O meu meio irmão 2 //H.S [Completa]

49º Capítulo

Olá minhas guloseimas!

É o antepenúltimo capítulooo, espero que gostem.

Ouçam com música, se quiserem.

Boa leitura :)

No capítulo anterior:

Inês- está tudo bem amor, eu estou bem – pareceuacordar para a realidade assim que me encarou de verdade – o nosso bebé? –perguntou aflita – Harry, o nosso bebé está bem, certo?    

(...)

Oh meu Deus! – levou a mão à boca e não conseguiuconter mais as lágrimas – não pode ser – gritou – não, não pode ser – tentoulevantar-se – não! – gritou e colocou a mão por cima da barriga – o meu filho,o nosso filho. Diz-me que é mentira Harry, por favor – via chorar e, mais umavez, não fui capaz de dizer nada. Sou um fraco, eu sei que sou – eu não fiz pormal, eu não tive culpa.

Porquê? É a única pergunta que me ocorre e não consigo suportar mais a dor que sinto cá dentro, dor essa que ainda aumenta mais ao ver o estado da Inês. Ela chorou desalmadamente até adormecer e isso está a matar-me por dentro, ainda mais porque não posso fazer nada...

49º Capítulo

P.O.V Harry

Sophie- como é que ela está? – perguntou assim que se sentou no sofá, tal como os rapazes.

Eu- não vale a pena mentir-vos, ela não está nada bem – passei a mão pelo cabelo, é um vício que já não consigo controlar – ela não quer falar com ninguém, passa os dias constantemente a chorar e raramente come. Já não sei o que devo fazer.

Niall- ela está assim à duas semanas, temos de fazer alguma coisa. A Inês precisa de ajuda.

Louis- pelo menos ela ainda aceita falar com o Harry.

Eu- mas não aceita falar com mais ninguém e mesmo comigo ela não fala, apenas me deixa estar ao pé dela mas não diz absolutamente nada.

Duas semanas! Já se passaram duas semanas desde o acidente e a Inês não quer falar com ninguém, já não sei o que fazer. Também não está a ser fácil para mim, sinto um vazio enorme cá dentro que parece impossível de completar, mas nunca vi a Inês assim e não sei o que posso fazer mais para a ajudar. Tento falar com ela todos os dias, aliás, passo os dias inteiros ao lado dela mas a Inês, a minha princesa, apenas se limita a chorar e nada me custa mais do que vê-la assim tão triste. Sinto-me completamente impotente porque sei que não posso fazer nada.

Tenho a noção que ela precisa de ajuda, à duas semanas que está neste estado e estou mesmo preocupado com ela, sei que foi uma enorme perda e tinha consciência que seria difícil para a Inês superar isto, mas está a ser ainda mais complicado do que pensei. Dava tudo para ver um sorriso novamente naquela cara linda, dava tudo o que tenho, e o que não tenho, para saber que a mulher da minha vida estava feliz.

Inês- podem parar de falar de mim como se eu estivesse doida? – perguntou com uma voz rouca que eu desconhecia, devido ao facto de não falar à vários dias – eu estou bem e não preciso de ajuda de ninguém.

Gemma- Inês – levantou-se e foi até ela – como é que te sentes? – assim que tentou tocar no seu braço a Inês desviou-se, parecia sentir repulsa. O que é que se passa com ela? – estás com medo de mim? – riu-se, achando que não passava de uma piada.