7. And so it begins

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VOCÊS ACHARAM QUE EU NÃO IA ATUALIZAR MINHA HISTÓRIA HOJE??

Antes de tudo eu queria mt compartilhar essa capa com o melhor personagem dessa história com vocês hahaha Boa leitura a todos!

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Capítulo 7. And so it begins

10/07/2008

O salão de festas que o North Manchester General Hospital alugava para seus anuais jantares beneficentes era tão grande que fazia Ethan se sentir como Flik, a formiguinha estranha de Vida de Inseto, filme animado da Pixar que Amy sempre encontrava uma forma de fazê-lo reassistir.

Sem brincadeira, eles já deveriam ter visto a mesma história uma dúzia de vezes desde que havia se conhecido.

De qualquer forma, o pé direito do salão era alto - e o garoto não duvidava que alcançasse o tamanho de um prédio de três andares - e a porção central superior ostentava um lustre que ultrapassaria com facilidade o valor do apartamento em que ele vivia em Chicago. Havia colunas gregas da ordem jônica - e Ethan apenas sabia disso porque sua mãe era uma exímia professora de história da arte, incapaz de parar de jorrar fatos aleatórios quando se tratava de qualquer coisa relacionada ao universo clássico antigo - e capitéis simples sustentando um mezanino de meias paredes no mesmo estilo sofisticado das colunas. Toda a decoração havia sido feita em tons de branco e dourado, com arranjos florais coloridos no centro de cada uma das mesas redondas.

Era de tirar o fôlego.

Amy não demorou a aparecer ao seu lado, a feição curiosa para descobrir o que era aquilo que ele analisava com tamanha curiosidade. Mas não encontrou nada que não o quarteto de cordas tocando alguma sinfonia, provavelmente do alemão Bach - o pai dela tinha um certo vício em música clássica e o isolamento acústico na casa não era dos melhores, era simplesmente impossível encontrar um cômodo silencioso quando Charles decidia ouvir sua coleção em discos de vinil.

- O que está fazendo? - Ela perguntou algum tempo depois, entediada com a falta de atividade e Ethan não pôde deixar de rir.

Virou o corpo para poder cumprimentá-la com um beijo na bochecha e lhe dar um abraço forte por conta da saudade que sentia, depois, tentou disfarçar a surpresa ao deparar-se com a menina tão arrumada. Ela tinha os cabelos ruivos presos em uma trança desfiada e usava um vestido azul claro com detalhes em renda e alças finas, além de um bonito laço nas costas.

Normalmente, o máximo que Amy fazia quando estavam juntos era prender os cabelos em um rabo de cavalo alto para impedir que ele interferisse em suas experiências e reações químicas. Dessa vez, ela havia até mesmo passado um pouco de gloss nos lábios.

Ethan tentou não julgar, afinal, eles estavam sem se ver há quase seis meses e as coisas sempre costumavam mudar nesse período. Por exemplo: já não havia mais meia cabeça de diferença em suas alturas. Ele poderia jurar de pés juntos que não estava mais do que cinco centímetros mais baixo do que sua melhor amiga.

- Lembrando da minha mãe. - A resposta fez a menina franzir o cenho e ele sentiu a necessidade de explicar enquanto esticava a mão para pegar um aperitivo gourmet que um garçom lhe oferecera. - Ela ama arquitetura clássica, ficaria louca aqui.

- Por que ela não vem? - Amy só percebeu a inocência na pergunta quando ele mordeu o canapé e arqueou uma sobrancelha em sua direção, como se a resposta fosse óbvia. - Certo, é sua madrasta que trabalha no hospital, não faria sentido ela vir.

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