prologue

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here it is xx desculpe os erros. (repostei porque tive que corrigir um erro 👺👈🏻)

2  de Fevereiro de 2011

Em uma noite escura de Fevereiro quando o pequeno garoto andava em direção a casa do namorado, com lágrimas caindo de seus olhos e um pequeno envelope em mãos. Envelope no qual indicava o maior problema que já apareceu em seus 18 anos de vida.
A cada passo que o garoto dava, um soluço escapava de seus lábios. Ele não estava bem, afinal.

Lágrimas caíam cada vez mais de seus belos olhos azuis, ao tempo que andava em passos rápidos até a casa do homem que o chamava de namorado.
Olhando para o céu, o rapaz conseguiu ver estrelas brilhando acima de sua cabeça, mas, mesmo amando desde pequeno ver o brilho das estrelas que pareciam nunca morrer, isso não o acalmou.

Avistou então a pequena casa de cor clara, um bege, assim dizendo, onde vivia Tyler, seu namorado.
Ao se deparar com a moradia em frente aos seus olhos, outro soluço escapou de seus lábios, fazendo o garoto colocar a mão em cima da mesma, tentando se acalmar e abafar os pequenos espasmos que passavam por seu corpo.

Parando em frente ao local, esticou sua mãozinha trêmula até a campainha, apertando uma vez e logo voltando a cruzar os braços, nervoso.
Então a porta é aberta e uma mulher de cabelos loiros e olhos castanhos claros aparece, vestindo um robe de renda branca e com uma carranca no rosto. Carranca que logo some ao ver o querido genro à sua frente.

"Louis, querido. Me desculpe perguntar, mas o que está fazendo aqui? Está tarde." exclamou a mulher de aparência jovem.

O garoto suspirou e passou uma das mãos pelas bochechas e pálpebras, tentando limpar os resquícios de choro de minutos atrás.

"E-Eu preciso falar com o Tyler. Ele está?" pergunta, olhando paea baixo. Qualquer lugar menos nos olhos da sogra.

"Está sim. Entre, Lou." então abriu a porta, permitindo a entrada do de olhos azuis, que murmurou um 'licença' ao que entrava e a mulher fechava a porta.

Se virando para o menino, a mulher falou, doce:

"Fique à vontade, meu bem. Ele está em seu quarto. Pode subir." dito isso, a mulher sorriu para o rapaz e saiu em direção a cozinha.

A casa estava um silêncio absurdo. O menino então acreditou que estavam todo dormindo antes de ele chegar.

Subindo as escadas com pressa e ainda com o envelope em mãos, o garoto parou em frente à uma porta branca, com algumas placas de 'Por favor não entre' e 'não tem ninguém aqui'.

Louis riu fraco da infantilidade do namorado.

Logo o sorriso sumiu e deu lugar a uma expressão nervosa, ao que o garoto levava a mão esquerda fechada em punho até a porta e dava leves batidinhas.

Escutou um 'entra' baixinho e então abriu a porta, se deparando com o namorado sentado na cama com o notebook em seu colo.
Ao ver o namorado, Tyler sorriu e colocou o computador em cima da cama, se levantando e indo em direção ao garoto que fechava a porta do quarto.

"Hey, baby." exclamou o mais velho, enquanto se inclinava para dar um selinho nos lábios do menor.
Sem expressar nenhuma reação, Louis apenas sorriu fraco e se afastou do toque do maior, deixando um vinco aparecer no meio da testa do mesmo.

"O que foi, Lou?" exclamou, confuso.
"Eu pre-preciso conversar com você. É sério." falou o pequeno, com uma expressão séria.

O maior apenas sorriu de lado e colocou as mãos nos bolsos, endireitando a postura e olhando para o outro garoto. "Sou todo ouvidos."

O pequeno puxou uma respiração funda e então soltou tudo de uma vez.

