35º Um dia quase normal para Tom

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Tom desaparatou em um beco próximo a Av. Tottenham Court Road umas das principais de Londres. Retirou sua mascara, ficando apenas com suas luvas, já que o dia mesmo com sol era frio. Tom caminhou por ela e ia em direção a Convent Garden um pequeno shopping que tem muitas lojas. Queria muito fazer uma surpresa a Hermione, quem sabe ela não agradeceria a ele como na noite passada?

Ao andar pelas ruas da movimentada cidade, Tom observava as diversas “espécies” que circulavam por ali, dês de asiáticos, indianos, homens e mulheres estranhos cheios de pircg e tatuagens pelo corpo.

E os bruxos acham feia a minha, eles tinham que ver o que estes imundos dos trouxas fazem. Disse com nojo.

Chegou ao local que queria, parou em uma banca onde tinha varias revistas pegou algumas de vestido de noiva, pagou por elas e saiu em direção a uma floricultura do outro lado da rua.

-Bom dia – um atende o cumprimentou.

-Bom dia - respondeu educado – Quero duas dúzias de rosas vermelhas - pediu ao atendente.

-O senhor quer que faço um buquê? Temos vários modelos – respondeu o jovem mostrando alguns modelos para Tom.

-Sim eu gostei deste aqui – apontou para um muito bonito, que tinha papéis brilhantes rosas –mais troque os papéis por verdes – pediu ele.

-Claro senhor – o atendente fez conforme o pedido.

- Tem cartão?- perguntou Tom.

-Sim- o atendente respondeu lhe entregando um cartão e uma caneta.

Tom começou a escrever com sua letra caprichada.

“Ola minha Senhora!

        Comprei estas rosas pensando em você, mais nem todas as rosas do mundo se compara a sua beleza.

Junto a elas, estou te mandando estas revistas para que escolha entre os vestido um para o nosso casamento, a Madame Makcilian estará ai as 16:00 para tirar suas medidas e pegar o modelo do vestido. Estou louco para te rever.

Seu Tom.”

- O sr. Gostaria que nós entregássemos? – perguntou o atendente.

-Não obrigado. Eu mesmo vou leva-lo – Tom pagou o buquê e saiu da floricultura e foi para uma das diversas cabines telefônicas que ali tinham, entrou em uma delas e fez um feitiço para que ninguém a usasse, todos que chegavam perto se lembrava de algo e voltava para trás.

-Kirk! – chamou forte Tom, e dentro de segundos a elfa apareceu a sua frente.

-Sim Milord – disse fazendo uma reverencia exagerada como sempre.

-Kirk leve isto a sua Senhora, e não fale a ela onde estou – falou ríspido – se pergunta diga apenas que nos veremos no jantar.

-Sim Milord – confirmou a Elfa que sumiu com um estalo.

Tom desfez o feitiço e saiu da cabine, ele odiava o mundo trouxa. Lembrava-se da época que era pequeno no orfanato, quando ao menos sabia que era bruxo. Uma vez por mês eles levavam as crianças para passearem no centro de Londres, ele via admirado  o Picadilly Circus, uma praça com painéis iluminados e bastante movimentada a qualquer hora do dia, que na época que ele era pequeno não tinha os painéis mais mesmo assim era um lugar com muito movimento.

Ficava a imaginar para onde as pessoas passavam sempre tão apressadas, todos ali pareciam importante e quanta vez se perguntou se uma delas era seu pai ou sua mãe. Hoje ria internamente de seus pensamentos, claro que seu odioso pai sim podia ter passado por ali, mais com certeza nunca se perguntou se um daquelas crianças que ficavam encantadas somente de ver o local seria seu filho.

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