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Augusto
Cheguei no Brasil, peguei um táxi estava um dia chuvoso e voltei para casa. Meu Pai e a vadia da Tayane estava me esperando na sala.
Paulo: Precisamos conversar!
Augusto: Vou tomar um banho comer alguma coisa e depois a gente conversa.
Paulo: É urgente Augusto. - Sentei.
Augusto: Fala!
Paulo: A Tayane esta grávida, e como você sabe esta casa só tem dois quarto, é uma casa apertada, a gente conversou e percebemos que você não faz parte da família Augusto... - Interrompi ele.
Augusto: Você vai embora?
Paulo: Eu não, você vai.
Augusto: Eu vou para aonde?
Paulo: Ai o poblema não é mais meu.
Augusto: Mas esta casa é minha.
Paulo: Só depois que eu morrer.
Augusto: Esta casa é da minha mãe!
Paulo: Mas eu sou casado com ela, então a casa ainda é minha. Pode pegar as suas malas e sumir da minha casa.
Augusto: Pai vamos conversar, eu não tenho para onde ir.
Paulo: Já falei que não é poblema meu, e você não é mais meu filho.
Augusto: Não precisa me tratar como filho, só me deixa ficar na sua casa.
Paulo: Só esta noite Augusto. - assenti e subi para o meu quarto, comecei a pensar para onde eu vou, desci jantei, fui para o banheiro do meu quarto e tomei um banho, arrumei as coisas para sair amanhã e peguei um dinheiro que eu ainda tenho e coloquei em cima da mesa do computador.
Fui para o banheiro e escovei os dentes, tenho mania de tranca a porta do banheiro e quando abri a Tayane estava na minha cama.
Augusto: O que quer aqui? Já me expulsou da minha casa, quer fazer o que agora para estragar a minha vida? - Ela sorriu debochada.
Tayane: Então quer disser que a piranha da sua mãe voltou um pouquinho. - Fui bater, nela mais lembrei que o que minha mãe me falava.
Gabriela: Gui, nunca bata em uma mulher, mesmo que ela faça qualquer coisa que seja.
Tayane: PAULO. - Meu pai veio correndo e aquela vadia começou a chorar.
Paulo: O que foi?
Tayane: Eu vim falar para ele que se ele se comporta-se bem eu ia pedir você para deixar ele aqui e cuidar dele como se fosse o meu filho, e ele tentou me estupra. - Ela estava fazendo tanta sena que eu quase acreditei, ainda mais porquê eu só estava de sunga.
Paulo: Eu vou matar você. - Ele tirou o cinto e me jogou na cama. Me bateu como nunca tinha me batido antes, só senti as cintadas machucando as minhas costas e minha lágrimas descendo.
Augusto: Chega pai, chega. - Eu estava chorando muito.
Paulo: Sai da minha casa agora. - Me puxou pelo cabelo e me jogou no chão. Sai correndo desci e a vadia riu de mim. Peguei meu celular em cima do sofá.
Tayane: Deixa este celular ai.
Augusto: Vai tomar no cu. - Sai e fui andando, estava chovendo muito e as gotas da chuva cairam na minha costa e ardereu muito.
Augusto: MÃE, MÃE. - Comecei a chorar. - MÃE.
Eu preciso tanto de um abraço.
Fui andando até a casa da Marg, toquei o interfone e ela abriu. Fui andando até a varanda dela, eu estava tremendo de tanto frio e chorando muito.
Marg: O que aconteceu? - Eu estava só de sunga, virei de costa para ela que viu a marca das cintadas. - Meu Deus.
Augusto: Ele me expulsou de casa e me bateu.
Marg: Esta sangrando, entra vamos cuidar disto. - Neguei com a cabeça.
Augusto: Só vim aqui porquê estou precisando de uma abraço. - Ela veio até mim e me abraçou.
Marg: Entra, dormi aqui.
Augusto: Não quero pertubar ninguém.
Marg: Você não pertuba, por favor Augui. - Assenti e entrei, ela falou para os pais dela o que estava acontecendo. Eles falaram que eu posso ficar aqui o quanto precisa, afinal eu não tenho para onde ir. John me deu uma cueca box nova dele que ele ainda não havia usado. Tomei um banho quente, coloquei a cueca.
Marg: Eu vou cuidar destes ferimento.
Augusto: Não precisa.
Marg: Claro que pecisa. - Parei de teimar e deitei de brussos. Ela pegou uma pomada e começou a passar.
Augusto: Ai, esta machucando Marga.
Marg: É para parar de doer. - Ela passou em tudo e depois ficou fazendo cafuné no meu cabelo até que eu acabei dormindo, senti ela me cobri...
Eu acordei com alguem beijando o meu rosto e fazendo carinho no meu cabelo. Por muito tempo achei que fosse a Marg, estava tão bom que eu não queria que acabasse.
Abri os olhos e virei um pouco para ver a pessoa, quando vi comecei a chorar, mais chorar de uma coisa que já não chorava a muito tempo, chorei de alegria.
Augusto: Mãe, eu estou sonhando não é? - Ela negou e sorriu.
Gabriela: Você esta um rapaz, te proibo de crescer mais gui.
Augusto: Mãe. - Eu levantei e abracei ela. Soube que não era um sonho quando senti o cheiro dela.
Gabriela: Eu nunca mais vou deixar você meu pequeno.
Augusto: Como você me encontrou?
Gabriela: Eu liguei para você ontem de noite, sua amiga me deu o endereço e eu vim aqui. Porque não esta em casa?
Augusto: Tira minha coberta. - Ela puxou e viu as marcas do cinto.
Gabriela: Gui, o que foi isso?
Augusto: Foi o meu pai.
Gabriela: Por que ele fez isso?
Augusto: Porque a mulher dele me expulsou e depois ainda disse que eu tentei estupra ela, mas é mentira mãe. - Ele beijou minha bochecha.
Gabriela: Eu sei que nunca faria isso.
Augusto: Te amo tanto. 
Gabriela: Te amo mais.

Pequena MargaridaOnde histórias criam vida. Descubra agora