CAPÍTULO 06

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CAIO


Acordei suado, com o pau duro como ferro, dolorido até as bolas. Passei as mãos nos cabelos frustrado que o sonho pornográfico que acabava de ter não fosse real, meu pênis agora estava latejando com a minha vontade explícita para transar, não somente por algo físico que acontecia todas as manhãs.

Soltei um longo suspiro tentando manter a calma, buscando o meu autocontrole. Levantei só com a cueca boxer e segui para o banheiro, ignorei a banheira tirando a única peça de roupa e meu pau doeu pesado e livre do tecido da cueca. Liguei o chuveiro na água fria, e me meti de baixo, apoiei as duas mãos na parede e fechei os olhos, mas foi o rosto dela que veio na mente instantaneamente, lembrei dos seus lábios, e o maldito desejo só fez aumetar. Segurei firme a minha ereção, e aquele pequeno toque acabou servindo de estímulo para imaginar Bruna comigo, lembrei do seu cheiro tão vivo nos meus pensamentos. Desejei como um louco as suas pernas em volta da minha cintura e senti-la quentinha e muito molhada, pronta para me receber. Meu pau queria alívio, comecei a me masturbar como um adolescente. Estava fervendo, querendo sexo, continuei a imaginar ela gemendo o meu nome ao me receber dentro dela. Minha mão se tornou firme no movimento, acelerando o ritmo conforme a minha imaginação. Não demorou muito, o silêncio do banheiro foi quebrado pelos meus gemidos que me escaparam da garganta enquanto gozava forte. O sêmen saindo quente
e escorrer junto com a água gelada.

O alívio não veio, me senti como um idiota, havia acabado de me masturbar e nem lembro quando fiz isso pela última vez. Mas hoje não consegui resistir ao impulso e isso me deixou frustrado e com raiva.

Terminei o banho ainda com meu pênis semi-ereto, vesti-me e quando colocava o relógio no pulso me surpreendi com as horas, já passava das nove da manhã. Mesmo sendo um sábado e os escritório de Eldorado estar fechado ainda gostava de começar cedo para olhar tudo na fazenda.

Desci para o café da manhã, encontrei vó Nina conversando com umas das empregadas na sala, quando me viu dispensou a moça e veio para mim sorrindo.

— Que bom que conseguiu dormir até mais tarde, sempre acorda tão cedo.

— Perdi totalmente a hora.

— Então vá tomar seu café. As meninas também desceram faz pouco tempo. Estão à mesa.

Fiz o que sugerira, e ao entrar na sala de jantar meus olhos procuram rapidamente por Bruna. Mas ela não estava, Graziela remexia no celular quando sentei no meu lugar a mesa. Antônia não ergueu o rosto para mim, e demostrou estar emburrada. Incrivelmente ela se achava no direito de estar brava comigo porque dispensei Olívia a noite passada.

Graziela guardou o celular assim que me notou. Sabia que não tolerava os aparelhos na mesa.

— Bom dia, Caio.

— Bom dia —
Resmunguei me servido de café forte e sem açúcar.

— Olívia não ficou muito bem a noite passada — Antônia comentou, olhei-a — Ela nem foi para Eldorado, não quis ir sem você.

Respirei profundamente irritado.

— Você já devia ter aprendido em parar de enfiar Olívia pela minha goela.

— Não é isso, Caio! Só acho que ela seria a mulher ideal para você.

— Isso quem deve achar sou eu, porra! Olívia não me interessa. Não a quero, e ela sabe. Não é o tipo de mulher que me atrai para casar.

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⏰ Última atualização: Sep 14 ⏰

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