"Eu venho passando mal há alguns dias então mamãe achou melhor que eu fosse ao hospital e, b-bem, eu fui e fiz alguns exames. Eu 'tava realmente achando que era só uma intoxicação mas, uh, eu me enganei completamente." nesse momento, lágrimas já se juntavam em seus olhos azuis. Olhou para o namorado vendo-o franzir o cenho mais ainda e então continuou, "Eu fiz esses exames e uh. Primeiro, você sempre diz que me ama, não é? E eu amo você de volta, sabe disso, sim?" o outro rapaz somente assentiu com a cabeça sem entender nada. O menino então suspirou e estendeu o envelope marrom em direção ao outro que pegou-o rapidamente, o abrindo ainda confuso. "Só espero que você, bem, eu... Não quero que você me odeie." uma lágrima desceu de seu rosto e ele tratou de limpá-la antes que o outro conseguisse ver. Enquanto isso, Tyler lia o papel branco em suas mãos, que continha o resultado dos exames feitos pelo menor. Franzindo o cenho ele lia atentamente. Louis então suspirou e soltou, rapidamente, "Então, eu, uh, estou grávido. De você. É. Vamos ter um bebê. Somos jovens, eu sei. Vamos entrar para a faculdade esse ano. Saiba que eu não planejei isso tudo. Me desculpa mesmo." então Tomlinson desatou a chorar enquanto o outro rapaz apenas olhava estático para o papel, depois soltando uma risada maldosa e sarcástica.

"Você deve estar de sacanagem com a minha cara. Isso é sério, Louis. Não se pode brincar com isso não." o maior disse, jogando o papel no chão e andando pelo quarto passando a mão pelos cabelos.

"Eu não estou brincando! Você me acha mesmo tão idiota assim? Eu nunca brincaria com isso!" o garoto gritava, gesticulando com os braços, nervoso. "Eu estou grávido. E é sério. Eu 'tô esperando um filho seu, você gostando ou não." gritou.

O outro grunhiu, se aproximando e pegando o menino pela gola da camiseta branca de mangas curtas que usava, o erguendo do chão alguns centímetros. "Você vai tirar esse filho se quiser continuar namorando comigo, Louis. Eu não tenho idade pra cuidar de criança alguma, eu quero um futuro pra mim. Que se foda você e essa criança. Tire ela se ainda quiser ser chamado de meu namorado. Eu ou a criança. Não vou ser pai de ninguém aos 19 anos." irritado, colocou o garoto choroso de volta ao chão com força bruta.

Louis passou as mãos pela blusa, desamassando-a e então limpou as lágrimas com a manga da camisa. "Então diga adeus ao que um dia já chamamos de namoro, seu merda. Eu não vou tirar meu filho. Ele não tem culpa alguma do merda que você é. Sinceramente, vai se foder. Não precisamos de você." gritou isso e saiu do quarto, batendo a porta.

Começou a andar em passos rápidos pelo corredor, descendo as escadas apoiando-se no corrimão enquanto descia-a rapidamente.
Ouvia os passos brutos do—agora ex—namorado e apressou os seus.

"Você não pode sair batendo porta na merda da minha casa, Louis." gritou nervoso e o de olhos azuis, já no andar de baixo, se virou e o ergueu o dedo do meio, voltando a andar rápido até a porta de saída.

"O que está acontecendo aqui?" a mãe de Tyler apareceu na cozinha, confusa e intrigada.

Louis sorriu sarcástico e se virou para a mulher, ainda com a mão direita na maçaneta da porta, pronto para abrí-la. Exclamou então, irônico e com os olhos marejados, "O seu filho, Claire, é um idiota do caralho que não consegue lidar com as próprias atitudes. A senhora deveria tê-lo dado umas palmadas quando menor. Garanto que não seria um babaca covarde igual agora. Boa noite para a senhora. Ah, e vai se foder, Tyler." dito isso, saiu da casa batendo a porta.

Se ele chorou durante todo o caminho para casa e chorou mais até dormir com a cabeça no colo de sua irmã de 12 anos, Charlotte, ninguém tem nada com isso.

gostaram? comentem!!
eu to repostando pq meio que vai ficar confuso a idade da menina se for em 2012, ok? vou explicar direito mais pra frente.

-ana xx

there's something about the way you love (makes me feel like i'm dreaming) Onde histórias criam vida. Descubra agora