38 completo

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John: Não sei, vai lá ver. - Fomos juntos e entramos no quarto deles. Meus pais estavam muito serios.
Marg: Aconteceu alguma coisa?
Jade: Sim, sentem-se, é muito importante. - Sentamos na beira da cama deles e eles sentaram na nossa frente.
Jade: Eu não sei como vou contar isso para vocês, eu acho que vocês já estão prontos para saber isso.
John: Esta me assustando.
Marg: Também esta me assustando.
Jade: Eu não sou a mãe de vocês!
Marg: O que?
John: É brincadeira não é?
Jade: Infelizmente não.
John: Nós samos adotados?
Miguel: Não, são meus filhos de sangue.
Marg: Como assim? não. - Meu mundo desmoronou em poucos segundos, aquilo estava me doendo tanto.
John: E a nossa... É... E a mulher que teve a gente?
Miguel: A Hillary? Ela faleceu no parto de vocês.
Marg: O nome dela era Hillary?
Jade: Sim.
Marg: Como ela era?
Jade: Maluca, ela era louca, fazia tudo por homem.
John: O que? - Falou surpreso.
Miguel: Ela me ameaçava, dissia que se eu não ficasse com ela iria sumir com vocês, e quando eu não fiquei com ela, ela realmente sumiu com vocês.
John: E porquê não ficou com ela?
Meu pao explicou tudo para a gente, e realmente a tal da Hillary era louca, me falou cada maldade que ela fez, eu não posso ter o mesmo sangue daquela mulher, não posso mesmo.
John: Não pensaram em ter filhos não.
Jade: Não posso ter outro filho, eu perdi meu útero em um acidente de carro, foi por isso que seu pai e eu voltamos.
John: Entendi.
Jade: Se vocês não me quiserem mais como mãe de vocês eu vou entender. - Ela falou com a voz tristee abaixou a voz triste, eu olhei para o John e o mesmo olhou para mim. Abraçamos ela no mesmo também.
Marg: Você é a nossa mãe.
John: Não importa se não é de sangue.
Marg: Você criou a gente, nós deu seu amor e o seu carinho.
John: Nós educou e cuidou de nós ensinou o que era o certo a se fazer.
Marg: E se samos  esta pessoa muito bem criada.
John: É porquê você ensinou isso a gente.
John e Marg: Te amamos mamãe. - Ela estava chorando.
Jade: Fizemos um ótimo trabalho.
Miguel: Fizemos mesmo. - Abraçou e ficamos em um abraço em grupo. Todos sorrimos. Depois que saimos do quarto eu fui para o meu quarto, estava mexendo no celular quando ouvi um barulho, fui lá fora ver o que estava acontecendo.
               John
Sai do quarto dos meus pais e entrei no meu quarto, fui no banheiro e quando sai ouvi que o meu celular estava tocando, era a Bruna.
Por que será que ela esta me ligando a uma hora desta?
John: Oi amor.
Bruna: John você esta aonde? - Ela estava chorando.
John: Estou em casa, aconteceu alguma coisa?
Bruna: Eu não sei, o bebê estava se mexendo muito, e agora ele parou.
John: É normal amor.
Bruna: Eu estou perdendo sangue, é normal?
John: Pega os documentos e me espera no seu portão, vou passar ai para te levar ao hospital.
Bruna: Não demora amor.
John: Eu não vou demorar, agora fica calma e respira. -  Fui correndo ao quarto dos meus pai, abri a porta. Eles estavam se beijando e minha mãe estava só de sutiã.
Miguel: Sabe bater não?
John: Bruna esta perdendo o bebê, o que eu faço. - Quando eu ouvi a minha própria voz comecei a chorar.
Miguel: Vamos para o hospital. - Ele e eu descemos ele pegou a chave do carro, eu entrei correndo, meu pai saiu com o carro e chegamos na casa dela. Ela estava no portão muito suja de sangue, ela estava com o rosto inchado de tanto chorar.
John: Amor? - Sai do carro, coloquei ela no banco de trás e me sentei com ela.
Bruna: Você acha que ele esta bem?
John: Eu não sei meu amor, vai ficar tudo bem. - Chegamos no hospital, entramos correndo e a mesmo desmaiou.
John: Amor? - Peguei ela no colo, meu pai pediu ajuda e levaram ela para dentro. Foram dez minutos que pareceram uma eternidade, eu estava muito nervoso.
Medico: John Castanheira Albuquerque.
John: Eu. - Fui até ele.
Medico: Vamos para  a minha sala. - Segui ele, entrei e me sentei.
Medico: Água com açúcar. - Quando ele disse isso já sabia o que ele diria. - Os médicos fizeram o possível, mais o bebê já chegou morto.
John: E a Bruna?
Médico: Ela esta bem, é melhor que você conte para ela.
John: Esta bem.
Médico: Ela esta no quarto 762. - Assenti e fui procurar, quando achei a porta respirei fundo, e entrei. Ela me olhou e sorriu.
John: Oi meu amor.
Bruna: Oi. - Ela me chamou com as mãos.
John: Eu preciso te conta uma coisa.
Bruna: Sim pode falar.
John: Olha eles acharam melhor eu conta.
Bruna: o que? Esta me assustando. - Ela estava sorrindo.
John: Amor...é... Você perdeu o bebê. - O sorriso dela sumiu, ela ficou seria e ela começou a chorar.
Bruna: É mentira não é?
John: Não. - Eu abracei ela.

Pequena MargaridaOnde histórias criam vida. Descubra agora