Capítulo 3

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Assim que o sol nasce maria acorda, ela olha por todo o lugar mas nenhum sinal de sua irmã. Ela vai até davi acordando o mesmo.

-Davi, davi._ chama.

-Hum._ resmunga ele.

-A Thaís ela sumiu._ fala maria desesperada.

-O quê?._ rapidamente o garoto desperta olhando os lados.

-Tem certeza?._ pergunta.

-Tenho, acordei e ela não estava, procurei por aqui perto, mas nenhum sinal dela, ele a pegou tenho certeza._ fala maria se desesperando.

-Calma maria, vamos encontrar ela e Alexandre._ fala davi segurando o rosto de maria com as duas mãos.

Eles se sentam no chão pensando em algo, um barulho de galhos quebrando e folhas secas sendo esmagadas, os despertam.
Davi e maria se levantam imediatamente, eles olham por todo o lugar.
Davi olha para frente e vê, lá longe atrás das árvores um homem de sobretudo, segurando uma faca. O estranho fez questão de mostrar a faca para os jovens.

-Maria, corre._ grita davi começando a correr sendo acompanhado de maria.

-O que houve?._ pergunta maria ainda correndo.

-Eu vi ele, e estava com uma faca._ fala davi sem parar de correr.

Eles correm por mais ou menos dois minutos. Um buraco coberto de folhas os impedem de correr mais, samuel cai com tudo dentro do buraco, maria para no último instante, ela para na beirada do buraco, quase se desequilibrando.

-Você está bem?._ pergunta ela assim que sai de perto da beirada.

-Estou, só torci o tornozelo._ fala com um pouco de dificuldade.

-O que vamos fazer?._ pergunta maria desesperada.

-Caça alguma coisa para me tirar daqui._ fala davi.

Maria olha para todos os lados, ela vê um cipó em uma árvore, ela vai até ele com um pouco de dificuldade ela consegue arrancar.
Ela vai até o buraco e joga uma ponta do cipó.

-Consegue escalar?._ pergunta maria.

-Não, está doendo de mais._ fala o garoto.

-Então amarra na cintura, eu vou tentat te puxar._ fala a jovem.

Ele pega o cipó e amarra bem forte na cintura, maria vai até uma árvore mais próxima, e passa uma vez o cipó ao redor da mesma.

-Estou pronto._ fala o garoto.

-Me ajuda, com o outro pé apoia na parede._ fala a garota.

-ok._ concorda davi.

Maria começa a puxa o cipó apoiando um pé na árvore. Assim que davi está quase chegando na superfície, maria ouve um barulho de galhos se quebrando, alguém vem vindo, deve ser o maníaco, pensava maria. Em um momento de distração ela afrouxa o a mão, fazendo o cipó passar por entre seus dedos, e fazendo davi voltar para o fundo, mas antes que ele chegasse ao chão maria pega o cipó de novo, se lascando na árvore e fazendo suas mãos arder por causa do peso.

-O que houve?._ pergunta davi se recuperando do susto.

-Ele está se aproximando._ fala maria. Ela retorna a puxar o garoto.

Assim que ele consegue sair do buraco tenta ficar em pé sem sucesso.

-Apoia-se em mim._ fala maria.

O jovem passa o braço por cima dos ombros de maria, e assim eles vão andando o mais rápido que podem.
O maníaco caminhava calmamente até eles, aliás duas crianças, um estando machucado, não poderiam ir tão longe, pensava ele.
O homem já estava cansado dessa "brincadeira", ele pega outro caminho, um caminho que iria levá-lo para bem perto das crianças, ele conhecia essa floresta como a palma da mão.

Maria já estava cansada, davi reclamava de dor.

-Acha que ele desistiu?._ pergunta davi.

-Achávamos o mesmo na outra vez, e olha no que deu._ fala maria.

-Quando iremos parar?._ pergunta o garoto que já não aguentava andar em um pé só, e a dor na outra perna.

-Acho que tem um lago mais a frente._ fala maria.

Eles andaram por mais alguns minutos, mas pararam assim que viram o que estava em sua frente.

-Vão à algum lugar crianças?._ pergunta o maníaco parado na frente dos jovens.

Lágrimas desciam dos olhos de maria, davi olhava o homem com os olhos arregalados...

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