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O sol refletiu no horizonte e os raios lentamente inundaram o quarto de Ian. Com um piscar de olhos e um esfregam nos mesmos, ele olhou ao redor meio perdido. Estava deitado em cima da cama com apenas uma toalha ao redor da cintura. E então ele se lembrou de tudo, sua dor de cabeça estava o em pedindo de raciocinar direito, mas então ele lembrou. Olhou pro chão do quarto e lá estava sua escreva com uma macha enorme no pescoço e pálida. Nem se importou. Talvez lá no fundo ele sinta algum remorso, mas agora ele não sentia nada. Levantou- se e se encaminhou pro banheiro, deixou a toalha cair e logo estava debaixo da água do chuveiro. A água estava gelada e ajudou a melhorar a dor em sua cabeça, mas não complemente.

Já vestido e perfumado, fechou a janela do quarto e a trancou. Não queria que sua escrava fugisse para algum lugar, ou se matasse por se jogar da varanda. Quando se virou, lá estava ela lhe encarando com a violenta marca no pescoço feitas por suas mãos. Era como um maldito lembrete de que ele seria capaz de outras coisas muito além daquela "pequena" marca. Ian se aproximou dela e se agachou a sua frente, em segundos já estava pressionando o queixo dela com força.

- Aproveitou a noite?- lhe encarou debochado.- Seu pescoço está com uma pequena marca. Alguém muito cruel deixou isso aí...- se fingiu de inocente enquanto via a garota deixar uma lágrima cair.

- Você não sente... remorso?- Falou com as palavras enroladas por conta da mão de Ian em suas bochechas.- por fazer...essas coisas?

- Não. Nem um pouco.- foi direto e aproximou mais o rosto do da menina.- Não curto meio termo. Quando sou o lobo mal, sou o lobo mal até o final da série.- empurrou seu rosto para trás e se levantou.

- Cretino.- Resmungou com a voz embargada. Ian a encarou com raiva,e imediatamente ela se encolheu.- Desculpa. Por favor.

-Quando falar algo assim da próxima vez talvez prefira ficar no sótão, comendo ratos para sobreviver.- se virou e andou até a porta, deixando o choro da menina pra trás.

Chegou no trabalho as 13:30 e nem comprimentou seus empregados. Entrou no seu escritório batendo a porta com força e se jogou na cadeira giratória com todo seu peso. Precisava esfriar a cabeça urgentemente. E com esse pensamento e alguns copos de café, passou a tarde toda trabalhando e até metade da noite. A boate do outro lado da rua deu um problema nas bebidas, então Ian teve que ir lá. As 00:00 ele voltou para a boate onde trabalhava diariamente para abusar as chaves, que consequentemente tinha esquecido em seu cima da mesa mesa e xingou muitíssimo por isso. Quando chegou em casa era por volta das 02:00 da manhã, tudo por comta dos sinais e sua casa, miseravelmente em algumas situações, ser em um lugar "isolado".

Quando abriu a porta do imóvel já sentiu algo estranho. Tinha algo fora do lugar ali. Olhou para tudo ao redor e mas parecia tudo igual. Mas ele sabia que não estava. Tinha um erro ali, seu instinto o avisava isso.

Receioso subiu as escadas com as sobrancelhas franzidas e passos rápidos. Parou no corredor quando viu algo escuro na parede. Estranhando aquilo ligou o impterruptor e... gelou.

" Te achei." Estava escrito na parede do final do corredor.

"Ele esteve aqui!"  Ian pensou aflito e rapidamente sentiu um calafrio quando percebeu na cor da tinta. Vermelho. Se aproximou com pernas trêmulas do "anúncio", mas não precisou tocar para saber que aquilo não era apenas uma tinta normal, aquilo era sangue. Prendeu a respiração.

"ELA!!"-pensou.

Ele entrou no quarto correndo e olhou para os lados procurando por sua escrava. Não a viu. Correu pro banheiro e nada. Desceu as escadas em uma velocidade surpreendente e, já cansado e com a respiração irregular, procurou na cozinha, e infelizmente também não a achou.

- Droga! Droga! Droga!- Reletia. Uma coisa era ele ser ameaçado de morte, uma coisa era matar alguém que não tinha nada haver com a história. Mas será que não? Afinal ele mesmo a tinha feito sofrer por causa daquilo, mesmo ela não tendo nada haver.

Ouviu a porta da cozinha bater na dobradiça e seguiu o som com o olhar. Lá estava ela entre aberta sendo levada pelo movimento do vento. Ian se aproximou dela lentamente, e com as mãos tremendo demasiadamente terminou-a de abrir. Deu um passo para fora da casa e então a viu.

Sua escrava. Sem blusa. Com os pulsos cortados. E cheia de ematomas pelos braços e seios.

Seu celular tocou.

Ian o atendeu no modo automático, e com os batimentos cardíacos acelerados, ainda sem tirar os olhos da menina inerte no chão.

-Vi as manchas no pescoço da garota.- era ele.- Espero que não se irrite por eu ter me divertido um pouco com ela também.- Riu. Ian trincou o maxilar.- Essa garota é a prova viva de que você é como eu, Ritchie. Você me deixou até com orgulho, sabia.- Gargalhou alto.

- Fica. Longe. De. Mim!- Disse com pausas para tentar controlar a raiva.

- O quê? Logo agora?- riu.- Já descobri onde você mora, agora só falta a última fase: o seu sangue nas minhas mãos.- Ian desligou o celular e o apertou forte, querendo mentalmente  ter super força para destrui- lo em farelos. Deixando um pouco a raiva de lado e andou até a menina ajoelhand-se ao seu lado.

-Eu não sou igual a ele...- sussurrou esticando a mão para passar no seu rosto, mas logo recuou. Se ergueu pegando ela no colo, nem se importando com a nudez dos seios dela, e se dirigiu para o seu carro a passos largos.

Talvez ainda tivesse tempo de salvá-la. Ou talvez ela seria apenas outra pessoa a morrer por sua causa.

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":::Hi, guys!
Se chegou ate aqui, te peço que deixe seu voltinho ☆ e por favorzinho seu comentário {...}. :::"

GENTE, #1K!!!
É isso mesmo! Obrigada!
Vamos lá, vamos chegar logo nesse patamar que é muito importante pra mim.

#VamosPros2k!

Agradeceria também se vocês pedissem para seus amigos ou familiares (que gostem desse tipo de história) para que lessem, assim a gente chega mais rápido a nossa meta dos #2K..
Mas é se quiserem...

Obrigada a aqueles que lêem esse livro. Os que votam e comentam principalmente, e aqueles leitores fantasmas pelas "visu"..
Obrigada a todos.

Bye, guys!

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