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Ian decidiu deixá-la no hospital por aquela noite. Não era que ele se preocupasse com ela, era só que ele estava culpado pelo o ocorrido sanguinário em sua residência.
Deu os detalhes essenciais e deixou claro que tinha achado a garota na rua e que agora cuidaria dela. Os médicos e enfermeiros pareceram acreditar, claro logo depois de perguntar algumas coisas sobre o homem para saber se ele era confiável e verídico como dizia. E como fora treinado desde pequeno a ser um mentiroso e ator, encenou com perdição sem deixar dúvidas no rosto deles.

Os médicos avisaram que ela sofreu bastante abuso, não somente corporal mas também sexual, Ian  tentou  não deixar um olhar de escárnio aparecer em seu rosto diante daquelas palavras de repente se sentindo um pouco arrependido. Mas o sentimento logo foi substituído por raiva. Raiva por ele ser daquele jeito e raiva por ter sido forçado a aquilo.

Aparentemente uma de suas costelas da garota estava quebrada, e sua perna direita fora do lugar. Isso foi os danos internos, porque os externos não estavam menos piores. Os médicos disseram que ainda vão fazer todos os exames possíveis para afirmar os danos.


Quem tinha feito aquilo, tinha a intenção de matar.

E ele sabia quem havia sido.

Chegando em casa viu várias pessoas e dois veículos da polícia. Óbvio que haveria, o homem tinha ligado para a polícia quando ainda estava no hospital pra falar sobre o ocorrido e pedir uma investigação.

- Você é Ian Ritchie? - um homem másculo de aparência jovial de não menos de 28 anos perguntou quando Ian se aproximou. Olhou para ele e assentiu com a cabeça, um movimento rápido e discreto o suficiente para a ocasião.- Sou o detetive Isaak Smithson, vou cuidar do seu caso.

- Ótimo. Descobriu algo?- Ian encarou o homem com firmeza. Os olhos cinzas entravam em contraste com os olhos azuis de Ian, eram o oposto em quase tudo.

- Bom, se levar em consideração à ameaça na parede sabemos que nosso suspeito é alguém obsessivo por você  podendo ser algo envolvido ao seu passado já que o conhece aparentemente tão bem. O crime ocorreu por volta das oito da noite, o que indica que quando você entrou em casa a pessoa tinha acabado de sair pois o sangue ainda estava fresco e as pisadas no tapete ainda estavam bem visíveis.- Ian escutou com atenção às palavras do homem. Ele poderia ter morrido se houvesse chegado em casa um pouco mais cedo...
Ou não, já que não sabe qual era o jogo DELE. Talvez fosse tudo proposital...

- Ele deixou algo a mais que não seja aquele aviso em escarlate?

- Não, buscamos em tudo. Pegamos seu tapete para descobrir algo sobre a pegada ou se tem mais algum resíduo nele. Espero que não se encomode.

-Não, não me encomodo.

- Aliás, você tem idéia de quem possa ser?- Ian travou a mandíbula.- Não tem algum inimigo do passado ou no presente?

- Todos temos inimigos, detetive. - encarou o homem.- Tenha muito dinheiro e seus inimigos aumentam.

O detetive o encarou por alguns segundos com desconfiança.

- Que então que não tenho tanto dinheiro assim.- falou em tom de ironia.- Senhor Ritchie, se souber de qualquer coisa que nos ajude na busca, não deixe de me dizer. É meu trabalho juntar peças até chegar a formação do quebra-cabeça, mas você pode me entregar algumas peças de mão beijada sem que eu precise procurá-las. E eu vou procurá-las, e tenho certeza de que acharei, senhor Ritchie.

- Entendido.- Sua voz saiu ríspida. Não havia gostado do tom de voz daquele detetive de merda.

- Bom, vou indo. Repito: não deixe de me procurar caso saiba de algo. - Deu as costas para Ian e se moveu alguns passos antes de virar novamente.- Senhor Ritchie, acho que deveria trocar de casa por uns dias, ou alugar um apartamento. Medidas de proteção.

-Pensarei no seu caso.

-Certo. Até mais.

Quanto o detetive saiu Ian só teve uma coisa em mente:aquele homem talvez fosse um problema para ele, querendo descobrir um passado que Ian não estava bem psicologicamente para contar.








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⏰ Última atualização: Mar 24, 2020 ⏰

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