Capítulo nove

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*Will*

Estava na sala jogando videogame com meu pai, enquanto mamãe estava preparando um bolo de chocolate, para comemorar meu aniversário, minha mãe chama para irmos na cozinha, chego com papai e começa a cantar a música, eu assopro as velas do bolo, tudo começa a entrar em chamas a casa está sendo incendiada e eu não consigo fazer nada, estou petrificado vendo isto acontecer, mamãe e papai estão olhando pra mim e eu não consigo fazer nada, ouso vozes na minha cabeça começam a gritar:  culpa é sua! Eles morreram por sua culpa!

Will: Não, isso não é verdade!-começo a chorar desesperado-Socorro! Alguém me ajuda!

VOCÊ MATOU ELES!

De repente tudo apaga, acordo todo suado em minha cama, mais um pesadelo, passo as mãos nos fios de cabelo que estão grudados em minha testa, olho para o relógio em cima do criado mudo, ao lado da cama, marca exatos 04:45 da manhã, levantei e arrumei minha cama, fui ao banheiro tomar uma ducha para tentar esquecer mais um dos pesadelos, desde de que meus país morreram no incêndio, eu não tenho sofrido de insônia, quando durmo tenho pesadelos, na pré-adolescência, quando aconteceu o incêndio, eu tenho passado a ouvir vozes, a tomar remédios, porém eu parei de tomar pois as doses eram altas, nunca sabia quanto estava acordado ou dormindo. Saio do banho e me troco, vou até a cozinha e vejo Tio Ben, eu e ele não nos damos tão bem, apenas nos suportamos.

Tio Ben: Bom dia.

Will: Bom dia.

Tio Ben: Acordou cedo.

Will: É o que parece.

Tio Ben: Parabéns- diz sarcástico.

Will: É a primeira vez que lembra, tem algum motivo especial?

Tio Ben: Não é todo dia que fazemos 18 anos-tinha outro motivo. Pego água da geladeira, coloco no copo e tomo tudo de uma vez-cede? Aconteceu alguma coisa?- sorriu.

Will: Nada, apenas vim pegar um pouco de água-guardo o jarro de água de volta a geladeira.

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*Emma*

Acordo com o despertador, se tem uma coisa que não suporto é acordar cedo ninguém merece, porém hoje estou feliz, porque? Bom hoje é um dia especial, o que de especial? Eu te digo, hoje é aniversário do Will, ja conversei com o Jason e a Lola é decidimos fazer uma festa surpresa para ele, o Jason disse que ele não é de comemorar o aniversário dele mas eu tive a questão de comemorar pois eu amo decorar as festas, com balões, luzes coloridas e tudo do melhor. Vou ao banheiro e tomo um banho rápido visto uma calça jeans preta cintura alta e um vans preto, com aquele horrível uniforme (em minha opinião, é horrível). Arrumo os cabelos em um coque. Desço as escadas correndo que quase caio (quem nunca?) e vou para a cozinha e Eliza está lá, ela é a cozinheira é como uma mãe para mim, cuidou de mim desde que nasci.

Eliza: Bom dia, princesa- disse sorridente.

Emma: Bom dia- retribuo o sorriso.

Eliza: O que vai querer?

Emma: Torradas com pasta de amendoim-digo abrindo um grande sorriso para a mesma.

Eliza: É pra já querida-ela começa a preparar o meu café matinal-falou com ela?

Este "ela" é a senhorita Paula, minha mãe.

Emma: Sobre?-fiz uma de desentendida.

Eliza: Você sabe o que, princesa- fala colocando a bandeja na mesa.

Emma: Não-digo colocando uma torrada na boca.

Eliza: Emma você sabe, que está chegando a hora de ter essa conversa.

Emma: É mas, temos opiniões diferentes,você sabe disso Eliza.

Eliza: Ok, come logo antes que se atrase, Sebastian está esperando.

Sebastian é o mordomo/motorista da casa, ele é um senhor muito legal comigo só que é um puxa saco da minha mãe.

Emma: Vou de ônibus- falo terminando de comer e indo para o banheiro escovar os dentes.

Eliza: Todas as garotas gostariam de ter um motorista, para levá-la a todos os lugares-grita da cozinha.

Emma: Eu não sou, igual às todas as garotas, sou a Emma, apenas a Emma- digo dando um beijo de despedida em Eliza e saindo a caminho da escola.

Paro no ponto de ônibus e espero sentada no banco. Olhando as nuvens no céu, como podemos olhar tanto para coisas insignificantes, como o fato dela ser gorda, "isso ja saiu de moda" você faz a moda, cada um usa o que se sente bem, ou aquela vizinha fofoqueira que te olha para você e vive perguntando como ta sua mãe (se você quer saber porque não vai simplesmente conversar com ela?). Praticar o bullying tentar imaginar o que pensa e vive alguém que passa por esse tipo de violência. Essa pessoa está sendo repetidamente agredida por pessoas que são mais fortes e querem faze-la sentir-se mal ou machuca-la, não só fisicamente como psicologicamente que pode ela desenvolver a depressão, muito além de ser somente uma tristeza, fraqueza ou baixo astral, a depressão é uma doença que afeta a saúde e o comportamento da pessoa. A tristeza persistente, ansiedade e o vazio que o indivíduo sente. Eu não entendo o ser humano poder ser tão desumano. Por isso que serve o céu e as estrelas para poder ver algo bonito neste lugar tão vasto e cruel, a maneira que as nuvens se movem lentamente, torna tudo mais gracioso o contraste do azul com as nuvens brancas com suas infinitas formas e tamanhos, o azul torna tudo mais belo, minha cor favorita azul, um azul de hoje.

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Estou na aula de História com a professora Giulia, a aula que está um tédio. Jason e Lola não param de trocar olhares e sorrisinhos. Jason e eu somos amigos deste a infância, ele que esteve comigo nos momentos bons e ruins, apesar de ele ter se tornado o capitão do time e o cara mais popular do colégio eu e ele continuamos sendo melhores amigos, Jason tem um defeito que me deixa preocupado com Lola, ele não se apega a nenhuma garota, ele apenas usa e joga fora que é uma coisa que sempre achei errado, mas ainda acho que vai vir alguém e mudar ele e a forma que ele pensa. Olho Emma ela parece pensativa e do nada a professora chama minha atenção.

Professora Giulia: Senhor Cavanor, pelo visto toda a sua atenção está na senhorita Katherine e não na minha aula, posso saber o que de mal na minha explicação?- diz e todos começam a dizer coisas do tipo  "Casal" "Shippo de mais" fazendo Emma e eu corarmos.

Professora Giulia: E então Senhor Cavanor não irá responder a minha pergunta?

E AGORA???

O Garoto ÓrfãoOnde histórias criam vida. Descubra agora