Capítulo 4

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- Hay! - Oliver me chamava incansavelmente

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- Hay! - Oliver me chamava incansavelmente. Ele relaxou o corpo ao me ver acordar.

- Você está bem? O que houve com você?-me perguntava sem ao menos me deixar respirar.

Levantei um pouco tonta e coloquei a mão no chão para tentar me firmar. A raiva ainda crescia dentro de mim ao lembrar das palavras amargas de Tereza.

- Precisamos pará-la logo. - tirei a manga da jaqueta para olhar a tatuagem das três luas que já possuía uma das Luas cobertas. - Estamos ficando sem tempo. - reclamei tentando levantar. Logan segurou no meu braço direito e eu enfim consegui me reestabelecer de pé.

- O que você viu no seu sonho Hay? - Arme me perguntou com toda a sua doçura.

- Eu falei com Tereza. Ela pretende dominar todo o nosso mundo como vingança. Vingança e poder. Vamos logo, eu quero acabar com a festinha daquela bruxa. - falei entre dentes.

Logan e Oliver se entre olharam e assentiram.

Empurrei a porta de entrada, no fundo, rezando para não desmaiar novamente.

Logo que entrei, dei de cara com pratileiras enormes de livros totalmente cheias de títulos diversos e bem chamativos.

A livraria era um pouco escura, os móveis eram feitos em madeira rústica e nele estavam expostos titulos clássicos da literatura.

Olhei para o balcão do caixa e dei de cara com uma mulher adulta de aparência bem jovem.

- Bom dia, onde posso encontrar a tia Belinda? - perguntei a mulher.

- Olá minha querida, sou eu mesma. O que deseja? - arregalei os olhos e ela percebeu a minha surpresa.

- Achou que eu era uma velha gagá? Não mesmo minha querida. - sorriu dando uma risadinha.

Oliver se aproximou já impaciente.

- Queremos os livros das deusas. - falou rapidamente e ela deu um passo para trás.

- Não adianta fugir. Só sairemos daqui quando você nos entregar os livros. Isso vale para você também. - Arme soltou e rapidamente levantou a mão, usando o seu poder e criando mudas de plantas que floresceram e se enraizaram até a porta da livraria que foi totalmente lacrada por galhos e raízes grossas.

Tia Belinda nos olhou com um misto de medo e raiva, então levantou um pedaço pesado do balcão.

- Me sigam. Vamos para área reservada da loja. - resmungou.

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