Lizzie nunca havia ficado daquele jeito antes, ela sempre soube o que fazer com os meninos com quem tinha ficado, mas por algum motivo Elizabeth não sabia o que fazer com Luke.
Pensava em ignorá-lo, ou talvez agir como se nada houvesse acontecido, ou como se tudo tivesse acontecido, mesmo assim estava indecisa, todas as opções pareciam ter mais contras do que qualquer outra coisa.
- Lizzie? - Chama uma voz retirando a ruiva de seus pensamentos.
- Oi Iris - responde Lizzie após se virar e ver a loira.
- Tudo bem? Está tão pensativa hoje. - Indaga Iris preocupada.
- Por quê? Não posso? - Responde com raiva.
- Pode né, que bicho te mordeu?
- Não é da sua conta, pergunta para Luna.
- Tá com ciúmes?
- Não mesmo! Eu sou mais eu né loira!
- Estão falando de que meninas? - pergunta Luna animadamente assim que chega perto das moças.
- Viu? A orelhuda chegou, pode ir lá com ela Traíris. - responde Lizzie destilando seu veneno para Íris.
Para um ser humano qualquer aquele poderia ser simplesmente uma palhaçada de uma adolescente mimada, mas para Luna aquele apelido significava que talvez a ruiva soubesse de suas origens.
- Eu... Eu... Tenho que ir... Ao banheiro! - exclama Luna desastradamente antes de sair correndo para dentro do colégio.
- Olha o que você fez Lizzie! - Repreende Iris.
- Só por que eu a chamei de orelhuda?! - Pergunta a ruivinha irritada. - Isso é algo que uma criança diria!
- Talvez aqui, mas não de onde a Luna veio!
Enquanto as meninas brigavam, Luna disparava pelos corredores em direção ao banheiro, e chegando ao seu destino ela logo se posta diante do espelho para ver se seus adorados brincos mágicos estavam no lugar.
- Como ela sabe das minhas orelhas? - questiona a morena para si mesma.
Não sabe. - responde Luke dentro da mente da sua irmã.
Tem certeza? - indaga assustada.
Total, agora saia daí antes que se atrase. - Diz com a voz dura
Então a princesa sai rapidamente do banheiro, espantada com a rispidez de seu irmão, caminha a passos lentos para a sala de aula, e mesmo que saiba que não há ninguém por lá, ela continua seguindo, pois prefere a solidão a se encontrar com Lizzie.
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O rei Allan está em seu trono, seu semblante é despreocupado, já que tudo o que ele desejava estava acontecendo, seu país que estava quebrado, poderia ao se aliar a Waindorff, parar de viver por aparências e recuperar o seu esplendor explorando as riquezas do país vizinho.
Acabariam também as batalhas territoriais que assolavam o seu exercito que mesmo sendo o melhor dos Sete reinos não era infinito.
O monarca é despertado de seus sonhos de riqueza por um pequeno periquito da garganta rosa, pássaro que habita as florestas Gargawoodianas, este que vinha segurando em seu bico um pequeno embrulho que pendia de uma fita de cetim.
Allan estende seu braço para que o pequeno animal possa pousar e então pega o embrulho, dando em troca ao passarinho, algumas frutas silvestres.
Então o moreno abre o embrulho, e dentro, havia uma garrafa não muito grande, cheia de um fino pó furta-cor prateado.
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A saga de Gargawood: A princesa esmeralda
FantasyAté onde uma garota iria para alcançar o trono? Rebecca com certeza irá até o final de tudo para conseguir o que deseja, o trono de Gargawood, será que ela conseguirá ocupar o lugar da plebeia no Trono? Ou terá que tomar medidas drásticas? Siga...