Girls Meets Love

Girl Meets the Discovery

Nós estávamos na confeitaria a mais ou menos uma hora e meia já. Parece que o tempo passa voando quando nós 6 estamos juntos. Eu gosto disso. Percebi que todos conversavam entre si, e que a Maya e o Josh tinham uma troca de olhares. Algo de errado não está certo.

- Maya, você pode vir aqui rapidinho? - Josh falou enquanto levantava pra ir para o lado de fora da confeitaria.

- Sim, senhor capitão. - ela é bobona.

                  P. V. Maya Hart                  

- Qual é, bad boy? - ele tava me olhando nos olhos, de um jeito diferente, mas bom.

Ele foi chegando mais perto, mais perto, nossos olhares se encontraram e eu fechei os olhos, sendo surpreendida com um beijo. Não era calmo, era rápido, apressado, como se ele tivesse criando coragem pra fazer aquilo. Não foi do jeito que eu sempre imaginei, calmo e com sentimentos, mas foi muito bom. Nos separamos por falta de ar. Definitivamente aquele tinha sido meu melhor beijo, esse realmente é o garoto dos meus sonhos.

- Uuuuow! O que foi isso? - falei meio nas nuvens, afinal o meu crush supremo secreto tinha acabado de me beijar, nem nos meus melhores sonhos eu tinha pensado que seria tão maravilhoso.

- Maya, eu preciso que....

                P. V. Riley Matthews             

Depois que a Maya e Josh foram lá pra fora nós continuamos a conversar.

- Zay, vamos comigo pegar um suco. - Farkle falou meio esquisito.

- Mas eu... - ele não teve nem chance de responder.

- Não foi uma pergunta.

- Quem manda pode, obedece quem tem juízo. Realmente ele vai conseguir conquistar o mundo se continuar assim. - nós quatro rimos enquanto Zay e Farkle se levantavam pra pegar o suco.

- Parece que só sobrou nós dois. - Lucas falou tentando quebrar o gelo.

- É, nós só ficamos sozinhos uma vez né. No primeiro dia de aula, nós devíamos conversar mais. Adoro quando você fala sobre seu sonho de ser veterinário.

- Mas eu já falei tudo o que tinha que falar, agora é a sua vez.

- Minha vez? De que?

- De falar sobre você. Quero saber tudo, seus sonhos, desejos, futuro.

- Ah, eu não sou igual a você. Não faço a mínima ideia do que quero fazer, só sei que o que quer que eu faça, eu vou defender a paz e o mundo onde nós vivemos.

- Eu conheço uma profissão perfeita pra você.

- Aé? Qual?

- Advogada ambientalista. - eu devo ter feito uma cara muito estranha de confusão, porque ele riu da minha cara. - é um advogado que luta pelos direitos da natureza, é contra o desmatamento e tudo de ruim que envolva isso.

- Nossa, gostei. Vou pesquisar mais sobre isso com minha mãe já que ela é advogada. Mas por enquanto eu vou ficar na Rileytown.

- Eu gosto da Rileytown.

- Eu também.

Nesse momento parece que tudo congelou por um tempo. Era só eu e ele, sentados na confeitaria da minha mãe, rindo um pro outro. Um sentimento estranho, mas bom.

Josh e Maya voltaram assim como Farkle e Zay, mas o meu sorriso e o do Lucas continuavam os mesmos, sem quebrar o contato visual.

- Então gente, já tá ficando meio tarde, acho que eu já vou. - Zay falou, já que ele nem tinha sentado. Diferente do resto dos preguiçosos que não ficam nem 5 minutos fora de um lugar pra sentar e já morrem.

- Eu vou te acompanhar, meu pai já me mandou várias mensagens pedindo pra eu ir pra casa. - Farkle disse. - Lucas, você vem?

- Claro.

- Tchau, gente. - Lucas, Farkle e Zay falaram ao mesmo tempo.

- Tchau. - só eu respondi.

Depois que eles saíram Josh também foi, falando que tinha um problema pra resolver. Então só sobrou eu e Maya.

- Maya, por que você tem andado tão estranha?

- Por nada, tá tudo bem, eu só tô meio cansada esses dias.

- Tá bom, mas qualquer coisa eu tô aqui por você, okey?

- Ok, obrigada por ser uma ótima amiga. Não vai embora agora não?

- Não, vou esperar a minha mãe aqui na confeitaria pra poder fechar com ela. Faz tempo que nós não temos um tempo de mãe e filha.

- Tá bom, tchau então. - ela me abraçou e foi embora.

                 P. V. Maya Hart              

- Maya, eu preciso que você esqueça o que aconteceu, eu agi por impulso e isso nunca podia ter acontecido, nós somos amigos e eu não quero estragar isso.

- Como você quer que eu esqueça isso? Foi muito bom. Bom demais pra ser verdade, você não pode dizer pra eu esquecer.

- Então não esquece, só não quero que você crie expectativa, nem nada disso. Foi só um beijo e nada mais. Não confunda as coisas, eu não gosto de você, pelo menos desse jeito não né. - aquilo me machucou mais do que deveria, mas eu não vou me abalar.

- Eu não sou nenhuma criancinha não, sou só um ano mais nova que você, óbvio que foi só um beijo, achou o que? Que eu tava achando que a gente tava namorando? Eu hein, se toca.

- Que bom então, amigos? - estendeu a mão pra mim, babaca.

- Mais que amigos, friends. - apertei a mão dele.

Voltamos pra confeitaria agindo como se nada tivesse acontecido, talvez pra ele fosse fácil assumir isso, mas pra mim estava sendo horrível, ser jogada fora desse jeito, como eu fui iludida achando que aquele beijo podia significar alguma coisa.

                P.V. Riley Matthews              

O resto do dia foi muito bom, eu ajudei os funcionários na confeitaria até a hora que a minha mãe chegou pra poder fechar. Nós fomos pra casa e jantamos, do mesmo jeito de sempre, meu pai faz questão que nós tenhamos pelo menos uma refeição por dia todos juntos pra poder conversar sobre o nosso dia, isso é bom por que eu me sinto bem. Eu amo a minha família, eles são os melhores.

Depois da janta eu resolvi sentar um pouco na janela pra pensar na vida. Em menos de duas semanas tanta coisa mudou, eu fiz novos amigos, conheci um garoto... e que garoto. Aquele sorriso tímido dele, os olhos claros hipnotizantes, aquele cabelo lindo, que ele faz questão de mexer toda hora pra ajeitar o topete. E foi ali, sentada na minha janela, pensando na vida que eu descobri. Eu estava gostando do Lucas.