12:00 horas, acordo, me levanto e vou direto para o banheiro, faço minhas higiene matinal, saio do banheiro, pego uma roupa qualquer e me troco, desço correndo as escadas e vou direto para a cozinha, minha mãe e meus irmãos estão sentados a mesa, sento ao lado do Bryan.
_ Ué, cadê o nosso pai?_ pergunto ao Bryan.
_ Ele está trabalhando, ultimamente ele não para em casa_ ele responde.
_ Ah, e como a nossa mãe fica?_ pergunto.
_ Ela tenta manter a pose de despreocupada, porém, as vezes acho que ela fica muito magoada com isso_ ele fala. Me sirvo.
_ Como foi a festa ontem Sophie?_ minha mãe pergunta.
_ Ah, foi ótima, você deveria ter ido mãe, ia se divertir bastante com a gente_ falo limpando o canto da minha boca.
_ Hum, quem sabe a próxima?_ ela fala.
_ Oba, já estou até imaginando_ falo. Terminamos de comer em silêncio, quando termino de comer tiro meu prato da mesa e levo para a pia, subo para o meu quarto e fico assistindo série.
***
15:00 saio do meu quarto e desço as escadas, vou direto para a sala, e me deparo com o Henrique, finjo que não vi ele, vou para a cozinha e bebo um copo d'água.
_ Oi mau educada_ ele fala, reviro os olhos.
_ Oi, ridículo._ falo. Subi as escadas e vou direto para o meu quarto, me jogo na cama, hoje é mais um daqueles dias bem tedioso, aquele típico dia em que você não quer sair de casa. Fico deitada na minha cama encarando o teto. Depois de algum tempo deitada decido me levantar, desço as escadas novamente, mais dessa vez vou em direção a porta, sigo andando sem rumo, apenas vou seguindo, quando chego em uma praia me sento na areia e fico encarando o mar, não sei porque, mais sinto que vai acontecer alguma coisa, alguma coisa ruim, não gosto de sentir isso, fico encarando o mar, vejo as pessoas rindo, mais alguma coisa dentro de mim fala que alguma coisa ruim vai acontecer.
***
Depois de algumas horas vendo as ondas do mar, decido ir embora, quando chego perto da minha casa escuto gritos. Quando vou chegando mais perto, percebo que os gritos são da minha mãe, então corro o mais rápido que posso, quando finalmente chego em casa vejo que ela está gritando com o meu pai.
_ Droga Leandro, eu estou farta, cansei de tudo isso, você não se preocupa com nada além daquela porcaria daquela empresa, cansei, cansei de todos os dias ir dormir sem te ver, e olha que tem dias que eu nem consigo dormir, Leandro pra mim já chega_ ela grita.
_ Ingrid, você acha que é fácil para mim? Não sei se você lembra, mais sou eu que pago as suas despesas e as despesas dos nossos filhos, esqueceu que sou eu que tenho que arcar com a responsabilidade de tudo aqui?_ ele pergunta.
_ Não, não esqueci, porém, uma coisa é você querer trabalhar para nos dar uma vida ótima, outra coisa totalmente diferente é você se matar de trabalhar na sua empresa, e esquecer que tem uma família, uma esposa, e 3 filhos, filhos esses que sofrem com ausência do pai_ ela grita, corro para o meu quarto, acho que eles só perceberam a minha presença agora, eles param de brigar. Quando finalmente chego no meu quarto tranco a porta.
Segundo capítulo, espero que gostem, obrigada por todo o apoio que vocês me deram em "Você foi o meu melhor erro"
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Você Foi O Meu Melhor Erro 2
Подростковая литератураjá se passaram alguns anos, talvez o casamento o relacionamento do Leandro com a Ingrid não seja mais o mesmo, com as crianças que já não são mais crianças, seja um pouco difícil de esconder delas que o relacionamento já não é mais o mesmo, que talv...