capítulo 2

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No dia seguinte todos acordaram cedo.
Maria não dirigiu uma palavra à Alexandre.

-Vai ficar sem falar comigo?._ pergunta Alexandre.

Maria está em pé olhando para as árvores, Alexandre está ao seu lado.
Ela continua calada.

-Desculpa, não quis fazer aquilo._ fala Alexandre.

-Se não quisesse não teria feito, mas eu te desculpo._ fala maria com um sorriso de lado.

Thaís e Davi estão sentados um pouco mais afastados de maria e Alexandre.

-Alexandre mentiu sobre os animais exóticos._ fala Thaís.

-Verdade. Essa floresta é ótima, quase não tem poluição, mais à frente tem um lago, a água é bem limpa, podemos ir lá._ fala davi.

-Sim, deve ter várias espécies de peixes._ fala Thaís.

-Vamos para lá, assim que arrumarmos tudo._ fala davi.

De repente um grito carregado de dor ecoa pela grande floresta.

-O que foi isso?._ pergunta Maria.

-Um grito._ fala Thaís.

-Vou verificar._ fala Alexandre.

Maria se agarra no braço de Alexandre.

-Não, está louco?._ pergunta maria.

-Calma, só darei uma olhada volto já._ fala Alexandre.

-Melhor não cara._ fala davi.

-Alguém pode está correndo perigo._ fala Alexandre.

-Vou com você._ fala davi.

-Não, fique aqui com as meninas._ fala Alexandre se soltando de maria.

Ele anda entre árvores até sumir do campo de visão dos jovens.

...

Já fazia alguns minutos que Alexandre andava, ele parou assim que ouviu um choro, ele avistou uma mulher, sentada no chão, encostada numa árvore, com as mãos e os pés amarrados.

-Moça, você está bem?._ pergunta ele se abaixando na frente da jovem.

-Saia daqui, é uma armadilha, ele é louco, fuja._ fala a jovem quase sem voz.

-Ele quem?._ pergunta Alexandre confuso.

Antes que a moça pudesse responder, algo acerta sua cabeça em cheio, fazendo-o desmaiar.

...

-Ele está demorando demais._ fala maria preocupada.

-Também acho, vamos atrás dele._ fala davi.

Os jovens seguem mesmo caminho que Alexandre seguiu.
Maria parou perto de uma árvore, onde tinha restos de corda e uma pequena poça de sangue no chão.
Davi se aproxima do sangue e toca o mesmo.

-Está fresco._ fala davi.

-É o sangue de Alexandre, o que vamos fazer, alguem pegou Alexandre, ele pode está morto agora._ fala maria desesperada.

-Calma maria, vamos encontrar ele._ fala Thaís.

-Temos que sair daqui, quem pegou Alexandre pode voltar ._ fala davi.

Os jovens seguiram uma trilha que tinha perto de onde eles estavam.

   ...

Depois de alguns minutos caminhando os jovens logo avistam um lago e vão correndo até o mesmo.

-Estava morrendo de sede._ fala Thaís pegando a água com as mãos e levando até a boca.

-Não deveríamos ter deixado nossas coisas para trás._ fala maria.

-O cara que pegou Alexandre poderia está nós esperando lá._ fala davi.

-Sai daqui davi, eu e Maria vamos tomar um banho._ fala Thaís.

-E eu vou para onde?._ pergunta o garoto.

-Não sei, vai dar uma volta._ fala Thaís.

-Ok, mas não demorem._ fala davi saindo de perto das meninas, e indo em direção as árvores.

Assim que as meninas terminam o banho, vão atrás de davi, mas elas não encontram em lugar nenhum.

-Me procurando?._ fala davi atrás das meninas, fazendo elas gritar.

-Que susto._ fala maria.

-Onde você estava?._ pergunta Thaís.

-Achei uma macieira._ fala davi.

-onde?._ pergunta maria.

O garoto guia as meninas até a macieira.

Depois de satisfeitos, eles continuaram a caminhar pela enorme floresta.
Já estavam anoitecendo, os jovens já estavam cansados.

-Vamos parar aqui._ fala davi.

Eles estavam perto de uma árvore.

-Não sei se é uma boa ideia._ fala maria.

-Não podemos continuar, estamos cansados, daqui a pouco esfria, partiremos ao amanhecer._ fala davi.

-Mas e se ele aparecer?._ pergunta Maria com medo.

-Estamos andando a horas, ele já deve ter desistido._ fala o garoto.

Os três deitaram de baixo da árvore abraçados, para poder se esquentarem, e assim adormeceram.

No meio da madrugada Thaís acorda com vontade de urinar, ela vai até um arbusto que fica perto da árvore. Depois de fazer o que precisava, vestiu-se, quando estava voltando para perto dos outros algo a impede, alguem à segura por trás, tampando sua boca, impedindo ela de gritar.

-você não deveria ter saído de perto de seus amigos._ sussurra uma voz grossa em seu ouvido.


Thaís estava desesperada, lágrimas saíam de seus olhos sem parar.
O homem a derruba no chão ainda tampando a boca sua boca, o mesmo acerta o rosto da jovem com um soco, fazendo-a desmaiar.


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