Um Novo Percy Jackson

Capítulo 2

Estava em um lugar escuro, não conseguia enxergar nada. Comecei a andar com as mãos na minha frente, para não bater em nada.

- Perceu Jackson seu verdadeiro nome, não é mesmo ? - Uma voz de algum lugar dizia. - Filho de Poseidon.

Continuei sem dizer nada, agora estava seguindo o som da voz. Que era ao mesmo tempo melódica e doce, e também grossa e alta.

-Vamos lá, responda-me !! - então tudo ficou claro, parecia que tinha sido teletransportado, Eu estava em um lugar amplo, com o chão de um mármore negro, com colunas altas que eram mais negras que o chão, o lugar era enorme, e não continha nenhuma parede ou teto, e no final daquele gigantesco lugar existia um trono. Andei em direção ao trono, e cada passo que dava o trono parecia aumentar. Estava de frente ao trono, o trono parecia ser feito de couro, um couro completamente preto, e algumas partes do trono eram de veludo, um veludo dar cor de sangue.

- Melhor não encostar aí - uma sombra surgiu do meu lado, e então disse - Não queremos mata-lo, não é mesmo ?

- Como ? Eu já estou morto. - eu disse, a sombra não tinha rosto, mas tinha uma voz que penetrava a mente.

- Até que enfim o príncipe diz algo. - a sombra me encara, mesmo sem a presença de um rosto dava para ter essa noção. Sempre me falaram sobre minha lerdeza, mas hoje ela deve estar aflorada, pois não estava entendendo nada- Sou Caos, o criador do universo, o rei das galáxias, criador de Gaia e Urano.

Estava nervoso, o que eu estava fazendo ali ? Não deveria estar no submundo sendo julgado ?

- Você deve estar muito abalado, pela traição de sua amada Annabeth...

- Ela não me traiu ! - O interrompo - Ela nunca faria isso. Aquela não era ela !

- Como você tem tanta certeza ? - O chão abaixo de mim se torna um buraco de vidro. E então Caos diz - Vamos te mostrar minutos antes do acidente.

Eu e Annabeth estávamos sentados na areia, meu cabelo estava cheio de pequenas pedrinhas de areia, o dela também devia estar, mais como é loiro, não aparecia muito. Então nós nos despedimos assim como aconteceu na realidade, então a visão seguiu Annabeth, ela estava indo até o chalé de Atena, então ela entrou lá dentro sem fazer nenhum barulho, abriu um baú e pegou uma adaga, a adaga era especial, a lâmina branca, com um símbolo nela, e o cabo era de ferro, e a adaga era brilhante, ela era linda.

O símbolo cobria parte da lâmina, tentei ler, mas Annabeth já a tinha guardado na calça com um protetor, para não machuca-la.

Ela então seguiu em silêncio para o meu chalé, ela entrou e me viu, então ela foi para cima de mim, ela disse as mesmas palavras ditas na realidade e enfiou a adaga no meu peito. Meu corpo caiu no chão, e então consegui ler o tal símbolo na adaga. Era uma letra grega que continha vários significados, Ômega. Logo em seguida a adaga virou pó, e sumiu.

Annabeth foi até a porta se virou para me olhar uma última vez e disse:

- Acho que estamos quites agora.