Felicidade? Nunca!

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  Depois do meu curto diálogo com a Liliti, eu fiquei mais aérea que o normal. A minha semana se seguiu um pouco calma, más monótona.

  Então no sábado eu levantei cedo fiz minha higiene matinal e coloquei.

  Uma calça jeans preta, uma blusa grande e larga do anime Naruto, um all star cano alto e o meu famoso moletom folgado.

  E assim eu tomei meu café, peguei meu skate, e coloquei meus fones e cantei junto da música Coming Down

Está cedendo ao meu redor
O que eu pensei que era
Terra firme

Tentei olhar para o outro lado
Mas não pude me virar

Tudo bem se você me odiar
Por todas as coisas que eu fiz

Eu cometi alguns erros
Mas não sou o único

Se afaste da borda
Eu estou caindo

Eu nunca poderia ser
O que você quer que eu seja

Você me puxou para baixo
Para salvar a si mesmo

Você nunca verá o que está Dentro de mim

Eu te puxo pra baixo
Só pra me salvar!

  Então quando eu parei de cantar, percebi que cheguei ao meu destino. Uma praia deserta para mim pensar!

  Então eu tirei meu tênis, para sentir o contato da areia contra minha pele. Andei sem pressa e me sentei de baixo de uma árvore.

  E assim eu fechei meus olhos, e foquei no som do mar.

  Mas logo volto a abrir-los, pois senti o contato de uma mão contra meu ombro.

-Olá, não queria assusta-la. Será que eu poderia lhe fazer companhia?- perguntou um rapaz muito bonito, e logo eu estranhei.

  Mas como eu persebi que ainda não o respondi.

-Cla-cla-claro- eu disse gaguejando, e extremamente corada.

  Então ele se sentou ao meu lado.
-A propósito, eu me chamo Pedro- disse ele

-Samanta- eu disse sem gaguejar, más em um tom baixo.

-Bonito o nome combina com você- então eu corei.

-O-obrigada você também é- depois eu persebi a burrada que eu disse- não! quero dizer o seu nome, quero dizer você também é!, mas...

  Então ele fez um sinal de silêncio, colocando o dedo indicador na frente dos lábios.

-Não se preocupe, eu entendi. E você também é linda- então eu corei a nível extremo.

  Então nós dois conversamos sobre coisas aleatórias, trocamos nossos números. E quando eu voltei para casa, a verdade bateu a porta.

  Eu não posso iludi-lo, meu tempo é passageiro. Eu sou como uma bomba, eu posso explodir a qualquer momento e o pior, eu posso acabar o a arrastando junto comigo!

Por que eu não posso ser feliz?

E esquecer essa dor!

Meus Demônios Me TorturamOnde histórias criam vida. Descubra agora