A Humanidade persiste: cena 1

9 2 0
                                    

Cecília: Elliz, desça do poço.

Elliz: Não posso fazer nada, nunca posso!

Magda: Que bela criação tem dado para a sua filha.

Cecília: Isso não é bem da sua conta.

Sebastian: Vocês duas não podem parar de discutir, um só minuto?
Cecília & Magda: Não!

Sebastian: Não mereço...

Elliz: O que é aquilo?

Foi quando todos nós olhamos para o céu que a pequena menina apontava, e uma súbita tremedeira fixou em nossas pernas, e o medo exalava em nosso ser, era um demônio, do tipo que sabíamos que era matar e alguém descobrisse nossa localização ou morrer lentamente comido por ele.

Sebastian: Corram....

Magda: Não consigo.

Sebastian: CORRAM AGORA!

A corrida foi dura, em meio a tantas árvores, galhos e pedras no local, não sabíamos para onde ir, não tinha um só lugar para nos encondermos, alguém que pudesse nos ajudar.

Magda: O que vamos fazer?!

Sebastian: Não sei...NÃO SEI!

Elliz: Mã-Mãe...?! Mãe!

A menina estava sendo carregada pela besta, chorando e clamando por sua vida.

Cecília: FILHA!

E a mulher, estava ainda mais assustada com a situação, os gritos estéricos das duas, me fez pensar do o porquê estava parado, pois se fôssemos morrer.....Que seja lutando por nossas vidas.

Sebastian: VÁ PARA O INFERNO!

As balas mau fizeram efeito no ser repugnante, mas o fez atrasa-lo, voltando a atenção para nós, deixando a criança de lado.

Sebastian: Eu o atraso o tempo que for, saiam daqui.

Cecília: Nã-Não posso.

Sebastian: Sua filha precisa de ajuda, eu alcançarei vocês assim que puder. Vão...

Cecília: Sebastian...?

Sebastian: AGORA!

Cecília: Desculpa....

_E entre os pedidos de desculpas, e a choradeira da mulher enquanto corria com a criança, encontrava-se a besta, e eu..._

Sebastian: Droga, vou morrer.

Magda: Vamos...

Sebastian: Não mandei ir embora? Saia...

Magda: Até parece, não vou querer sobreviver cuidando de uma criança, terei que dividir minha comida, questões básicas de sobrevivência.

Sebastian: Você não tem jeito....

Magda: Ei....? Quero te confessar algo....

Sebastian: O quê...?

Magda: Depois que matarmos ele te conto....

Sebastian: Francamente, és um caso perdido.

Magda: Sim, sou.

Trocamos alguns sorrisos por conta do nervosismo antes do monstro vir até nós, tentando se vingar pelas pernas baleadas que levaram alguns minutos para se recuperarem.

Magda: Sebastian!

Estava encurralado, eu e minha coragem, nunca havia visto algo tão medonho perto de minha face, e a Magda tentando chamar a atenção da besta inutilmente chorava de nervoso com gritos.

Sebastian: Magda, fuja!

Magda: Não, não vou te deixar....Não....não....

Sebastian: Rápido....

Magda: Nunca! Deus irá nos salvar!

O nome que ela pronunciou só fez o monstro se irritar. E quem não ficaria? Pronunciar o nome do ser que nos abandonou! E que nos fez sentir medo, que deixou demônios nos dominar, e que nos colocou nessa situação.

Sebastian: Deus? O que ele fez por nós? Ele nos matou! Ele nos machucou! Tirou nossas famílias! E eu não irei morrer por ele! Não por Deus, mas sim por mim te condeno demônio, seja amaldiçoado, filho do pecado abominável!

E agora as palavras tinham sido atiradas no ar, aquele ato contra Lúcifer e Deus, mas pude me livrar da besta e com três tiros em sua cabeça aquele ser repugnante fugiu com o "rabo entre as pernas"

Magda: Se-Sebastian.

A mulher chorava de alegria enquanto me abraçava forte, e eu não conseguia me manter no chão, não com tudo o que tinha falado, a minha afronta contra seres poderosos.

A Terra é o novo InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora