14º Pedido de desculpas

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O dia seguinte começou com Runas Antiga. Tom e Hermione mostraram a Professora LeRue seu espelho. Ela ficou muito impressionada com o progresso, tão impressionada que decidiu que eles não precisavam de nenhum dever extra para o resto do ano para que pudessem terminá-lo.

- Hoje, nós estaremos falando sobre uma nova invenção do Ministério e do uso das runas nesta criação. - disse ela a classe, assim que Tom e Hermione sentaram - É chamado de vira-tempo.

Tom olhou para Hermione. Ela tinha um sorriso ligeiro em seu rosto. Ele agarrou firmemente sua pena por um momento antes de relaxar. Isso explicaria tudo, o aparecimento súbito, os usos do sangue de dragão, poções da ressaca. Decidindo que depois pensaria melhor ele continuou a prestar atenção na professora.

- O vira-tempo tem um limite de cerca de uma semana. Porque é perigoso permitir que uma bruxa ou bruxo estar em dois lugares ao mesmo tempo. Teoricamente, um aluno poderia usar um vira-tempo para assistir duas aulas ao mesmo tempo, embora isso seja muito para futuro.

Tom decidiu que ela definitivamente já sabia sobre o vira-tempo. Caso contrário, ela provavelmente teria pedido um para que ela pudesse passar mais tempo na Biblioteca. A professora LeRue passou o resto da aula desenhando  muitos padrões incomuns e complicados na tábua de runas, mais de que Tom e Hermione havia incluído em seus planos de espelho.

Tom teve um período livre entre runas e o almoço. Ele subiu até o quarto para pensar sobre tudo que tinha aprendido. Não havia nenhuma maneira que ela tivesse um vira-tempo, ele decidiu. Ela era de pelo menos alguns anos no futuro, se não décadas. Ele teria que descobrir como ela tinha voltado no tempo.

Ainda assim, mesmo que ela fosse do futuro, ela não deveria saber sobre a sua história secreta. Poderia saber sobre qualquer coisa menos sobre ele. Talvez ela me conhecia no futuro, pensou  mas porque ela me odiou imediatamente?Ele não conseguia pensar em uma razão.

Logo era hora de almoço. Tom voltou a sentar-se à sua própria mesa. Ele sorriu para Hermione. Ela devolveu o sorriso, antes de voltar a conversa com Minerva. "Isso vai ser divertido", pensou ele com um sorriso.

Tiveram aula com Slough que estava com humor extremamente jovial.

Naquela noite, Hermione estava esperando Tom na biblioteca. Ela queria logo começar a trabalhar em seu projeto de Runas. Tom aproximou-se dela já com o contra ataque todo planejado.

- Eu poderia, por favor, falar com você, Hermione? Nós não precisamos trabalhar no espelho esta noite.

- Tudo bem, eu acho. - Hermione, concordou, imaginando sobre o que ele tinha para falar com ela.

- Isto é difícil de dizer. ... Eu Merlin, eu odeio fazer isso. - resmungou. - Eu queria pedir desculpas.

- Por quê? - Hermione perguntou desconfiada.

- Isso é um pouco difícil de explicar. - ele suspirou.

- Eu usei o fim do meu namoro com Heloisa para fazer você sentir pena de mim. Eu não estou acostumado a ter alguém igual a mim, uma concorrente. Então eu pensei que se eu pudesse te manipular para ser minha amiga eu poderia controlar você.

“ Eu ouvi Crabbe e Goyle planejando te atacar. Eles disseram que depois um iria usar Obliviate no outro, minha estupida lealdade para minha casa me impediu de dizer algo a você até agora. Imediatamente me arrependi de minha decisão quando vi o que eles tinham feito a você, mas mesmo assim eu ainda mantive silêncio. Mas agora eu tenho a certeza que não posso mais fazer isto.

 - Por que não? - Hermione perguntou agora surpresa.

- Acho que nós nos tornamos amigos, - disse ele lentamente- eu confio em você como jamais confiei antes em alguém na minha vida. Eu já lhe disse coisa sobre mim que ninguém mais sabe. Me importo demais com você para permitir que nosso relacionamento seja construído sobre engano. – Tom concluiu.

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