Emilly e Marcos um amor para ser contado

Pesadelo 43

Ana
Antes de dia amanhecer fui na cozinha peguei duas taças e um vinho que estava aberto e levei para o quarto do Marcos, lá espalhei minhas roupas que usei durante o jantar, tirei minha camisola ficando somente de lingerie e deitei na cama com o Marcos, ele nem se moveu, estava realmente apagado, deitei mais perto dele apoiando minha mão em seu peito nu, e ficarei ali até o momento da mulherzinha dele chega.
Emy.
Meu voo foi tranquilo consegui organizar tudo para a surpresa do meu bem ser perfeita ele nem desconfia que já estou aqui em Sorriso, agora estou esperando o Juliano e a Carol aqui no aeroporto.
Carol: Emy desculpe a demora não estamos acostumados a acordar tão cedo- falei lhe dando dois beijinhos.
Emy: não tem problemas o meu voo chegou quase agora.
Juliano: Jr vem com o tio- falei o pegando do colo da Emy.
Carol: deixa que eu te ajudo com as malas- falei empurrando o carrinho.
O caminho até a caso do Marcos foi rápido afinal Sorriso é uma cidade pequena. Juliano me ajudou a tirar as malas do carro e a Carol foi abrindo a porta da casa. Eu estava tão feliz de poder fazer essa surpresa para o meu bem, quando entramos na sala estava um silêncio mortal.
Juliano: estranho o Marcos sempre acorda cedo.
Emy: isso é verdade, mas eu vou lá no quarto, ele deve está no banho.
Subi as escadas correndo estava morta de saudades do meu bem, quando abri a morta entrei com tudo no quarto e vi a pior cena da minha vida.
Meus olhos começaram a lagrimejar, meu corpo começou a doer, senti minha pressão cair, eu queria morrer naquele momento. Ele estava lá dormindo com aquela mulher dormindo em seu peito, no lugar que deveria ser somente meu.
Emy: NÃO!!!!!!!!!- minha voz saiu como um pedido de socorro.
Carol: o que é isso- falei entrando no quarto.
Ana: meu amor acorda acho que nos descobriram- falei passando a mão no Marcos com o sorriso mais cínico que existe.

Quando abri os olhos vi a Emy na minha frente, mas quando olhei para o lado vi a Ana seminua ao meu lado na cama.
Marcos: nenê não é nada disso, eu posso explicar- falei saindo da cama- ai minha cabeça.
Emy: sério Marcos?- eu estava aos pratos nesse momento.
Marcos: nenê me escuta só um pouquinho- falei segurando sua mão.
Ana: Marcos como assim, você me prometeu o mundo essa madrugada.
Nessa hora eu não aguentei me soltei da mão do Marcos encostei onde ela estava e meti a mão em sua cara.
Emy: parabéns sua vagabunda você tanto fez que conseguiu o que queria.
Sai daquele quarto e corri para a frente da casa eu precisava respirar, eu estava sufocando vendo aquela cena.

Carol: Emy se acalma, por favor.
Emy: como Carol, você viu aquilo- eu estava aos prantos.
Carol: eu sei, mas deve ter uma explicação- falei lhe dando um abraço
Emy: eu quero ir embora com meu filho eu quero a minha casa- eu chorava muito.
Carol: calma, vamos primeiro lá pro sítio aí você descansa um pouco e a gente vê o que faz.
Emy: humm rumm, mas eu não quero ver o Marcos.
Carol: tudo bem, eu vou pegar a chave do carro com o Juliano e já volto.
Meu mundo ruiu, eu não tenho mais chão, meu bem me traiu com aquela mulher, eu confiei nele todo meu amor e ele me traiu. Aquela cena destruiu meu coração.
Marcos: Juliano eu não fiz nada eu preciso falar com a Emy ela precisa me ouvi.
Juliano: cara se acalma você ficar nesse estado não vai adiantar em nada. Mas antes vamos resolver outro assunto- Chamei a Ana no quarto lhe entreguei um dinheiro e pedi para ela pegar um táxi e ir para um hotel até segunda ordem.
Ana: mas Marcos e o que aconteceu ontem- meu tom de voz era sexy
Marcos: Ana, por favor, saia da minha casa, eu preciso pensar - meu tom de voz era duro.
Ana: como você quiser amor- falei saindo do quarto.

Marcos: por favor, não me chame assim, a única pessoa que eu amo é minha nenê.

Juliano: vamos Ana você já causou problemas de mais por hoje.

Ana: Marcos obrigada pela noite maravilhosa que você me proporcionou – falei saindo do quarto com um sorriso de orelha a orelha.
Marcos: eu juro eu não fiz nada e não lembro de nada.
Juliano: mas a gente viu vocês dois aqui praticamente sem roupa, ninguém contou a gente viu
Marcos: eu sei mas deve existir alguma explicação- eu andava de um lado para o outro desesperado.
Juliano: você tem que se acalmar pelo amor de deus,vamos começar a lembrar tudo o que aconteceu aqui depois que eu e a Carol saímos.
Marcos: ok vamos fazer isso sim mas,eu não posso perder minha família, meu mundo não existe sem a Emy- falei sentando na cama e levando as mãos a cabeça.

Horas depois.

Carol: Emy como alguma coisa, você já está há horas aqui no dequi.

Emy: não quero, tem um nó na minha garganta- falei enxugando as lagrimas.

Carol: o Marcos ligou, ele está preocupado com você.

Emy: ele deveria se preocupar comigo antes do que ele fez e não agora.

Carol: não fala assim, ele te ama, a gente não sabe realmente o que aconteceu lá.

Emy: serio Carol que você vai defender ele- ela não deixou eu terminar a frase.

Carol: eu não estou defendendo, mas estou tentando ser a razão no meio de todo esse caos.

Emy: eu sei, mas tá doendo tanto, aquela imagem não sai da minha cabeça.

Carol: eu sei minha pequena- falei te abraçando- mas eu prometo que vai passar.

Fiquei horas pensando como toda aquela situação aconteceu e não passava nada pela minha mente, eu não seria tão cafajeste de trair a Emy daquela maneira.

Juliano: eu vou no hotel que a Ana está pra ver o que ela me diz e você fica aqui por favor.

Marcos: tudo bem,mas eu quero ver minha mulher e meu filho.

Juliano: eu falei com a Carol, ela não que te ver, ela tá muito mal.

Marcos: isso eu sei e querendo ou não a culpa é minha eu preciso me explicar para ela.

Nessa hora meu coração falou mais auto, sai correndo peguei a chaves do carro que eu tinha alugado aqui na cidade e fui em direção ao sitio, eu preciso conversar com minha nenê.

Eu preciso falar com ela, ela precisa me ouvi.

Continua...

O amor sempre vence?