Ninety One

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➸ Part 3
J E N N I E

Já era noite e parecia que o dia tinha passado tão rápido, todos já tinham ido embora, eu e Jungkook haviamos colocado Min pra dormir no quarto de hóspedes como fizemos ontem e estávamos agora no quarto de Jungkook, que ele insistia em dizer que era nosso quarto.

- E por que você não diz que é seu também? - Ele diz tirando a camisa.

- Por que eu não moro aqui. - Digo afofando o travesseiro.

- Mas poderia se quisesse. - Ele me abraça por trás e sorrio.

- A questão não é essa. - Saio dos braços dele.

- E qual é então?

- Você quase morre por que eu trouxe o Min pra cá. Imagina se convivece com as minhas manias.

- Eu iria adorar conviver com você e com elas. - Ele me abraça de novo mas dessa vez mais forte.

- Sei...

Jungkook começa a depositar beijos em meu pescoço e então lembro que Min está no quarto da frente.

- O que está fazendo? - Pergunto.

- Começando algo que vai ser bom. - Ele continua.

- Mas o Min ta aqui na frente.

- E esse vai ser seu castigo por me fazer ciúmes com o - ele faz uma careta - Channie.

Que?

Eu estava rindo.

- Você não vai poder gemer alto como sempre faz. - Ele diz colocando as mãos em meus seios.

- Isso é impossível. - Fecho os olhos.

- Você escolhe. - Ele aperta um pouco meus seios - Ou você geme e ele escuta, ou você se tortura e não geme, mas hoje... - Ele vira meu pescoço com cuidado para olha-lo - Você vai ser minha de novo.

Ele sela meus lábios e eu viro de frente para ele, só de ouvir a voz dele desse jeito já me deixava fora de mim, minhas mãos percorriam seu cabelo liso enquanto nos beijavamos intensamente e ele passava as mãos pelo meu corpo.

Logo já estávamos na cama, ele sentado sobre ela e eu sentada em seu colo com as pernas em volta de sua cintura, eu já sentia a ereção dele acontecer enquanto ele depositava beijos no meu pescoço. Em menos de minutos eu já não tinha blusa alguma em meu corpo e a boca dele estava em meus seios, aquilo era incrivelmente prazeroso e sempre me fazia cravar as unhas em suas costas.

Tomei as rédeas e o empurrei o fazendo deitar na cama e desci beijando seu abdômen mas fui parada por ele quando estava chegando em sua intimidade.

- Espera! - Ele diz - Eu quero tentar algo diferente.

Arqueio uma sobrancelha e ele sorri me deitando na cama e fazendo em mim o mesmo caminho que fiz nele, beijando dos meus seios até chegar lá embaixo e tirar a minha saia em seguida tirando a minha calcinha.

No início eu estava com um frio na barriga pois nunca ninguém havia feito isso comigo, mas, depois que a língua dele começou a percorrer minha intimidade eu me sentia tão bem, aquilo era tão bom que eu me contorcia e soltava gemidos baixos, a língua de Jungkook dava voltas e voltas ali me fazendo tirar o corpo da cama e chamar por ele.

- Kook... - Eu nunca havia o chamado assim, mas não conseguia falar quase nada.

- Eu adoro quando geme meu nome. - Ele diz subindo em cima de mim.

Entrelacei minhas pernas em seu corpo e depois de um tempo senti aquela sensação boa e um pouco dolorosa sempre que ele entrava dentro de mim, os movimentos eram devagar e logo iam tomando sua velocidade que parecia muito rápida, nós estamos a tanto tempo sem ter um ao outro desse jeito que talvez esgotemos todas as nossas energias em apenas uma noite.

Jungkook estava agora deitado e eu sentada com o membro dele dentro de mim, era uma sensação libertadora, os olhos dele não eram como antes, eles estavam brilhando enquanto ele olhava pra mim e apertava meus seios.

Fui com a boca em direção a sua orelha e depositei beijos e gemidos baixos ali, eu sabia que aquele era o ponto fraco dele e não demorou muito para aquilo fazer efeito, logo Jungkook estava totalmente suado e eu estava fazendo o esforço de subir e descer, ele revirava os olhos de um jeito que me fazia ir mais rápido, isso mostrava que ele estava sentindo como eu.

Antes eu dizia que a combinação perfeita seria suor e prazer, mas não era, a combinação perfeita estava ali agora, a combinação perfeita éramos nós, eu e Jungkook, a combinação que desde o início deveria ter dado certo. Mas o que seria da vida se desde o início tudo desse certo? O que aconteceria com a aventura e o sofrimento? Precisamos sofrer primeiro para sermos felizes, é como uma maldita prova de um jogo qualquer, os níveis vão ficando mais difíceis, até que você finaliza o jogo e vira um vencedor.

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