Uma Prostituta Viciada em Crack

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CHRISTIAN GREY

Saio da minha sala e passo sem cumprimentar ninguém. A única coisa que eu quero é achar uma boa garota e me enfiar nela. Entro no elevador e aperto o botão para as portas se fecharem, logo me encontro no estacionamento da GEH, a passos largos caminho até o meu carro e entro nele, jogo minha pasta no banco de trás e coloco a chave na ignição ligando o carro. Saio da GEH e o começo a dirigir pelas ruas de Seattle.

É tarde e as ruas já estão bem desertas. As únicas pessoas que se consegue ver, são as prostituas e os viciados em crack. As duas coisas que mais odeio. O farol fecha e paro o carro. Tamborilo meus dedos no volante sem soltá-lo enquanto, impacientemente, espero o sinal abrir.

O sinal abro, finalmente, e eu sigo com o carro.

Vejo uma garota de pele pálida e cabelos castanhos entrar em uma boate. Ela está usando um moletom e parece-me bem suja. Penso em seguir adiante, mas algo me chama até ela. Eu não sei o que é, mas realmente estou interessado em saber mais sobre essa garota.

Estaciono meu R8 em frente à boate e vejo o letreiro grande e vermelho "Boate Cinquenta". Abro um sorriso de canto. Acho que encontrei meu lugar. Tiro meu blazer e o jogo no banco de trás do carro. Saio e ligo o alarme assim que fecho a porta, e entro na maldita boate.

O lugar está cheio e tem algumas mulheres dançando no palco. Há luzes artificiais e um globo que iluminam todo o lugar.

Olho para os lados, mas não vejo nem a sombra daquela garota quem vi entrar aqui. Caminho até o bar e peço um copo de uísque. Começo a tomar minha bebida calmamente enquanto procuro a garota pelo lugar.

Depois de uns vinte minutos, sentado naquele maldito bar, percebo que não vou encontrar a maldita garota. Tiro algumas notas da carteira e jogo em cima do balcão para o Barman, ele agradece e eu me viro para ir embora, mas paro quando vejo um homem de smoking subir no palco acompanhado de uma linda garota de pele pálida e cabelos castanhos.

A garota deve ter uns 16 anos... Está usando um vestido preto de cetim com um laço enorme nas costas. Meia-calça preta, saltos pretos, luvas de renda e um chapéu pequeno com uma rede de renda que cobre seu rosto parcialmente.

Por um segundo imagino ser a mesma garota. Eu tenho essa sensação, mas ela está mais... Bonita. E muito apetitosa.

O homem ao seu lado pega o microfone enquanto os homens se aproximam do palco.

—Boa noite senhoras e senhores. —Ele diz com uma voz grave. —Hoje é uma noite especial. Depois de ser muito cobiçada a doce Anastásia aceitou participar do nosso leilão.

O que?

Esse filho da puta vai leiloá-la?

—Como todos sabem a nossa pequena Ana ainda é uma garota pura. —Ele diz e todos riem.

Ela é virgem?

E o filho da puta vai vendê-la?

—Quem se atreve a dar o primeiro lance?

—Dez mil dólares. —Grita um velho e eu vejo o medo passar pelos olhos da garota.

Outro homem faz um lance maior e eu vou ficando cada vez mais indignado com tanta baixaria, mas espero o momento certo.

Os lances só chegam a 50 mil dólares e eu vejo o quanto à garota está nervosa. Ela com certeza nunca fez isso.

—55 mil dólares para o Sr. Rick. Alguém dá mais? —Diz o homem. —Dou-lhe uma... Dou-lhe duas...

—Dez milhões. —Digo com a minha calma natural e todas as cabeças se viram para me olhar.

O silêncio toma conta do local e todos ficam assim por uns dois minutos.

Ainda Me Amarás Amanhã?Onde histórias criam vida. Descubra agora