Verdade

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... As pessoas foram se aproximado aos poucos, logo a polícia chegou. Senti raiva de todos por só terem chegado depois, senti raiva de mim, por não ter sido tudo o suficiente para salva-la. Eu chorei como nunca havia chorado antes, me perdi em mim mesmo. Fui preso, acusado de ter matado a pessoa que mais amei. Isso Anna, te amei mais do que julgava ser possível. Tive medo de dizer, ou talvez não tinha certeza, mas não queria te perder, mas perdi sem ao menos você saber o quanto eu a amava. Minha mãe pagou minha fiança, durante cinco anos torturei-me psicologicamente acusando a mim mesmo pela sua morte. Minha mãe cuidou de mim, e sabia sem ao menos eu dizer que eu não tirei a vida da minha amada.
Só sabia me perguntar de quem você fugia, o que temia Anna? Aos 24 anos descobri o verdadeiro culpado da sua morte. Seu ex-namorado. Fiquei sem saber o que fazer, mas aliviado por saber que não era culpado de sua morte.
Anna, passei anos sozinho depois que você partiu. Anos amargurado, então percebi que você ensinou-me a viver.
Ensinou-me a ser alguém melhor, mudou-me de um maneira impressionante. Tornou-me alguém melhor, tornou-me a diferença que eu sempre procurei nos outros. Agradeço por ter mostrando-me como ser tão colorido diante de tudo que é só preto e branco...

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