12 - Vida Amorosa

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Laura entrava na aula por volta das 7:30 da manhã, não morava ao lado da faculdade, que ficava na avenida 9 de julho, para sua falta de sorte, ela procurava sempre ser esforçada nas avaliações e trabalhos realizados em sala, e sempre era.

Apesar de todo o esforço e dedicação em tudo na vida acadêmica, sua vida amorosa era ruim, havia uma pessoa na faculdade, Jonathan, que pelo fato de ser de uma classe social um pouco superior, adora provocar quem é de uma mais baixa.

O ignoraria se não fosse por uma coisa, ele era um enorme buraco em sua cabeça, uma coceira que nunca aliviava, uma coisa que ela não conseguiria evitar de sua vida tão cedo.

- Ai! – esbarrou nela ignorantemente derrubando suas coisas no chão.

- Ouch, sai da minha frente garota! – foi logo falando.

Foi uma atitude completamente grosseira, pois era a intenção dele fazer isso, e não se desculpou pelo ato, ela ficaria pensando nisso durante o resto do dia na faculdade, mas por sorte tinha amigos para consola – la.

- Laurinha! Senta aqui! – uma garota de sua classe chamava.

- Ah, beleza Janaína! Já vou! – ela apenas pegou a papelada de desenhos do chão e sentou – se ao lado da amiga.

- Não liga pra ele não garota! Ele não merece você!

- Eu sei! Eu sei disso!

- Então esquece esse cara! Tem muito homem melhor que ele por aí!

- Tá, eu sei!

Longe dali, Virgínia também sofria por amor, não acreditava que o único homem que amou e que lhe deu uma família foi capaz de a trair, pelo menos era isso o que achava ser a verdade.

Estava se auto destruindo com essa farsa, estava convencida de uma mentira, não tinha certeza de nada e já acredita em tudo, sem conhecimento nenhum e cria numa mentira, mas mais uma vez estava errada sobre ele, e poderia se arrepender por isso, pois saberia da verdade, e mais uma vez, seria num banheiro.

- Mais eu tô falando pra você ... – uma voz feminina familiar soa no banheiro feminino da praça de alimentação do shopping Ibirapuera naquela tarde de terça feira, em um calor infernal - ... aquela vadia idiota e cafona da caixa prego do Capão Redondo teve o que merecia por ter roubado meu homem!

- Bem feito amiga! Aquela otária daquela Virgínia merecia tudo vindo de tu! – a amiga ao lado falava, enquanto que Virgínia ouvia de dentro de uma cabine, com ódio e nojo misturados.

- Não, acho que foi pouco! Eu não me arrependo de ter tentado uma coisa dessas! De ter tentado separar ela do Otávio! – suspira e fala – Odeio aquela mulher! Você acredita que ela teve filhos com ele?

- Até agora não! Que vagabunda!

- É uma sonsa, ordinária! Teve o que merecia, fui lá na casa dela e forjei toda aquela encenação de que ele tinha traído ela! – e então Virgínia levou um choque.

- Forjou? E como?

- Fui lá, fiquei se jogando pra cima dele, mas como é um idiota e já entrou na laia dela, ficou se afastando de mim com medo, dizendo que ela era a mulher da vida dela e tudo mais, um completo imbecil! E quando ela chegou, eu já tinha conseguido o que eu queria, ela pensou imediatamente que tinha rolado alguma coisa entre a gente! Mas coitada, mal sabe ela que foi tudo uma farsa pra eu me vingar!

- Caramba Val, não sei como você consegue ser brilhante e mal caráter ao mesmo tempo! E o Oscar vai para...

- Euzinha! – falou e as duas peruas saíram juntas dali.

Ao final da conversa, Virgínia não queria se sentir pior, estava destruída por aquela loira vadia e canalha que estava disposta a tudo para destruir sua felicidade ao lado de Otávio, que agora talvez não a amasse mais.

Saiu do banheiro irritada com o que acabara de ouvir, e foi conferir se a loira ainda estava por perto, ela estava subindo uma escadaria ao lado do banheiro, seguiu ela e a viu subindo até que se viram nos olhos, Virgínia a olhou com um olhar ardente de raiva enquanto Valéria usava isso para demonstrar seu desprezo, e então foi embora com a amiga, deixando a outra fumegante de raiva.

E Laura se via numa situação pior que a dela quando se apaixonou por Otávio, a filha não estava só sendo desprezada pelo homem que amava, mas também sendo perseguida por ele.

Jonathan não parava um segundo sequer de atacar ela na universidade, até mesma no trabalho individual de empreendedorismo que fez, foi envergonhada por ele severamente, mas ele não se importava, apesar de receber uma chamada do professor, não pararia por aí, o que só entristecia a filha de Otávio e Virgínia mais ainda.

- Oi filha, tudo bem? – Virgínia encontra a filha na mesa da cozinha meio cabisbaixa.

- E aí mãe! Tudo bem?

- Eu tô mas, e você?

- Tô sim mãe! Tô bem sim!

- Tá esquisita! Aconteceu alguma coisa?

- Não, não aconteceu nada! Só o que acontece sempre!

- Laura, tem alguma coisa errada? Tô aqui pra te ajudar minha filha! – a garota faz um tempo de silêncio e então fala.

- Tem um cara na faculdade! Não paro de pensar nele!

- Ah, que ótimo filha! E ele, tá ...

- Não, ele não tá! E nem nunca vai estar! Ele é igual o pai quando vocês eram jovens! Até pior!

- Ah filha! Não acredito nisso! E aconteceu há quanto tempo?

- Tem mais ou menos uma semana! Ele veio me ofendendo assim, do nada! Rindo de mim, não deixa eu sentar no grupo dele! E nem me conhece direito!

- Que imbecil! Ele não merece você! Deixa que eu resolvo isso pra você! – falou abraçando a filha.

- Que imbecil! Ele não merece você! Deixa que eu resolvo isso pra você! – falou abraçando a filha

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É, agora o cerco fechou! Agora ela sabe de toda a verdade!!! Só espero que ela mude depois disso! E tomara que tudo ocorra bem para Laura!

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É, agora o cerco fechou! Agora ela sabe de toda a verdade!!! Só espero que ela mude depois disso! E tomara que tudo ocorra bem para Laura!

Beijos e até...

A Coisa Mais Linda Do MundoWhere stories live. Discover now