Cap 12 - A cirurgia

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Mônica pediu licença de uma semana para a realização da cirurgia que devolveria ela a capacidade de sentir prazer.

Acordaram as 7h e não é do agrado de Cristian, Mônica sair em jejum mas Dra Greene foi categórica.  Chegaram as 8h com tudo já pronto. A cirurgia é simples e Cristian poderá acompanhar.

- Cristian, é um micro-cirurgia simples. Será feita aqui no hospital pq meu consultório mas nem para o centro cirúrgico iremos - tranquiliza Dra Greene
- Mônica sairá no mesmo dia? - pergunta Cristian com Mônica atrás dele a 2 passos como sempre.
- Sairá a noite, por volta das 22h! - diz Dra Greene - uma tarde de observação e estará tudo bem. Vamos lá! Dispa-se, coloque o avental e deite-se!

Cristian ajuda Mônica a despir-se e percebe a tensão e o medo. Ela abaixa a cabeça e encolhe as coxas. Já nua coloca o avental e deita na maca. Uma enfermeira a depila com facilidade e rapidez. As pernas são erguidas e abertas no estribo que logo é fechado pela Dra Greene para que Mônica não se mova. Cristian se abaixa ao ouvido de Mônica e inaudível diz:

- Precisamos providenciar algo assim para a Sala de Jogos! - sussurra Cristian
- Relaxada Mônica, que bom! - Mônica olha para Cristian e desvia o olhar, lembrando das regras porém não esconde as sensações do seu comentário. 

Dra Greene aplica uma injeção na altura do ventre de Mônica e no seu púbis.  Um incomodo e depois uma queimacao. Mônica geme e Cristian estranha sua reação.  Dra Greene o tranquiliza,  é apenas anestesia. 

Mônica permanece consciente sem sentir a sua borboleta. Dra Greene abre com o bisturi a pele machucada pelo osso solto. Cristian observa o tamanho do ossinho sendo retirado. Dra Greene prefere retirá-lo em sua totalidade, deixando os lábios da direita livres com apenas os ossinhos e as cartilagens existentes. 

Mônica começa a sentir-se mal. Tontura e espasmos e o local começa a sangrar em demasia. Dra Greene percebe uma fratura não percebida nos exames atrás do ossinho retirado. Ela reabre a pele e consegue tirar algo que a surpreende. Uma pequena agulha. Alguém a puniu de forma irresponsável deixando Mônica a mercê de dor.

A agulha é enferrujada. Como não infeccionou dentro dela? A febre começa e os espasmos aumentam.

- Dra Greene, por favor?!
- Cristian, se acalme, ela está conosco ela ficará bem! - Dra Greene o tranquiliza.

Dra Greene pede um raio X e uma ressonância para ver se nada mais será encontrado no corpo de Mônica.   Cristian se incomoda por não poder acompanhá-la no exame. Chega com Monica um enfermeiro alto e aplica uma injeção grossa e grande nas nádegas da Mônica.  Ela urra de dor. Cristian pergunta ao enfermeiro:
- Sou enfermeiro Richard, Sr! Injeção anti-tetano nível 3, intenção de evitar infecções. Está bem agora, Srta?
- Sim, estou melhor! - tenta se erguer mas sua cabeça  pesa como uma bigorna.
- Sr, quem fará o curativo na moça até a semana que vem? Preciso ensinar. - diz o enfermeiro 

Eu, diz Cristian, não lhe agrada homens tocando no que é dele.
O homem se posiciona entre as pernas de Mônica e as ergue no ombro. Com tantos medicamentos Mônica adormeceu rapidamente e profundo. 

Apesar do incomodo de Cristian, de um homem tocando sua sub, ele tenta desviar o olhar censurador e ouve o enfermeiro.

- O Sr estenderá a perna dela na altura dos ombros. Retirará a fita e o gaze. Tire de uma vez ela sentará um incomodo como depilação. Com o dedo o senhor afasta o lábio direito e o desdobra ali está o algodão fixo nos pontos com a gases. Precisa trocar o canudinho de gases com algodão.  Passa este remédio que ajuda a estancar e cicatrizar. 

Mônica mesmo sonolenta sentiu um alívio da dor qdo colocou o remédio. 

- Dói tanto assim? - pergunta Cristian
- Sim é uma região sensível. 
- Mônica teve que tomar morfina pq a dor estava intensa. Dra Greene identificou mais 2 objetos inseridos. Mas está tudo resolvido.

Mônica dorme. Efeitos dos medicamentos. Cristian passou a tarde trabalhando enquanto Mônica estava em observação. Chegou umas 20h e Mônica dormia.

- Dra Greene, boa noite! - Cristian entra e encontra a própria Dra Greene tirando os sinais. Ele fala sussurrando para não acordar Mônica.
- Cristian, que bom! Cristian, esta menina é uma guerreira. Ela tem marcas de abuso sexual infantil em seu corpo todo. Dormiu hoje a tarde graças a morfina, mas umas 15h teve pesadelos profundos, tivemos dificuldade em acordá-la. Qdo acordou chamou por vc.
- Por mim?! - Cristian diz. Ela deveria ter raiva dele,  ódio.  Ele é seu Dom, ela é sua sub.
- Cristian, conheço seus gostos peculiares e foi a sua confiança que me fez ser contratada. Sei que apesar da singularidade das suas relações vc preza pelo bem estar de quem se relacionar com vc, coloca em contrato, escuta os limites. Só quero lhe dizer que chegou uma sub diferente. Ela não é como as outras que só queriam o seu status e seu dinheiro. Ele lhe tem gratidão - explica Dra Greene.
- Obrigada, Greene! Agora quais são os próximos passos de Mônica? - Cristian agradece mas o incomoda tantos elogios. Tenta mudar de assunto.
- Ela precisa dormir e não se conseguirá fazer sozinha.  Em 3 horas aqui ela teve um pesadelo violento! Quase uma parada (Cristian lembra este fato com tantos outros que ocorreram só este fim de semana). Ela precisa de um sono revigorante. Vou fazer a alta dela e ela já pode ir se arrumando. Mônica, Mônica!
- Hmmmmm!  Ahhhhhhhh!  - Mônica geme.
- Dor? - Cristian questiona Dra Greene.
- Cristian, sem sexo por enquanto, uns 3 dias ok. Dor sim. Ela levará medicamentos e pomada. Está tudo escrito. Dores de cabeça fortes e tonturas tb virão. Então nada de sexo, nem estímulos. Ela tb não pode passar nervoso! Os medicamentos são baseados em morfina. Muito forte! Vamos deixá-la curada para ter só uma semana destes remédios fortes. Vou buscar a alta.
- Mônica, segure-se em mim. - Mônica o segura levemente no pescoço, lembrando a sua sensibilidade ao toque.  Ela está com um avental aberto nas costas hospitalar que mostra seu dorso nu.
- Coloque o pé e agora o outro. Colocarei o vestidinho em vc e erguerei vc para cima para acertar sua roupa. Preferia levar vc sem nada, baby, mas não sou fã de outros olhares sobre vc. - Cristian o faz.

Quando a abraça. Mônica está grogue meio tonta.
- Onde estou, Sr? Estamos em casa? Onde é aqui?
- No hospital!
- A CIRURGIA

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