Eu abri a torneira rapidamente, e comecei a lavar meu pescoço, quando eu tirei toda a lama, eu vejo que meu pescoço ficou com marcas avermelhadas, voltei para a cama, mais não consegui dormir. No outro dia como era sábado, minha mãe sempre ia me acordar, então eu comecei a me arrumar bem rápido e coloquei uma blusa com gola bem comprida e consegui tampar as manchas vermelhas do meu pescoço.
Eu cheguei à cozinha e tomei o café da manha e sai para a rua, chegando lá eu vi meu amado na varanda da casa dele sentado na cadeira de balanço, fui em direção a casa dele e antes de chegar perto da casa, quando chego ao meio fio enfrente a casa dele, senti novamente algo apertando meu pescoço, dei mais alguns passos e não aguentei, cai de joelhos na grama e vi Aufredo correndo na minha direção e acabei desmaiando.
Passando alguns minutos ou horas eu acordei em um quarto todo escuro, não tinha janela, era tipo aqueles calabouços de filmes de terror ou aqueles de castelo. Eu estava algemada a parede e só conseguia mover as minhas pernas, quando olho para o lado vejo Aufredo algemado pelos braços por uma corrente enorme, me olhando muito apreensivo e vem ate mim preocupado e me diz:
- me desculpa por ter te metido nessa confusão.
- não, você não tem culpa de nada! E também não precisa se desculpar – diz Michelly.
Enquanto estávamos conversando escutei alguns passos e de repente a porta se abre e entra um homem vestido de farda e com varias medalhas e de coturno e começa a falar:
- como me responda como você conseguiu escapar de nos Aufredo?
- eu não sei te falar. Mais solte Michelly, por favor – diz Aufredo.
- hum que interessante – dito isso, o general estica o braço e começa a acariciar a face de Michelly. Aufredo se exalta e diz:
- deixe-a em paz seu cretino. Se você fizer alguma coisa contra ela, eu te mato.
O general então me deixou em paz, e com um sorriso meio escondido nos lábios, o general diz:
- me diga então, oque aconteceu com você depois que meus soldados te pegaram?!