Desculpas

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Luke não conseguia tirar os olhos de Lizzie desde que a conhecera naquela manhã de primavera, ele olhava para seus cabelos alaranjados e ondulados que mais parecia uma cascata de suco de laranja pensou ele, e logo se reprovou por seus pensamentos idiotas, Eu também acho esses pensamentos muito idiotas, Jo! - Diz Luna nos pensamentos de seu irmão.

- Você está me espionando?! - Pergunta Luke ainda por telepatia

- Não! Mas é que eu queria a resposta do exercício, e ai dei uma olhadinha pra saber se você sabia.

- Aham, a senhorita sabichona querendo respostas de alguém como eu! Admita logo estar me espionando!

- Tá bom, ta bom, mas eu estou fazendo isso para o seu bem! Não seria bom se envolver verdadeiramente com os humanos, além disso, você com certeza será prometido a uma princesa de nosso mundo.

- Mas eu não quero me envolver com ninguém! Nem com Lizzie nem com qualquer outra princesa!

- Vamos parar com isso, e prestar atenção a aula ok?

- Ok!

O dia decorreu normalmente, exceto pelo fato de que Luke e Luna estavam contrariados demais para se falarem no almoço, tanto que sentaram em mesmas separadas, Luna com Iris, e Luke com Lizzie, apesar de Luna querer muita a companhia de seu irmão, o que tinha para o hoje era a Iris, que começou assim que saíram da fila do almoço, a perguntar sobre o porquê de Luna ter saído rapidamente do banheiro naquela manhã.

- Não tenho nada contra Lizzie, mas não gosto do jeito que ela se comporta - Responde Luna.

- Entendo o que quer dizer, Lizzie já teve tantos namorados que nem pode contar.

- O que ela acha que namoros nessa idade vão trazer, além de corações partidos e bebês chorões.

- Bom, ela acha que dependendo do garoto, traz um pouco de status.

- E pra que eu quero isso? Ter status no ensino médio, não tira ou acrescenta na vida adulta!

- Talvez de onde você venha não importe, mas aqui é algo que faz um pouco de diferença - Retruca Iris.

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- Luke, de onde você veio? - Pergunta Elizabeth curiosa.

- Da Islândia - Responde ele.

- E como é lá? É muito frio.

- Só no inverno, mas no verão é lindo, tem muitas horas de sol e o sol fica brilhando até de noite.

- E a aurora boreal?

- Fica praticamente impossível vê-la no verão.

- E você já viu alguma baleia?

- Sim! É elas são lindas.

- Bom, eu nunca vi uma baleia ao vivo, elas fazem mesmo sons igual à Dory do procurando Nemo?

- Bom eu já vi baleias ao vivo, mas o que é Procurando Nemo? - Indaga Luke que nunca havia visto a animação.

- Não sabe o que é Procurando Nemo?! - Exclama a ruivinha incrédula - Como vocês Islandeses se divertem?

- Deixe quieto, me conte como as baleias do filme fazem.

- Proooocuraaaandooo Neeeeemooo, ooooonde é que ele estaaaaaaaaaaa - Diz a garota imitando a peixinha Dory.

- Acho que já sei por que eu não vi esse filme.

- Por quê?

- Por que eu não gosto de comédia.

- Do que você gosta então?

- Filmes de artes marciais, tipo o Grande Mestre.

- Mestre Ip?

- O próprio, você gosta?

- Eu vi uma vez com Benji e não gostei nem um pouco, prefiro Como Eu Era Antes de Você

- Quem é Benji?

- Er... Um amigo - Mente a menina.

E enquanto conversavam o ciúme de Luna por seu irmão aumentava a cada segundo.

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No almoço Rebecca mal olha na cara de sua mãe, talvez ela achasse a comida mais saborosa se não soubesse que havia sido feita por Mirella.

- Como você está Becca? A mam* me disse que não estava muito bem - Pergunta Gael.

- Eu estou melhor, obrigada, Gael - Responde a princesa.

-Talvez se eu tocar um pouco você se sinta melhor - Sugere o garoto.

- Isso mesmo, toque um pouco para sua irmã- Pede Brígida.

-Não! -Responde a princesa - Quer dizer, estou com dor de cabeça.

- A melodia será tão suave que garanto que irá ajudar - Insiste o ruivo.

- Seja rápido então - Fala a de madeixas avermelhadas.

O garoto começa a tocar e cantar bem mal uma canção de ninar na língua nativa de Waindorff, rapidamente Rebecca se irrita e não consegue se segurar e lança uma colher cheia de batata suíça na cara de seu irmão.

- Por que você fez isso Becca? - Pergunta o garoto aos prantos após ter limpado o rosto.

-Por que você toca mal! - Responde Rebecca rispidamente - A mam também acha mas nunca diz!

- Rebecca! Peça desculpas a seu irmão, ou ele também não é digno disto?

Logo Rebecca cai em si da besteira que havia feito, tinha sido má com seu irmão mesmo ele não sendo culpado de sua raiva contra os plebeus.

- Sinto muito Gael, não foi minha intenção fazer isso com você - Ela diz constrangida.

- Tudo bem, a batata suíça da Mirella é boa mesmo - Diz o menino já sorridente - Nem me importei.

A menção ao nome da tal que havia começado seus problemas fez com que a fagulha de ódio no coração da princesa ficasse cada vez mais forte, porém rapidamente ela controlou-se, levantou, e abraçou seu irmão.

- Espero que isso não aconteça novamente Rebecca - Fala uma voz masculina que não era ouvida há algumas semanas no castelo.

-Darian? - Diz a rainha se levantando da mesa e correndo ao encontro no esposo - Você está bem?

- Eu estou, mas parece que vocês tiveram alguns problemas em minha ausência - Responde Darian.

- Foi somente o gênio forte de Becca, nada incontrolável- Fala Brígida.

- Isso mesmo athair* já me controlei - Diz Rebecca.

-Acho ótimo que já tenha se controlado, não quero colocá-la de castigo novamente - Fala o monarca.

- Certo athair, irei para o meu quarto, com licença -Responde a princesinha.

- Com licença também - Pede Gael - Vou ver com Mirella se ela tem cookies para a sobremesa.

- Não coma muitos, senão terá dor de barriga - Ralha a rainha.

- Sim, mam!

Assim que as crianças saem do salão de jantar, o rei diz:

- Tenho novidades sobre o futuro de Rebecca.

A saga de Gargawood: A princesa esmeraldaOnde histórias criam vida. Descubra agora