V - 80's (+16)

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Eu era um garoto de 19 anos, as festas nos bares embaladas ao rock dos anos 80 eram meu lar e minha perdição tinha nome e sobrenome... Nilce Moretto.
Seus olhos verdes eram tão envolventes, misteriosos e hipnotizantes, sempre me perdia naquele olhar.
Mirava seu corpo bailando uma música do RPM enquanto tomava meu wisky no balcão daquele bar de segunda categoria, admirava o quão seu sorriso era maravilhoso e aquele batom vermelho, que se tornara sua marca registrada.
Eu quase nada sabia dela, aliás ninguém sabia! Já havia ficado algumas... Bom, muitas vezes com ela antes, uma das melhores e mais loucas transas da minha vida.
Pude sentir aquela pele alva, o calor daquele corpo sobre mim, naquele dia entendera porque ela dançava tão bem.
Logo a loira veio até mim, retirando-me dos meus devaneios.

N:_Olá Lon! - Disse aproximando seu corpo ao meu, pegando em seguida o wisky que se encontrava em minha mão.
L:_Olá Nil! - Sorri sem jeito.
N:_ Mais uma vez não paravas de mirar-me! Lembrastes da noite passada? - Sussurou em meu ouvido.
L:_ Estava admirando-te. - Minha mão deslizava até sua nádega. - Você sabe que és maravilhosa e insiste em provocarme.
N:_ Para um bebê até que você está bem atrevido. - traga o cigarro que estava próximo ao cinzeiro no balcão.
L:_ Um bebê que sabe fazer como você gosta... - afirmo baixo ao pé de seu ouvido, dando-lhe uma mordiscada e exalando seu perfume que ainda não havia se misturado com o odor do cigarro.
N:_ Quero ver esse bebê repetir o que fez ontem! - desafiava.

Levantei-me daquele banco e fiz um sinal para ela me seguir. Eu conhecia aquele bar com a palma da minha mão, saberia como chegar á um local que poucos tinham acesso.
Era um outro bar que havia no sótão daquele bar que frequentávamos, segurando sua mão lhe mostrava o caminho, até que chegamos.
Havia uma jukebox, mesa de sinuca e algumas mesas quebradas. Liguei a única lâmpada que iluminava aquele lugar e tirei o pano que cobria a mesa de sinuca.
Peguei-a pela cintura e a beijei calorosamente, suas mãos acomodaram-se sob minha nuca, enquanto minhas mãos já trabalhavam tirar aquela roupa que á separava de mim.
Sua mão desceu começando a tirar minha camiseta e encaminhou-se a desabotoar minhas calças, via que ela tinha uma necessidade tremenda de me sentir dentro dela.
Após um curto espaço de tempo nos encontravamos de peças, sua lingerie nunca negara a mulher fatal que ela era.
Botei seu corpo sob a mesa de sinuca e comecei a atiça-la ao roçar meu membro sobre sua intimidade, suas unhas atracavam em minha costa de tanto tesão que acumulava naquele momento. Meus lábios foram em direção á seu pescoço, deixando chupões e mordidas que desceram lentamente até seus seios... Seus maravilhosos seios.
Chupei-os frenéticamente enquanto meus dedos brincavam por debaixo daquele pano rendado de sua calcinha, ouvir seu gemido era magnífico. Logo a penetrei, ela suspirou e arqueou seu corpo deixando liberdade para minha boca perder-se em seus seios, com o passar de cada minuto aumento meus movimentos. O choque de nossos corpos era incrivel, somente ouvia-se isso e nossos gemidos. Seus olhos entreabertos mostravam o quão ela se deliciava naquele momento, depois de 15 minutos o nosso ápice estava próximo, após mais uns segundos de movimentos acelerados nossos corpos trêmulos degustam cada momento daquele ápice. Afasto-me para o lado e ela se põe sobre meu membro novamente, ela não estava satisfeita...Queria mais e mais!
Ela rebolava como ninguém, minha mão subia aos seus seios e terminava em suas nádegas, eu tinha uma visão privilegiada de seu busto, admirei-me de seu semblante que era como o de uma fera selvagem e ela sabia que naquele momento somente eu á saciaria. Depois de uns minutos novamente gozamos, repousou seu corpo sobre o meu, o silencio já não reinava ali, somente uma canção de Legião Urbana que tocava no bar que estava acima de nós encerrara aquele momento.

"Somos tão jovens... Tão jovens♪"

Eu sabia que ela jamais seria minha, mas eu sempre sei onde encontrá-la. Ela sempre foi livre como um pássaro, seria um crime prender aquela alma livre, mesmo eu sabendo que ela sempre seria minha.
Sempre pude encontrá-la naquele mesmo bar na esquina da rua XIV.
Hoje? Sou velho e somente me restam-me as lembranças de um amor que era concretizado quase todos os dias em um bar e após uns tragos de wisky.

xxx


N/A
Eu realmente não sei como isso surgiu na mente kkkk Estou postando essa enquanto a que planejei não apronta então... Espero que tenham gostado sz
Amo vcs xoxo

one shots ; leonilOnde histórias criam vida. Descubra agora