- Desgraçado! - Cristian rosna. Não adiantou acabar com a vida de sua mãe ele continua fazendo estragos em outras vidas.
Pela primeira vez, Cristian sente-se grato por ter sido adotado por Grace. Mônica nunca teve carinho. É o seu passado batendo a sua porta novamente mas agora materializado não pq Mônica parece com sua mãe mas pq viveu o mesmo. Ou ainda vive!
Welch chega com as investigações. Fotos e detalhes da vida de Mônica. Inúmeras internações. Algumas aparições na polícia. Fotos do apto sujo, similar da mãe prostituta e drogada de Cristian. Fotos de Mônica suja, maltrapilha, andando pela cidade a procura de abrigo. O restaurante anterior ou novo que ela trabalha.
Ele agradece a Welch e tenta disfarçar o embrulhar do estômago qdo ele entra nos detalhes de abuso que Mônica sofreu. Mesmo o BDSM tem o consentimento da sub que pode rescindir o contrato sem ônus a ninguém. Dez homens contando com o cafetão, escola e espancamento noturno era cotidiano na vida dela.
Fugiu qdo decidiu não voltar da escola para o apto. Juntou dinheiro da merenda e uma passagem de ida para Seattle. Longe suficiente do seu algoz. Somente com documentos, roupa de uniforme e caderno, sentou e foi bora para as ruas frias e chuvosas de Seattle.
Recolhida por um dono de bar. Trabalhou para ele por casa e comida. Era liberada para a escola. Conseguiu um emprego em um restaurante como recepcionista. De terno e um coque, é feliz realizando seu trabalho. Os olhos brilham.
Welch me mostra onde mora. Um prédio com espaços de no máximo 20 metros quadrados. Mônica conseguiu a hipoteca do imóvel há 2 anos. E o local é limpo e agradável. Com poucos e charmosos móveis. Mônica é caprichosa. Tem uma máquina de costura onde faz pequenos reparos para completar a renda e faz salgados congelados que as pessoas tb compram.
- E o dinheiro como sub? - pergunto como curiosidade.
- Faculdade senhor, na parte da manhã! - responde Welch.
Gail entra no escritório e está com a Dr. Greene. Cristian despensa Welch e cumprimenta Green.
- Quer dizer que a sua protegida não goza e sente muita dor após o sexo. Trouxe meus aparatos, a examinarei - diz Dra Greene
- Acompanharei a consulta - Cristian anda apressado prevendo olhares assustados de Gail ou negativa de Greene.Entram no quarto e nos deparamos com Mônica atendendo o celular um pouco nervosa: "Deixe-me... não tenho... Pará! Vou desligar!"
Cristian poderia fazer um interrogatório agora mas não é o momento. Gail chama Taylor como se adivinhasse seus pensamentos.
- Taylor, último número atendido, rastreie e descubra de quem é! - Cristian é incisivo.
Mônica arregala os olhos, mas não diz nada entregando o celular. Dra Greene a instrui.
- Tire a calcinha. Vou fixar o estribo na cama. Vamos fazer um exame de toque - diz profissionalmente.
- Coloque as pernas no estribo.Dra Greene fecha o estribo e o estende. Mônica já solta um som de dor e se debate. Dra Greene olha para Cristian, olhar de preocupação.
- Srta, vai doer devido aos ferimentos, mas se não relaxar vai doer mais. - alerta Dra Greene.
Cristian se dirige ao lado direito de sua sub. Dá-lhe um beijo onde rouba todos os cantos de sua boca explorando com a língua. Mônica é sugada pela boca de Cristian que pega e faz círculos em sua mão. Uma zona exógena pouco explorada. O corpo de Mônica reage forte e umidifica sob o olhar da Dra Greene.
Dra Greene começa a inserir a mão. Mônica tenta conter a dor que é implacável. Dra Greene concentra no ferimento lateral direito da vagina. Retira com rapidez e Mônica parece se contorcer em um desespero. Tenta aplacar o choro após o exame:
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15 tons de cinza
FanfictionCristian Grey era um homem atormentado por constantes abusos na infância e na adolescência. Adepto do BDSM, teve várias submissas onde não constitua nenhum tipo de laço afetivo. Mas a submissa numero 15, Mônica Phoebe, fez ele questionar suas escolh...