-two-

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-Two-

   
   Estava acabada. Depois de abrirem os portões às 21:30, teve mais uma hora e meia de espera até finalmente os meninos entrarem em cena. Quando isso aconteceu foi a festa, todos cantavam - ou ao menos tentavam -, se remexiam conforme o ritmo, algumas gritavam o nome de um deles em particular. Perdera a conta de quantas vezes os escutou chamando por J-Hope. Realmente, seria impossível esquecer aquela noite! A parte mais emocionante com certeza foi na última música, quando a mesma acabou, todos fizeram um lindo coro da melodia de Spring Day emocionando os garotos que dizem ser aprova de balas.

- Hahaha. - Pare de rir! - Ok, Ok... - Tudo bem que ela também havia chorado - muito - no final, mas saber que eles choraram também agradava o ego da menina. Por quê? Nem ela sabia.

    - Aí merda! - praguejou ao tropeçar em um pedra. - droga meu dedinho! Porque é sempre o meu dedinho?!

      Estava voltando pra casa - a pé mesmo - depois daquela noite mágica. Resolveu parar em uma loja de conveniência, precisava comprar algo para comer, já que havia devolvido sua mochila para sua mãe antes dos portões terem sido aberto. Olhou às horas em seu relógio de pulso. Eram 02:11 da madrugada.

      - aí Deus, bateu sono agora...

     Depois de ter comido uma coxinha de frango e tomado um todinho, começou novamente sua jornada até seu apartamento - não era tão longe dali - só mais três quadras apenas. Cambaleava pelas ruas bêbada de sono, quando sentiu se esbarrar em algo, quer dizer,  em alguém.

       - Hola - a pessoa tinha um sotaque fortíssimo, mas ela estava muito cansada pra adivinhar de onde...
     
        - Oi... - disse em um sussurro. Tentou olhar para o rosto do ser que estava andando do seu lado agora. Sem sucesso. Ele usava uma máscara e a toca do moletão para cobrir o rosto. - AAAAAAAAH!!! Um bandido! Aí meu Deus! Moço olha eu não tenho nada, tudo que eu tinha eu usei pra comprar o ingresso do show que eu acabei de voltar! Por favor não me mata! - precisava de uma distração pra fugir dele...
   
   No três eu corro!

Um, dois...

- Hmm? Eo no entender! - o criminoso se fazia de desentendido... ata que ela iria cair nessa.

...Três!

    Em disparada a menina correu como se sua vida dependesse disso - bom era isso que ela pensava que realmente estava acontecendo... - ela sabia que estava sendo seguida por seu suposto ladrão, pois a cada cinco segundos olhava trás.

     Estava com tanto medo de ser pega que atravessou a avenida com o 'bandido' atrás de si, só que ao contrário da menina que corria entre os carros sem nenhum esforço, o outro tinha claramente uma enorme dificuldade e nem ao menos viu quando foi atingido por um carro, que simplesmente deu a volta do corpo caído e continuou como se nada tivesse acontecido.

-Toma! Quem mando tentar me roubar! Isso é Deus fazendo justiça! Hahahahaha... Hmmm, Aí Deus ele não tá levantando...

    A menina mesmo ainda com medo correu até onde estava o corpo do homem. Ele havia desmaiado. Sangue saia de sua cabeça e isso foi o suficiente para fazer a menina desmaiar também.

Trinta minutos antes - local do show

    - Nossa, que show incrível! - exclamou um radiante Namjoon - foi emocionante esse final, né Jimin... - não pode deixar de tirar uma com o menor.

O Park ainda fungava depois de ter chorado de emoção.

   - Deixa o Jiminnie-hyung chorar em paz! - Jungkook defendia a honra do baixinho com unhas e dentes - você também chorou que eu vi Namjoom-hyung!!!

   O líder do grupo deu lhe a língua em um gesto muito maduro como resposta.

   - Deus! Namjoom lembre de que a criança aqui é o kookie e não você... - lembrava o mais velho, Jin.

   - EU NÃO SOU MAIS CRIANÇA! - o Jeon se revoltou. -Jiminnie, fala pra eles que eu não sou criança... - pediu dengoso - você sabe que já sou adulto agora... - completou olhando maliciosamente para a parte traseira do outro.

O Park ficara totalmente corado. Começou a distribuir tapas pelo corpo do Maknae.

-Fi-ca qui-e-to se-u a-bu-sa-do! - a cada sílaba, um tapa...

- aí! aí hyung! Ta bom já entendi! - o Jeon dizia tentando impedir os outros tapas do baixinho que vinham. - Desculpe Jiminnie! Aí! Desculpe Jimin, amor da minha vida, Deus do meu coração, dono da minha bunda favorita... AAAAÍ!!! 

-Aí Deus... cada coisa que eu sou obrigado. - murmura o Min pra si mesmo.

O show havia acabado de terminar, agora, iriam para o hotel e partiriam amanhã cedo.

- Gente o manager mandou avisar pra nós irmos logo. - J-Hope avisou, ele não estava junto com a gente antes.

- Tudo bem vamos. - O líder se posicionou como tal.

-Hmm, Namjoon? - chama Suga.

- Sim?

- Podem ir na frente, eu vou a pé mesmo... o hotel não é muito longe, eu prestei atenção no caminho enquanto vinhamos pra cá. - dizia Yoongi e o líder olhava pra ele com apreensão. - Quero ficar um pouco sozinho.

-Está com seu celular? - Suga acente positivamente. - pode deixar. Eu invento algo ao manager. Mas amanhã você precisa estar no hotel às 08:00 da manhã preparado pra nós irmos embora.

- Tudo bem! Estarei no saguão do hotel às 08:00Hrs. - prometeu o Min.

Estava caminhando pela cidade em direção ao hotel. Havia conseguido cumprir sua promessa de dar uma volta antes de ir... Não era exatamente o que pretendia fazer, mas era o que podia fazer.

    Percebeu uma figura cambaleante, primeiro pensou em se esconder não querendo ser reconhecido. Mas estava usando um moletão e máscara, seria difícil ser reconhecido, ainda mais por aquela menina que estava praticamente se arrastando de tanto sono...

    Caminhou em direção a ela, queria ver se ela o reconheceria... e também sentía curiosidade de ver um brasileira de perto e queria tentar falar com ela.

   -Hola - disse, realmente tinha que treinar seu português...

A menina olhou pra si, e ele reparou em como ela era baixa, mais baixa do que ele próprio, mais baixa até que o Jimin! Seus cabelos eram cachos ruivos e volumosos, quase cobrindo o rosto pequeno delicado e a pele bronzeada.

De olhos arregalados a menina começou a gritar coisas da qual ele não entendia uma palavra sequer, tentou explicar que não compreendia, mas ela havia começado a correr.

    Correu atrás dela, não queria ter a assustado e desejava se desculpar.

  Não entendia como aconteu apenas percebeu que não devia ter corrido atrás da desconhecida, quando sentiu sua cabeça se chocar com o chão e seu corpo ficar leve, assim como sua mente.












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Espero que gostem!
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:3
Tata

Everything fallOnde histórias criam vida. Descubra agora