capitulo 2

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      Em meio a fúria que emanava meu corpo me dirijo até as portas do castelo, seis dos guardas padrões estavam em seus postos, suas expressões vazias demonstravam que nada passaria por aquela porta, aramas posicionadas no colo do braço também anunciavam suas intenções caso alguém desejasse se aventurar no mesmo.

-Saudações para o general dos doze clãns.-Anunciou o ultimo soldado do posto, levando sua mão direita ao canto da testa num ato de respeito e saudação .

-Soldado descansar.

-Sim,senhor.-diz voltando a sua expressão anterior.

-Informe o motivo de seu posto.

-Negativo senhor, permissão negada.-Agilizou a falar o primeiro soldado do posto, sua suposição me faz olhar para traz e observa-ló, sua expressão se tornou amedrontada por me questionar.

-por favor soldado repetir seu julgo.-Ordeno caminhando em sua direção.

-Com todo respeito senhor, essa frota está proibida de compartilhar informações.

-Permissão cancelada.-Ordeno caminhando em passos pesados até a porta e a ultrapassando.

-Senhorrr....-Ouço o gritar distante.

      Agilizo-me pelos corredores bem preservados da origem real, mas no intuito de me apressar caminho até o salão dos tronos, onde aquele miserável deveria estar.Adentrando pela porta o vejo no canto superior admirando a vista do castelo, sua postura estava relaxada diante aquela paisagem e sobre sua mão esquerda repousava uma taça de vinho.

-Bom saber que meu irmão se encontra vivo e carregando uma raiva surreal.-Balbuciou o mesmo ainda fitando aquela janela, nenhum músculo foi movido enquanto murmurava sua aflição.

-O que foi feito a ela ?-esbravejei

-calma meu irmão.

_Calma?Como se atreves a me pedir calma depois de ter-lá julgado a morte?

-Ela é uma traidora! Conforme-se com sua morte.

-Jamais meu irmão, jamais.

Eu sou Ômega	: O princípio do Caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora