Como é que a gente fica

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Nicholas

            Uma coisa que nunca neguei foi a minha atração à Julian, sempre foi algo fora do Normal. Seu olhar me deixa louco, sua boca insano. Eu sabia que o álcool estava falando por ela, que iria me arrepender no dia seguinte, mas não dava pra lhe negar nada naquele momento. Seu corpo enroscava no meu, estávamos sendo até inconvenientes. Não pude negar quando ela me puxou para fora da boate, nossas bocas não conseguiam desgrudar uma da outra. Entramos no primeiro táxi que encontramos.

                - Pra onde, senhores? - O taxista perguntou suspeito. Julian pensou por alguns segundos, por um momento achei que seria escorraçado do táxi, ela iria direto pra casa e fugindo de mim. Mas seu sorriso levou embora esse medo, olhou para o taxista e passou o endereço do hotel em que estava hospedada.

                - Tem certeza? - Perguntei, não pelo lugar, mas pelo que aconteceria quando chegássemos lá. Ela apenas afirmou com a cabeça e me puxou para outro beijo, estávamos praticamente engolindo um ao outro.

             Juntei toda a minha força de vontade para afastá-la, que fez um biquinho lindo, tentando se aproximar, mas não deixei, apontei para o taxista, ele não merecia ver aquilo no banco de trás do seu carro. Tentei arrumar a calça para aliviar o incômodo dela apertando o meu membro. E para a minha perdição, Julian percebeu e num movimento que ela deve ter achado que era discreto, acariciou-o pela calça. Tentei retirar sua mão, mas ela sabia o meu ponto fraco, e começou a passar os dedos delicadamente pelo cos da calça. Tentei disfarçar, juro, mas entenda Julian não é uma pessoa fácil de lidar, não adianta lhe negar, pois se for da vontade Dela, irá conseguir.

             Antes que eu realmente perdesse a cabeça e puxasse Julian para o meu colo, o taxista parou em frente à recepção do hotel. Mal deu tempo de pegar o meu cartão da máquina, Julian me puxou, dei boa noite para o taxista, que sorriu, me dando boa sorte e nos chamando de casal apaixonado. Sorri sem graça

            Julian puxou-me para o elevador e antes de tentar algo, entrou um casal de idosos, que sorriram para nós. Julian mesmo com a cor dourada, ficará com uma coloração avermelhada de vergonha. Essa era a minha hora de vingar-me, coloquei minha mão entre sua bunda e costas, passei meus dedos delicadamente ali, pois sabia que a arrepiaria.

                - Fazem um casal muito bonito- Falou a senhora, Julian sorriu envergonhada.

                - Não somos um casal- Ela disse com toda confiança, dei uma pequena desanimada, era verdade, mas não era necessário negar naquele momento.

                - Ele não parece concordar com isso - O senhor me olhou complacente, Julian me olhou com espanto e antes de falar qualquer coisa chegou em nosso andar.

                - Ele vai sobreviver - Sorriu- Boa noite Jovens senhores, aproveitem a noite- ela me puxou para o corredor.

                - Boa noite, velhos senhores. - zombou o senhor

                - Não a deixe fugir- A senhora falou diretamente a mim- boa noite.

             Julian puxou-me até a porta do quarto de hotel, enquanto ainda escutava a voz da senhora em minha cabeça. Depois de ajudá-la a abrir a porta do quarto, essa menina continuava um pequeno desastre, sempre atrapalhada. Entramos no quarto, minha mão se aventurava pela curva de sua cintura, enquanto suas costas grudadas em meu peito, sua bunda alisava o meu membro. A imobilizei contra a porta e a virei de frente, com minhas mãos, segurei seus punhos no alto para bloqueá-la e te-la à minha disposição. Beijei o seu pescoço, enquanto ela soltava pequenos gemidos, me deixando ainda mais louco. Mordi sua orelha, sabia que aquilo a deixava louca, a senti contorcendo entre a porta e meu corpo. Tomei seus lábios com intensidade, como se fosse a devorar. Seus lábios se entreabriram para acolher a minha língua. Pressionei meu membro em seu corpo, diminui um pouco a pressão em seus punhos e os segurei com uma só mão, com a outra acariciei sua intimidade pela calcinha, enquanto nossas bocas voltaram a se unir, sua língua massageava a minha. Giulia subiu a perna até a minha cintura, dando um maior acesso a sua intimidade enquanto rebolava sobre o meu toque.

Não Deixe De RespirarOnde histórias criam vida. Descubra agora