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- Assim que nós conhecemos, como eu me senti, lidando com as emoções que nunca me deixaram. Talvez eu seja a pecadora... - pronunciei, me lembrando do que ouvia quando era criança. - Eu tinha que parar de fingir o que eu era. Então realmente resolvi me deixar levar.

- E...? - ela me incentivou a continuar.

- Eu descobri que a amo.

- Você deveria dizer isso a ela. - sorriu, minimamente.

- Eu deveria fazer mais alguma coisa?

- Poderia beijá-la. - sorriu. - Eu gosto de beijos.

E foi nesse instante que eu me aproximei dela e pude sentir sua respiração quente bater contra meu rosto.

Nossos lábios se tocaram em um selinho demorado. Eu a vi fechar os olhos e ceder aquilo, deixando que a minha língua explorasse a sua boca.

- Você tem um gosto tão doce... - eu sussurrei entre o beijo, quando nos separamos por mínimos segundos para recuperar o ar que faltava em nossos pulmões.

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