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            Augusto
Margarida saiu correndo e eu ia atrás dela, mais a Mia me segurou.
Mia: Não vai atrás, fica aqui comigo, eu te amo. - Olhei para a porta e depois para a Mia, senti pena dela e não fui atrás da Margarida, dançamos mais um pouco, e quando chegou a madruga, peguei me carro e fui dirijindo.
Mia: Amor, dormi lá em casa?
Augusto: melhor não.
Mia: Por favor, eu quero me perde com você. - Ela falou envergonhada.
Augusto: hoje?
Mia: Sim amor. - Ela sorriu para mim.
Augusto: Hoje eu estou muito cansado, deixa para outro dia.
Mia: Mas dorme lá em casa, além de ser mais perto, já esta tarde para dirijir a esta noite.
Augusto: Você esta certa, tudo bem, durmo na sua casa.
Não tenho coragem de tocar nela, ela é tão fofa e delicada e eu nem gostar dela gosto, seria maldade fazer uma coisa desta.
Chegamos na casa dela, estacionei o carro, entramos e ela me deu uma peça de roupa do pai dela, tomei um banho e quando sai do banheiro ela já estava dormindo, eu estava sem sono e fiquei andando pelo quarto dela, quando olhei tudo entrei no closet dela e fiquei olhando as roupas dela, estava muito entediado, tinha uma bolsa em cima de uma cadeira.
Augusto: Será que tem bala? - Abri e não tinha nada dentro, só uma carta, peguei e olhei para quem a carta foi enviada. "Para o meu Augui".
Margarida não me chamava de Augui?
Abri a carta com cuidado e vi que era da Margarida por causa daquela letra redondinha. Estava escrito.
"oi amor? Aqui é a Marg, eu sei que esta com raiva por causa do meu intercâmbio, mas também sei que na hora da raiva você se estoura e depois se arrepende, se o que você me falou foi só da boca para fora, me encontre amanhã na pracinha perto da minha casa às 15:00, Augui saiba que o intercâmbio é só um sonho meu, que eu te amo, se me encontrar amanhã, vamos tentar este ano um namoro virtual, vou vim nas férias vê-lo, Amor, eu te amo muito, beijos Sua Marg"
Augusto: Por que ela escondeu isso de mim? Então a Margarida veio atrás de mim? E eu meio que neguei ela naquele dia.
Mia: Amor? Ainda esta acordado? - Ela veio andando, quando viu a carta na minha mão e eu olhando para ela de cara feia. - Eu posso me explicar.
Augusto: Então se explique. - Gritei furioso. Ela se sentou e eu parei na frente dela. Ela me contou tudo sobre o tal "plano".
Mia: Eu fiz tudo isso porquê eu te amo. - Ela falou já chorando.
Augusto: Me ama? Como pode disser isso? Se me amasse não tinha feito o que fez.
Mia: Você tem que me entender. - Ela estava chorando muito mais eu estou nem ai para ela.
Augusto: Como vou te entender? Você é uma cobra venenosa, se fez de boazinha para cima de todo mundo e só queria mesmo era destruir a minha vida.
Mia: Não me chama assim Amor.
Augusto: Amor? Não sou mais o seu amor, e nem sei porquê me chama assim, eu nunca te amei.
Mia: Não fala isso.
Augusto: Nunca mais procure por mim, eu estou com tanta raiva, só não vou te bater porquê você é mulher. - Ela chorava tanto, sai da casa dela, peguei meu carro e fui para a minha casa, deitei olhando para o teto e comecei a pensar no que iria falar para a Marg.
Acabei caindo no sono.

Pequena MargaridaOnde histórias criam vida. Descubra agora