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Ian chegou em casa exausto. Subiu as escadas exercitando seu pescoço e rumou para o quarto. Hoje uma das boates estavam com problemas nos ingressos e tinha pessoas falsificando-os. Foi estressante. Entrou no quarto, fechou a porta e tirou a Jaqueta. Seu olhar foi imediatamente para a menina deitada no chão completamente acorrentada e com a coleira no pescoço. Ainda estava desacordada e a noite ja havia caído. Ele suspirou e se despiu, indo para o chuveiro.

Vestiu apenas uma calça moletom branca e se jogou em cima da cama. Ele não costumava dormir desnudo quando era criança, por causa do seu pior pesadelo e trauma. Seu pai. A vida de Ian sempre foi um inferno desde o dia em que nasceu, e ele se odiava por ter nascido. Apartir dos 5 anos de idade, Ian se fechou para todo mundo e não tinha amigos. Ele achava aquilo banal. Amar era banal. Depois do quê aconteceu na casa de praia, Ian nunca mais foi o mesmo. Sua mãe costumava chorar quando ia vê-lo no quarto e pedia baixinho para ele se abrir com ela, dizer que a amava. Mas ele respondia dizendo que era um monstro e monstros não tinham coração e não amavam. Depois de falar isso, sua mãe o abraçava e chorava. Ele não entendia o porque, mas com um tempo ele foi compreendendo.

Ela só queria ouvir que ele a amava antes de se matar.

Ian cerrou os punhos. Tudo por causa dele. Ele é a porra de um nojento e masoquista.  Ian não via mais nada na sua frente. Tinha vontade de matar aquele homem. Tinha vontade de ter sua mãe de volta. Tinha vontade de sumir. Queria fazer que nem sua mãe, queria se matar. Foi tirado de seus pensamentos assassinos por alguém xingando e gemendo. Ian sorriu. Aquela menina só aparece na hora errada.

Sua escrava levantou lentamente e tocou sua testa. Depois olhou no quarto inteiro e finalmente pôs os olhos na cama. Se assustou. Ian a encarava deitado e ele tinha certeza que estava com um olhar matador, sem contar com seus punhos cerrados. Observou atentamente quando a menina tentou se afastar dele mas a coleira à impediu. Ele mexia as Palmas da mão com urgência e os calcanhares.

- Finalmente acordou, cadela-borralheira- Murmurou e se sentou na cama- Estava esperando por você.- Ian segurou nas algemas das mãos da escrava e puxou a menina de encontro a ele. Ela arfou.- Late pra mim, cadela.- ela negou com a cabeça. Péssima escolha. - Late pra mim, Agora-mandou novamente.

- Nunca.- Respondeu com determinação. Ian segurou seu pescoço com força e aproximou o rosto da menina ao seu.

- Você não tem medo da morte?-perguntou ferozmente.

- E-eu já estou-u mor-morta faz-z temp-tempo- gagueijou por falta de fôlego. Aquilo mecheu com ele. Ele também estava morto. Ele ja estava morto antes mesmo de ter nascido. Ou ele queria estar. Soltou o pescoço da menina e a encarou enquanto ela voltava a cor normal. Ela era infeliz que nem ele. NÃO!  Ninguém foi mais destruído do que ele! Ninguém sofreu mais do que ele. Ela está tentando enganar ele! -Seus pensamentos explodiram com coisas fragmentadas do seu trauma. Ele pegou a chave em cima da pequena cômoda ao lado de sua cama, abriu o cadeado das correntes e liberou as mãos e os pés da garota. Ela o olhava em confusão.

- Você é uma puta! Uma puta mentirosa!- esbravejou enquanto soltava a coleira da sua cama e segurava na mão. Ele puxou a coleira e a menina veio para o meio de suas pernas. Ela arregalou os olhos.

- Você não acha que eu vou...-a menina tentou falar, mas sua voz estava rouca e embargada.

- Ahh sim, você vai me chupar bem gostoso.- A menina se horrorizou.

-O quê? Não!- tentou se levantar mas Ian a puxou de volta com a coleira.- Para!- Gritou quando Ian baixou a calça e a cueca. Seu membro pulou pra fora, grande e grosso. Ele não podia negar: era bem dotado. A menina encarou seu pau com horror, nojo e medo. Ian segurou seu membro, o balançou e fez movimentos de vaivém.

-Abri a boca e chupa. AGORA.- A menina entrou em pânico, mas, quando ian puxou a coleira para cima e a enforcou, acabou cedendo. Abriu a boca e abocanhou o pau de Ian quase todo. Ele gemeu.-Chupa, porra.-ela o obedeceu. Sua boca ainda era inexperiente, mas ela estava fazendo um bom trabalho para Ian.-Mais Rápido-ordenou. A menina obedeceu.  Ian gemeu e fechou os olhos. Estava quase gozando, só mais um pouco. Ele enrolou a coleira na mão e agarrau os cabelos dela, e então começou a foder a boca da escrava. Ela se engasgava e chorava. Ele não ligava e acelebrou os movimentos. Seu corpo ficou rígido e começou a tremer e então ele gozou na boca da menina. Ela tentou tirar a boca dali e cuspir, mas ele puxou seu cabelo e não deixou.- Engole.-E chorando,  a menina engoliu tudo. Ian tirou seu pau da boca dela e o passou em seu nariz. A menina tinha uma expressão de que ia vomitar.

-Me solte, por favor.-Pediu baixinho. Ian soltou a coleira e subiu sua cueca e calça moletom enquanto olhava para a menina. Ela parecia fraca. Ele parecia saciado. Ela levantou-se cambaleante e foi até a porta.

-Aproveite e tome um banho. Você está fedendo.-A menina ficou tensa e saiu do quarto. Ian escutou os socos na parede, e os chutes; escutou a menina chorando; mas o que o fez se sentir estranho foi quando a menina disse:

- Meu Deus-gritou. -Eu quero morrer. Eu não vou aguentar por muito tempo.- e então tudo ficou em silêncio. E ele dormiu.

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