Mary Stuart é uma jovem que carrega consigo o desafio de cuidar de uma nação, ao longo de sua história ela é prometida em casamento ao futuro rei da França, Francis Valois que terá que lutar para que mereça o amor de Mary que se vê envolvida com Seb...
Acontece até o começo do amanhecer direto sem nenhuma troca de palavras, somente o desespero desse contato profundo, meu e dele. E quando levemente o claro começa e surgir num horizonte longe apagamos de cansaço, abaixo de uma árvore em que permanecemos a noite inteira sentindo prazer.
Quando desperto estou envolta em folhas dessa mesma árvore e aconchegada delicadamente ao pé da árvore, mas Bash não está mais do meu lado. Fico imaginando o porquê de ele ter me deixado aqui sozinha, mas me lembro de que infelizmente vivemos uma farsa e neste momento ele está cumprindo com suas obrigações, como também deveria eu.
Levanto-me espanando as folhas de meu vestido e me dirijo calmamente até o palácio. Tento passar no mínimo despercebida, pois estou num estado, com meu vestido amassado, e meu cabelo descabelado, não exatamente como uma rainha deveria se apresentar.
Passando de mansinho pelo corredor principal encontro Francis, perfeitamente vestido com seu traje e armadura preta, e com a espada ao lado do corpo. Cumprimenta-me com o mesmo sorriso de sempre, mas como Catherine Di Medici, que o acompanha, me encara com um olhar de espanto.
Logo a rainha mãe abusa de sua curiosidade e pergunta onde estive:
-Mary, onde esteve ontem à noite?
Assustada, com medo de que descobrissem o que houve, lhe entrego uma resposta:
-Eu me perdi ao longo da Caça ao tesouro de ontem, mas está tudo bem.
Ela, imaginando o que realmente tinha acontecido deu um risinho e fez uma reverência se despedindo e solicitando para eu voltar ás minhas obrigações.
Correndo ao meu aposento para não correr o risco de ser percebida novamente, ao chegar, fecho os olhos, a porta e me escoro atrás dela. Pensando na noite de ontem eu mordo os meus lábios levemente e desejo voltar no tempo. Mas quando abro os olhos me dou conta de que não preciso, porque Sebastian já está lá, na minha frente.
Não me aguento e pulo na minha cama em que ele se encontra sentado pacientemente, voando em direção a ele.
Já em cima de seu corpo forte e moreno, digo extasiada, que ele é maravilhoso, que foi maravilhosa aquela primeira noite. Mas me surpreendo com sua resposta.
-Do que você está falando Mary?
-UÉ, do nosso encontro quente da noite passada. Está se fazendo de difícil agora dizendo que não se lembra?
Dou uma risada alta e volto a beijà- lo.
Mas ele me afasta e se levanta nervoso de um modo como nunca o vi antes.
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