Louis tremeu ao toque de Harry. Louis teve uma pequena visão quando isso ocorreu. Louis viu ele deitado numa pedra, enquanto olhava para Harry. Harry estava olhando para o céu, e ele falava algo como "As estrelas são tão bonitas como seus olhos. Bem, os seus olhos são mais." Louis se viu sorrindo para Harry. 

— ENTENDEU? — Louis saiu de seu transe quando Harry gritou.

— Sim.

(***)

OI OI OI. OLHA, eu to pensando em excluir por que tem gente que lê, mas não comenta. Sem comentários = sem minha pessoa escevendo. Tá legal? Então, digam o que acharam. Desculpem esse capitulo com apenas 1050 palavras. beijos

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