royal→ jikook

→Capítulo 5

O fim de semana havia chegado finalmente, para a alegria de Park. Agora, o garoto poderia ir para casa e ver como sua mãe estava, se tinha  melhorado - ah,  como Jimin punha esperanças nisso - ou piorado.

Levantou-se bem cedo pela manhã, serviu a todos os Jeon's e aos hóspedes e foi ao encontro da Sra. Jeon para avisar-lhe que estava de saída. Era a mulher que cuidava de todas as questões domésticas do palácio, o marido estava muito ocupado com o trabalho de manter a dinastia em pé para preocupar-se com empregados e "tarefas femininas".

- Com licença sra. Jeon? - Jimin adentrou a sala onde a mulher se encontrava.

- Ne? - A mais velhas lançou-lhe um sorriso sincero enquanto fechava seu livro.

- Eu já terminei minhas tarefas e gostaria de saber se posso ir para casa Sra. Jeon? - A mulher o fitou por algum tempo, Jimin já estava pensando que ela não o deixaria sair. 

- Jimin, por favor me chame apenas de Somin, pelo menos quando estivermos sozinhos, sim? - Park riu e balançou a cabeça positivamente.

- Tu já podes ir, lhe darei mais um dia de folga, volte apenas na terça. Cuide bem de sua mãe. - Somin era a única da família real que sabia da doença da mãe de Jimin, ela o ajudava sempre que podia. Lhe dava remédios e adiantava o pagamento de Park quando necessário.

- Kamsamnida Somin-noona -  Jimin agradeceu e saiu da sala, foi até seu quarto e pegou suas coisas se despediu de seus hyungs e se dirigiu a sua casa.

-x-

A situação da mãe de Jimin tinha piorado, agora as dores eram mais fortes e atacavam a todo momento. O pai de Jimin já não sabia o que fazer, ele se desdobrava para pagar um tratamento adequado e conseguir os remédios indicados, com Jimin trabalhando no palácio Jeon ajudava bastante a família Park.

Jimin a todos os meses passava na feira e comprava medicação e comida para os pais, sem dúvida um menino de ouro. O pequeno mau dormia quando estava em casa com medo de acordar no dia seguinte e só encontrar o corpo morto da mãe debruçado na cama.

- Appa, o que o médico disse quando veio? - A tristeza no olhar dos dois homens era clara.

- Ah meu filho, ele teme que ela não sobreviva. Acho que até eu temo isso Jimin, e muito. - Os olhos inchados de passar as noites chorando 

- Não fale uma coisa dessas appa! Ela vai conseguir, ela...ela tem que conseguir, tem que lutar.

Jimin sentia seu coração doer só de pensar em perder sua mãe.

Amava tanto ela, ficaria desolado se a mulher perdesse a vida, por mais que fosse algo normal, assim como todos um dia se vão, ela iria, já que único destino que todos nós compartilhamos é a morte.

O pequeno entendia isso, mas mesmo assim... Era a sua mãe.

O pai de Park tinha a respiração pesada, o homem estava cansado, sentia todas as fibras de seu corpo doendo, só queria uma noite de paz, Jimin ao perceber o cansaço no rosto de seu pai, logo o pediu para dormir, ficaria responsável por sua mãe naquela noite.

O garoto saiu do quarto de seus pais e foi até a sua cozinha, passando a mão por seus móveis de madeira e respirando fundo,  estava cansado também, psicológica e fisicamente, mas devia ser forta.

O garoto prontificou-se em fazer uma sopa para si e sua mãe, logo indo até a cama em que a mulher se encontrava, com o rosto sereno.

- Mãe? - perguntou, sentando-se próximo a mulher que abriu os olhos lentamente e sorriu ao ver seu tesouro em sua frente.

- Jimin, você voltou, tão rápido assim? - ela tinha uma expressão cansada e só Deus sabia sobre a dor que escondia de seu marido e filho por trás desta expressão - que não era uma das melhores mas o suficiente para esconder toda sua dor.

- Vim lhe visitar, mamãe. - Park acariciou o rosto da mulher em sua frente e fez um sinal para que a mesma se sentasse. - Fiz sopa, a senhora precisa se alimentar....

Park apenas observou sua mãe pegar a tigela em suas mãos e comer calmamente, sentindo seu interior esquentar, sentia tanto frio todos os dias, Jimin era seu próprio anjo da guarda.

Após conversarem e rirem, a mulher simplesmente adormeceu e o pequeno retirou-se do aposento, indo para seu pequeno e humilde quarto, e assim como todos dentro da casa: adormeceu em um sono profundo.